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AD MOSSORÓ - ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE – MOSSORÓ

AS FESTAS JUNINAS SÃO ANTIBÍBLICAS

As festas juninas são um conjunto de celebrações aos santos Antônio, Pedro e João, tendo seu início no dia 12 e seu término no dia 29 de junho.

Fogueiras são acesas e muitas adivinhações são feitas, numa verdadeira invocação aos tais santos, como se eles tivessem algum poder para predizer o futuro, o qual só a Deus pertence.

Essas celebrações nos fazem recordar os cultos que os antigos prestavam a deusa “Juno”, segundo a mitologia romana. Os festejos a essa deusa eram denominados junônias, talvez esteja aí a origem das festas juninas, já que a religião do império romano incorporou as práticas pagãs ao cristianismo.

Mas, pensemos que as festas juninas tenham se originado dentro do cristianismo, mas com que fundamento bíblico? O santo casamenteiro, Antônio de Pádua, não é bíblico, faleceu ainda jovem e tempos depois foi canonizado pela igreja de Roma e nenhum exemplo de vida conjugal deixou, pois foi um celibatário irresistível.

Pedro é bíblico, era casado e foi uma das colunas da igreja em Jerusalém. Nunca aceitou oferendas, nem adoração, tão pouco culto a sua pessoa. Foi apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo e em suas epístolas nos exorta a que vivamos uma vida de santificação a Deus.

João, igualmente é bíblico, nasceu de uma forma milagrosa e desenvolveu seu ministério como profeta de Deus, alcançando um fim tão trágico, foi decapitado na prisão.

As festas juninas são folclóricas e religiosas, porém dentro de um contexto pagão e não bíblico, pois envolvem adivinhações, danças, comidas, bebidas, etc.

Porventura, não eram assim as festas pagãs na antiga Babilônia? Oxalá, os que celebram as festas juninas se lembrassem das recomendações de Pedro e João, o primeiro afirmou dizendo: E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos (At 4.12), o segundo também declarou: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

As festas juninas são impregnadas de superstições e um cristão atento não se deixa levar por esses pensamentos nocivos à fé cristã. Até mesmo as fogueiras são formadas diferente uma das outras; Santo Antônio: as lenhas são montadas em forma de quadrado; São Pedro: as lenhas são atreladas em formato triangular; São João: as lenhas são colocadas semelhantes a uma pirâmide.

Enfim, as festas juninas, a exemplo do carnaval, são regadas ao álcool, comidas, danças e muita luxúria, o que a Bíblia condena terminantemente e, o apóstolo Paulo nos adverte dizendo: E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Ts 5.23). O apóstolo Pedro também nos alerta com as seguintes palavras: mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento (I Pe 1.15).

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

ENQUANTO O SONHO NÃO É REALIZADO

Sim, enquanto o sonho não se concretiza, não se perca no pesadelo da incredulidade. Espere em Deus, conformando-se à sua vontade.

Enquanto você é pobre, viva a plenitude das provisões divinas. Basta um pouquinho de azeite, para o milagre acontecer.

Enquanto você é rico, não se esqueça da suficiência da manjedoura e o esplendor do Calvário. Sem Jesus, não há ouro que nos compre o céu.

Enquanto a alma gêmea não chega, não se entregue à solidão. Jesus está ao lado. Ele aliança os espíritos e une os corações mais distantes.

Enquanto você ora, conforme-se à vontade de Deus, e agradeça-o pela resposta. Esta virá na estação mais apropriada e do modo mais adequado.

Enquanto você é esquecido, lembre-se: o seu nome está escrito na palma da mão do Pai Celeste.

Enquanto você é ofendido, perdoe. O inimigo de hoje poderá ser o melhor amigo amanhã. Não se dê à vingança.

Enquanto você chora, aguarde o raiar da aurora. Com os primeiros raios do dia, virá a consolação.

Enquanto você lamenta a perda de um ente querido, pense: às vezes é preferível chorar a morte a chorar a sorte de alguém. Então, aguarde o momento do reencontro na casa do Pai.

Enquanto você está desempregado, prepare-se para um novo desafio: estude, descanse e retempere as forças. O novo desafio será muito mais interessante e recompensador.

Enquanto a resposta não vem, aprenda com as perguntas. Estas, às vezes, trazem mais luzes do que aquelas.

Enquanto você está em dúvida, alegre-se nesta certeza: a fé depende de algumas incertezas para solidificar-se.

FONTE: cpadnews.com.br

FICAR OU NAMORAR?

Ficar ou namorar? Eis a questão: O “ficar” é uma armadilha do Diabo… Não é de agora que os jovens usam o termo “ficar”. A expressão surgiu na década de 1980, entre os adolescentes de 13 a 17 anos, que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso.

Nos nossos dias há uma moda perigosa entre nossos jovens que é o “ficar”. Nada mais é do que distorcer o namoro cristão, ou seja, jovens (totalmente sem noção de namoro cristão) envolvidos em um relacionamento sem compromisso e passageiro puramente carnal.

Mas qual deve ser a postura de um jovem que quer agradar a Deus? Qual é o propósito do seu namoro? Para entendermos este questionamento devemos recorrer à Palavra de Deus (Sl 119.105; Jo 17.17) pois na Bíblia tem metas e propósitos que direcionam os jovens há terem procedimentos seguros para o seu aprendizado (Rm 15.4).

Para as pessoas que não servem a Deus ficar é natural, mas para os que estão Cristo não devem pensar desta forma (2Co 5.17 ; Rm 12.2) somos templos do Espírito Santo (1Co 6.18-19) e devemos glorificar ao Senhor em toda nossa maneira de viver (Mt 5.13-16). Por isso devemos buscar namorar e não ficar.

Na palavra NAMORO encontramos a palavra AMOR com certeza não deve ser iniciado se não houver este sentimento e um compromisso sério pensando em um futuro noivado e casamento.

É uma fase de preparação que serve para obter conhecimentos espirituais do amado desejado, já o noivado trata-se de um conhecimento social e somente. Apenas no casamento é que se dará o conhecimento físico.

Nossa juventude está passando uma fase de escolhas em todos os setores da sua vida, sendo que a mais importante é aceitar a Jesus como suficiente Salvador. A segunda não é menos importante: é a escolha do(a) companheiro(a) para passar o resto da vida.

Na Bíblia temos dois exemplos de jovem que fizeram suas escolhas e com isso aprendemos com suas experiências. Temos:

  1. a) Sansão e Dalila

Sansão escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe (Jz 13.5), cheio do Espírito Santo (Jz 14.6) usado pelo Senhor para livrar a Israel dos filisteus fez a escolha de sua companheira fora do povo de Deus (Jz 14.3,7). Neste caso, temos o famigerado julgo desigual (2Co 6.14) um serve ao Senhor, já outro o deus deste século (2 Co 4.4), um fala a Palavra de Deus, o outro palavras obscenas, um canta louvores, o outro músicas de duplo sentido (2Co 6.15).

Temos que ter cuidado porque o que plantamos certamente iremos colher (Gl 6.7) e em casos de julgo desigual, na maioria dos casos o crente acaba perdendo a sua comunhão com Deus (Jz 16.20) e pode não somente morrer espiritualmente, mas também fisicamente (Jz 16.30) fora da presença do Senhor.

  1. b) Isaque e Rebeca

Isaque, filho da promessa de Deus a Abraão (Gn 17.15-17,21), o qual seu pai quase sacrificou para mostrar sua fidelidade ao Senhor (Gn 22.1-16) seguia a orientação de seu pai (Gn 24.3-4) estava em oração (Gn 24.63) e adorava ao Senhor Deus. Isaque já estava com 40 anos, era submisso ao seu pai em nossos dias há jovens que estão entrando na adolescência e já não querem ouvir a seus pais, líderes, pastores, professores… E quanto à oração então não querem participar, mas Isaque é um exemplo de como proceder para alcançar as bênçãos do Senhor. Quando confiamos no Senhor o obedecemos (Pv 3.5-6), obedecemos também a nossos pais e pastores (Ex 20.12 ;Hb 13.17); estamos buscando o Reino de Deus com primazia, ele nos acrescenta as demais coisas (Mt 6.33) e assim Isaque foi abençoado pelo Senhor e encontrou a sua Rebeca (Gn 24.40, Pv 18.22, Pv 19.14).

Jovens, vale a pena confiar e esperar no Senhor, o Deus todo poderoso, e crer no seu poder, na sua capacidade e graça que está sobre vocês e dentro de vocês! Amém.

MOISÉS FERREIRA DA SILVA (presbítero e líder da Assembleia de Deus no Sítio Mariana – Caraúbas/RN)

HONESTIDADE NO CASAMENTO

Como beijo nos lábios, é a resposta com palavras retas (Pv 24.26)

Do ponto de vista cristão, o casamento é uma instituição divina, inaugurada por Deus logo após a criação do homem e da mulher. Une duas pessoas de sexos diferentes para viverem em companhia agradável uma da outra, até que a morte ou a infidelidade contumaz e irreversível de um ou de ambos os cônjuges os separe.

Apesar da origem divina, da beleza e da bênção do casamento, ele não é um relacionamento fácil. Casamento dá trabalho e precisamos trabalhar todos os dias o nosso relacionamento. As muitas separações e os muitos divórcios, bem como a tendência cada vez maior de uniões temporárias e informais, sem compromissos mútuos, o comprovam.

Por isso, deixando a mentira, fale cada um à verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros (Ef 4.25). O casamento como instituição divina não comunga com a mentira nem muito menos com a desonestidade.

Normalmente durante a cerimonia do casamento os votos de honestidade e fidelidade de ambos os cônjuges são reafirmados perante Deus e as testemunhas presentes: “Prometo-te ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-te e respeitando-te todos os dias da minha vida”. Quando deixamos de suprir as necessidades básicas inerentes aos casados, estamos sendo desonestos e negando a verdade que juramos nas celebrações do nosso casamento.

Honestidade no casamento é ser sincero e verdadeiro em todos os momentos da vida. A desonestidade e o engano podem destruir a estrutura familiar. Uma frase fingida às vezes pode parecer doce ao paladar, mas as palavras mentirosas acabam queimando no estômago como comida deteriorada até fazê-lo vomitar. Quando você tiver que tomar uma decisão entre falar a verdade ou mentir, compare cuidadosamente os benefícios da honestidade com as consequências do engano.

A mentira é uma arma do mau que nos priva do mais importante relacionamento que temos que é a nossa família. Para isso é preciso empreender esforços para que a mentira seja banida do relacionamento familiar.

Honestidade é falar aquilo que se pensa e fazer aquilo que se fala. Uma meia verdade é pior do que uma mentira. A mentira vai roendo o tecido familiar. É evidente que a verdade sempre triunfará. Nada é mais importante do que ser verdadeiro em todos os momentos da vida. Seja verdadeiro, fale a verdade, cante a verdade e experimente a grande liberdade patrocinada por Cristo na cruz. E conhecereis a verdade, e a verdade ti libertará (Jo 8.32). Viver a verdade implica em andar com honestidade. Viver uma vida honesta é uma das características de quem é verdadeiro. Se teus lábios são mentirosos, seu caminhar é falso. Se teus lábios amam a verdade eles serão beijados, ou seja, o respeito e a admiração das pessoas com quem você convive serão à força de tua vida, a mola propulsora do teu ânimo. A motivação de tua vida.

A honestidade nos relacionamentos precisa ser examinada para prover sabedoria e apoio para assegurar força e estabilidade. Ter firmeza positiva internamente cria um oásis de recursos espirituais, dando segurança para nos basearmos na nossa autoestima. A honestidade é tão nítida quanto um diamante sem falhas que jamais pode permanecer e todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverá empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Ef 4.25; Cl 3.9).

Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos, mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com frequência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para “serem apanhados”. O mentiroso pode frequentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam serem descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade.

A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade num casamento. Saiba que falar a verdade é e sempre será a melhor escolha a ser feita por mais difícil que seja. Fale a verdade sempre! Não se contamine com as mentiras do mundo e do diabo, viva e fale a verdade de Deus por todos os dias de sua vida e á todo o tempo. A honestidade deve ser uma característica importante das famílias cristãs. Por isso, marido e esposa devem se comunicar de forma honesta e franca. Se você quer ter um casamento saudável, então você tem que fazer o seu cônjuge confiar no que você diz e faz.

Deus te Abençoe…

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )

LIDERE ONDE ESTIVER: O PODER DA ATITUDE

Provérbios 24.10: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.”

Sem dúvida que suas atitudes diante da vida e em especial no desempenho do seu papel de líder determinarão sua altitude, largura e profundida em qualquer projeto. Se espera atitudes boas e coerentes de pessoas fundamentados na Palavra de Deus e que tem em Cristo seu modelo de líder servidor.

Existem diversas ações que são construídas pelas suas decisões diárias e que são agentes influenciadores do tipo de legado que você está deixando. As marcas do seu ministério estão ligadas ao que você está fazendo. Cada “tijolinho” vai aumentando as fileiras da construção de sua casa. Que tipo de postura você adota diante das adversidades, como você faz mediante das oposições, qual a sua relação com Deus, como você estabelece suas prioridades, você tem fé? É corajoso, disposto, dedicado? Perdoa ou guarda mágoas? Ama ou odeia? Crê no poder de Deus ou é cético?

Enfim, são questões como estas que nos ajudam a refletir no tipo de atitude que temos. Você é responsável pela vida que está levando. Sim, na hora que você escolhe todo dia o que irá fazer diante de cada situação, favorável ou não, você está assumindo uma atitude, isto trará um fruto e nisto consiste o poder de nossas atitudes.

Segundo o Dr. Daniel Goleman, nossos resultados vem/dependem: 10% das nossas habilidades, 20% dos nossos conhecimentos e 70% das nossas atitudes. Isto reforça o quanto o que fazemos reverbera em nosso futuro; pois a lei da semeadura e da colheita é implacável.

Martin Luther King Jr, disse uma vez: “Esperar que Deus faça tudo enquanto nós não fazemos nada, não é fé, e sim superstição” Deus é soberano e onipotente, sem dúvidas, Ele pode tudo; mas não devemos ficar confundidos, isto não nos isenta de nossas responsabilidades; nós temos que assumir atitudes nesta relação para com Ele.

Acredita, buscar, pedir, clamar, renunciar, esforçar, arrepender, ouvir, orar, são no mínimo ações aguardadas nesta relação com Deus. Assim, temos que ter atitude em tudo que fazemos nesta vida.

Isto posto, quero incentivar você na construção de boas atitudes que fomentarão bons resultados em sua liderança. Atitude é predisposição, é hábito de pensamento, é a forma como você encara a vida e a si mesmo.

Professor Hamilton Bueno destaca algumas reflexões sobre as atitudes que devemos adotar como líderes, a saber:
1 – Gerencie seus relacionamentos ou submeta-se à rejeição. Queridos saber se relacionar é fundamental. Ao contrário, estaremos condenados a gerir nossa própria solidão.
2 – Tenha poucos e bons objetivos ou siga a correnteza. Somos movidos por objetivos valiosos e significativos que concretizam nossos sonhos.
3 – Transforme o universo, ou seja, apenas mais um observador. Líder que é líder não se conforma com a mesmice: é um transgressor do convencional. É aquele que busca uma nova ordem das coisas. Nos cabe, assim, decidir pertencer ao grupo dos que fazem a diferença ou dos que preferem habitar a mediocridade, lugar comum para aqueles que se acomodam na zona de conforto.
4 – Seja dono das próprias emoções ou escravo da própria impulsividade. Quando você conhece suas próprias forças e limitações e, dentre elas, aquelas que causam comportamentos hostis ou agressivos quando você se sente contrariado e começa a construir relacionamentos mais produtivos e duradouros. Do contrário, ao fazer o que dá vontade você corre o risco de ofender os outros, se torna escravo da própria imaturidade, viver com remorso e arrependimento, afastar as pessoas e acumular desgastes e estresse.
5 – Aprenda a aprender ou embruteça na própria ignorância. Aprender é mais do que uma habilidade é uma atitude.
6 – Pessoas tóxicas contaminam tudo por onde passam. Fique longe delas.
7 – Compreenda para ser compreendido ou morra no ostracismo. Ligue-se nos interesses das pessoas, procure entendê-las e aceitá-las como são. Pergunte e ouça com atenção.
8 – Seja amigo da verdade e afaste-se dos que levam vantagem em tudo. Valores sadios como honestidade, honra, dignidade e respeito fazem bem para a alma.

Um grande abraço e até nosso próximo encontro. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)

DOIS OU TRÊS REUNIDOS

“por que, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” (Mt 18.20 – ARF)

Onde podemos encontrar Deus, essa é uma pergunta que nos inquieta, desde os tempos de criança. Os cristãos, com base nas declarações de Jesus, sabem que Deus é Espírito, por isso não pode ser encontrado fisicamente (Jo. 4.24).

Assim sendo, Ele não está limitado à dimensão espaço-tempo, como acontece com os seres humanos. Contudo, as pessoas não podem fugir da presença de Deus, o salmista reconheceu essa verdade em uma poesia, na qual pergunta: para onde fugirei da Tua presença? (Sl. 139.7-10).

Para Davi, o autor desse salmo, Deus poderia ser encontrado em todos os lugares, nada pode escapar da sua presença. Mas é preciso ter cuidado ao interpretar textos semelhantes a esse, para não confundir um Deus Onipresente, que está além da criação, com a própria criação. Equívocos desse tipo tem resultado em interpretações panteístas, ou seja, argumento de que deus é a natureza. Há até quem veja Deus em todos os lugares, e defende que Ele é o mar, a luz, ou outra entidade criada. Mas os cristãos, desde o princípio, argumentam, pela Bíblia, que Deus é Criador, não criação.

Por outro lado, reconhecemos que Deus pode habitar nos crentes, através do Espírito Santo, a partir do momento em que Cristo é recebido como Salvador. É nesse sentido que citamos o versículo de Mt. 18.20 “pois onde se acham dois ou três reunidos em meio nome, ai estou eu no meio deles” (ARC). Essa é uma promessa confortadora, podemos saber que quando nos reunimos na comunidade de fé, Jesus se encontra presente. Quando a igreja se reúne para adorar a Deus, a leitura da Palavra e a oração, temos a convicção de que Ele está conosco. Não apenas sobre nós, mas em nós até o fim dos séculos (Mt. 28.20).

Mas devemos atentar para uma especificidade em Mt. 18, é a de que Jesus não está falando a respeito da oração.

Nem mesmo sobre adoração, na verdade esse é um texto relacionado à disciplina eclesiástica. O propósito do Mestre, nessa passagem bíblica, é destacar as situações de conflitos na igreja. Devemos considerar que essa declaração é subsequente à parábola ovelha perdida, e logo depois segue a do credor incompassivo. Portanto, a expressão de Jesus tem a ver com perdão e restauração, principalmente para aqueles que se distanciaram de Deus.

No contexto da passagem, Jesus orienta para procurar o irmão ofensor, mostrando seu pecado, então se ganhou um irmão (Mt. 18.15). A mensagem do Senhor é clara: os pecados individuais não devem ser ignorados. Na maioria dos casos o confronto é necessário, a fim de restaurar as partes ofendidas. Essa doutrina é reforçada por Paulo em sua Epístola aos Gálatas: “irmão, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal om espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado” (Gl. 6.1 – ARA).

Em algumas situações é preciso que mais de uma pessoa seja envolvida na tentativa de recuperar o ofensor (Mt. 18.16). O pecado é algo sério na igreja, a desconsideração desse pode resultar em contaminação coletiva. Paulo se referiu a essa condição quando afirma: “não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (I Co. 5.6 – ARC). Ou seja, se o pecado não for confrontado, poderá destruir o relacionamento dos envolvidos, e comprometer a saúde espiritual da igreja em sua totalidade. Se houver ausência de arrependimento, talvez seja o caso de levar a situação à igreja, a fim de que essa se posicione a respeito da situação (Mt. 18.17).
É nesse contexto que interpretamos Mt. 18.20, destacando a preocupação da igreja com a restauração de um ofensor. A comunidade de fé deve ser conclamada, como exemplo de amor cristão, para conduzir o pecador a Cristo. Como o pródigo da parábola de Jesus que retornou ao lar, a igreja deve se alegrar com aqueles que se arrependem dos seus pecados (Lc. 15.11-22). Mas há casos em que há impenitência, fazendo com que a disciplina seja necessária, até mesmo para que o pecador tenha a oportunidade de aprender com seu erro, e possa arrepender-se da sua transgressão.
Nessa passagem Jesus está destacando que quando sua igreja se reúne, com vista à reconciliação de alguém que buscou arrependimento, Ele endossará as decisões tomadas pela assembleia. Com essa interpretação não questionamos a verdade bíblica de que Deus sempre está conosco. O Senhor Jesus destacou que está sempre conosco, sobretudo nos momentos em que estamos a sós com o Pai, em oração (Mt. 6.6). Mas isso nada tem a ver com Mt. 18.20, cujo contexto é o de disciplina, na comunidade dos santos, com vistas à restauração dos pecadores, para que esses desfrutem da comunhão, reservada aos que vivem sob o senhorio de Cristo.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

AMANTES DE SI MESMOS

De acordo com o apóstolo Paulo, “…nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos…” (2 Tm 3.1-2 – AS21). Neste versículo, a palavra grega traduzida por “amarão a si mesmos” é “philautos”, o qual se origina do adjetivo “philos”, que quer dizer “amigo” ou “amigável”, e do pronome “autos”, que significa “de si mesmo” ou “ele próprio”. Portanto, esse adjetivo grego “philautos”, que ocorre na Bíblia somente neste versículo, significa literalmente “amante de si mesmo”, podendo também ser traduzido corretamente para o português pela palavra “egoísta”.

O indivíduo egoísta é uma pessoa individualista, egocêntrica e egotista. Ele só pensa em si mesmo e nos seus próprios interesses, sem se preocupar com os interesses dos outros. O egocêntrico se considera o centro de todas as coisas, e quer que tudo gire em torno dos seus próprios interesses ou da sua própria pessoa. O egoísta tem amor exclusivo e excessivo a si mesmo, o que é diferente de autoestima. O sentimento equilibrado de autoestima ou amor próprio na medida certa é sadio e necessário a todos nós. Jesus ordenou: “…amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Mc 12.31).

O sábio Salomão alertou para o problema do individualismo, afirmando que “quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez” (Pv 18.1 – NVI). As Escrituras revelam muitos pecados de egoísmo praticados por lideranças religiosas, embora qualquer pessoa esteja sujeita a pecar por excesso de autoestima. O capítulo 34 do livro do profeta Ezequiel traz uma palavra dura contra os pastores infiéis de Israel, principalmente por causa do pecado de egoísmo cometido no exercício de suas funções. De acordo com o profeta, esses pastores apascentavam a si mesmos, ao invés de apascentarem as ovelhas de Israel (Ez 34.8,10). Eles pastoreavam sem pensar no bem-estar das ovelhas, mas pensando em seus próprios interesses materiais egoístas (Ez 34.2) e usando de rigor e dureza contra as ovelhas (Ez 34.4b).

Os falsos profetas, falsos mestres e falsos pastores que apascentam a si mesmos (Jd 1.12) não servem a Cristo e nem às ovelhas, mas a seu próprio ventre (Rm 16.18; Fp 3.19). Eles não apascentam o rebanho de Deus de forma espontânea e desinteressada, mas apascentam por torpe ganância (1 Pe 5.2). Esses obreiros são “…homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1 Tm 6.5 – ARA). Eles agem egoisticamente e sem escrúpulos (Jd 1.12a – AS21), chegando a adular os outros por interesse (Jd 1.16b – AS21).

Na Bíblia encontramos vários exemplos de pessoas egoístas, mas também de pessoas altruístas. Inclusive, são nas situações práticas do dia-a-dia que somos provados e revelamos até que ponto somos egoístas ou altruístas. Enquanto Ló procedeu de forma egoísta, Abraão revelou altruísmo e desprendimento (Gn 13.8-11). Na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), o sacerdote e o levita pensaram apenas em si mesmos e nos seus compromissos, enquanto o samaritano teve o altruísmo de renunciar os seus próprios interesses em prol de um interesse mais urgente e mais importante, que era salvar a vida daquele homem, ainda que fosse um desconhecido.

Por falar em egoísmo de algumas autoridades religiosas, não podemos esquecer de mencionar o flagrante egoísmo dos sacerdotes e anciãos de Israel. Cheio de remorso, Judas Iscariotes foi devolver as trinta moedas de prata a eles (Mt 27.3), dizendo: “Pequei, traindo sangue inocente…” (Mt 27.4a). Ao invés deles pensarem na situação de Judas, eles revelaram muito egoísmo ao responderam friamente: “…Que nos importa? Isso é problema teu” (Mt 27.4b – AS21).

O problema não é a pessoa amar a si mesma, mas amar somente ou excessivamente a si mesma, o que pode levar ao pecado de egolatria. Dentre as obras da carne praticadas por pessoas não salvas, destaca-se a “eritheia” (Gl 5.20). A melhor tradução para esta palavra grega é “ambição egoísta” (AS21 e NTLH) ou “egoísmo” (NVI), embora algumas versões da Bíblia em português traduzem “eritheia” por “peleja” (ARC) ou “discórdia” (ARA). Por outro lado, a amabilidade e a bondade são duas virtudes do fruto do Espírito que se contrapõem ao egoísmo (Gl 5.22). Portanto, ao invés de sermos egoístas ou amantes de si mesmos, Deus quer que sejamos altruístas, desprendidos, generosos e abnegados.

O principal antídoto contra o egoísmo é o amor, uma vez que este não busca os seus próprios interesses (1 Co 13.5). O amor de Deus, o qual foi derramado em nosso coração (Rm 5.5), capacita o cristão a negar a si mesmo (Lc 9.23), a amar o próximo como a si mesmo (Mc 12.31) e a dar a sua vida para servir ao próximo (1 Jo 3.16-18). Esse desprendimento abnegado também acontece quando o marido ama a sua esposa como ama o seu próprio corpo (Ef 5.28) e a sua própria pessoa (Ef 5.33). Outra ação preventiva contra o egoísmo é a prática da generosidade, como aconteceu com os crentes da Macedônia, que recolheram e enviaram ofertas para os crentes da igreja de Jerusalém (2 Co 8.1-15). Paulo disse que os crentes macedônios “…a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós…” (2 Co 8.5).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

VÓS SOIS O SAL DA TERRA…

Disse Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mt 5.13).

O sal comum como conhecemos é um produto imprescindível na alimentação, e seu uso é indispensável em qualquer cozinha. Nosso Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal deste país, devido à privilegiada situação geográfica em que se encontra. Daí a familiaridade que temos com a indústria salineira, especialmente aqui na região de Mossoró, onde estão localizadas diversas salinas. Jesus também conhecia profundamente este produto, ao ponto de fazer esta analogia entre o sal e o cristão.

Sabemos que entre as principais características do sal está a de preservar os alimentos, tempera-los e dar sabor. E é interessante que no item tempero tem que haver o equilíbrio; nem pouco e nem muito. O pouco provoca insatisfação e o demasiado ocasiona problemas de saúde. É necessário, portanto, que a alimentação seja “temperada”, a fim de permitir uma boa saúde aos que dela participam.

Os crentes, segundo a simbologia bíblica, são comparados ao sal e, por conseguinte, devem promover uma verdadeira obra de preservação e equilíbrio, dentro dos parâmetros da palavra de Deus, com a finalidade de evidenciar as boas obras e, com estas permitir que os seus semelhantes glorifiquem a Deus. O tempero por sua vez é de suma importância, pois ninguém de bom gosto tomaria uma alimentação insípida.

Assim sendo, o salvo, além de preservar, tem também o dever de atender as necessidades espirituais dos que o cercam, com uma mensagem temperada, que seja uma bênção e produza resultados positivos. “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6).

Como discípulos de Jesus, devemos ser necessariamente o bom sal. Este é indiscutivelmente o desejo do nosso Deus, que os seus filhos tenham todas as propriedades do bom sal.

O mundo encontra-se num deplorável estado de corrupção e agoniza como diz o apóstolo Paulo “Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.22).

O mundo está sofrendo as dores de parto!

O mundo está em convulsão. Por todo lado e em todos os continentes a crise está presente. Guerras e atentados terroristas. Perseguição religiosa e radicalismo. Fuga desesperada da guerra e multidões em busca de refúgio e abrigo. A violência presente nas grandes metrópoles e nos mais distantes rincões. O mundo está se contorcendo de dores. Está gemendo e sentindo as dores de parto. Essa crise só aumenta, porque as nações têm voltado suas costas para Deus. O mundo está em desespero, e não se deteriorou ainda mais porque a igreja está aqui, ainda não foi arrebatada. As qualidades da igreja estão preservando a humanidade. Enquanto os salvos estiverem sobre a terra, o mundo terá uma palavra de salvação. O Mundo precisa render-se a Jesus, o Príncipe da Paz. Não há luz para as nações fora do Evangelho de Cristo. Que as nações se prostrem para adorar a Jesus, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores!

Com esta certeza, amados irmãos em Cristo, permaneçamos em nossa posição cristã de preservação e equilíbrio. Sirvamos a Deus fielmente, pois a vinda de Jesus está às portas. Exerçamos, pois a nossa missão de preservar, equilibrar e pregar uma mensagem temperada, até que Ele venha. Maranata! Ora, vem Senhor Jesus (Ap.22.20).

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

MIGRAÇÃO DA NORDESTE EVANGÉLICA EM EVIDÊNCIA

“Então, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de Moisés. Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o Senhor ordenara se fizesse pela mão de Moisés, aquilo trouxeram os filhos de Israel por oferta voluntária ao Senhor”. (Êx 25.1,2; 35.20,29).

Há mais de duas décadas a nossa IEADERN, num ato de fé, coragem e ousadia, do seu pastor presidente João Gomes da Silva, adquiriu a Rádio Nordeste Evangélica para anunciar com poder a mensagem do evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Nesses vinte anos a Nordeste Evangélica vem cumprindo a sua missão de divulgar a Palavra de Deus e de ser uma emissora voltada para o crescimento moral, espiritual e social dos seus ouvintes através de uma programação diversificada e sadia que pode ser ouvida e compartilhada por toda a família.

É inegável a importância da Rádio Nordeste Evangélica para os ouvintes, evangélicos ou não, que se encontram enfermos, presos, aflitos e desesperados e que tem como única fonte de alívio, conforto e esperança a programação da nossa emissora das Boas Novas.

Passados vinte e um anos, assim como fez com o saudoso pastor João Gomes, Deus está nos chamando para conquistarmos a primeira Rádio a transmitir em Frequência Modulada (FM).

Por que esta mudança? Por decisão do Ministério das Comunicações do Governo Federal a frequência AM será extinta e precisamos migrar para a frequência FM para continuarmos com a nossa Missionária no Ar.

Isto significa dizer que teremos uma nova emissora de rádio e, esta mudança trará uma melhor qualidade no áudio e não perderemos em termos de alcance. No entanto, esta migração terá um alto custo financeiro.

Damos graças a Deus porque desde que foi lançada a “Campanha de Migração da Rádio Nordeste” lançamento ocorrido durante o Culto da Restauração no mês de fevereiro, o Templo Central, as Congregações na Capital e as Igrejas no interior do nosso Estado estão mobilizadas trabalhando em prol desta campanha.

Estão sendo realizados diversos eventos (almoços, jantares, cantinas, bazares, etc.) todos com o intuito de arrecadar dinheiro para custearmos este investimento.

Temos hoje na nossa Igreja uma geração que cresceu ouvindo a Emissora das Boas Novas. Portanto, queremos convocar a todos aqueles que receberam e se envolveram com a tarefa de comprar a Rádio AM, para buscarmos esta nova geração que terá a oportunidade de contemplar mais este milagre do Nosso Senhor Jesus Cristo que será o pagamento da outorga ao Governo Federal e a compra dos novos equipamentos, indispensáveis para o funcionamento da nova Rádio Nordeste Evangélica FM.

Estamos conscientes de que o Brasil não vive o seu melhor momento financeiro. A inflação aumenta, o desemprego bate à porta dos brasileiros, há uma instabilidade econômica que desanima qualquer projeto de expansão. Mas, nós que fazemos a Igreja do Senhor Jesus não podemos ficar parados, olhando para as crises econômicas.

Estamos crendo na bênção de Deus e na voluntariedade dos membros e congregados da nossa IEADERN, e, também, que iremos receber ofertas de membros de outras igrejas evangélicas, de irmãos que estão trabalhando fora do Brasil e ouvem com regularidade a Nordeste Evangélica, e, até mesmo, como ocorreu na primeira aquisição, de pessoas não evangélicas.

Oremos por este projeto. Trabalhemos em prol deste projeto. Contribuamos para este projeto.
Tenho certeza que mais uma vez o Senhor nos dará a vitória, e, em breve, estaremos com a nova Rádio FM Nordeste Evangélica.

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

PENSE COM A MENTE DE CRISTO

Ter a mente do Senhor é um aspecto central da fé cristã. O apóstolo Paulo expressou isso da seguinte forma: Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo (1Co 2.16). No original grego, a palavra mente (nous) significa o lugar da consciência reflexiva, compreendendo as faculdades de percepção e entendimento, e do sentimento, julgamento e determinação.

Ter a mente de Cristo, portanto, implica em pensar como Ele e aplicar as verdades bíblicas em tudo o que fazemos. Ter a mente de Cristo envolve refletir, compreender, sentir, julgar e decidir de acordo com a vontade de Deus.

Em síntese, pensar com a mente de Cristo envolve três aspectos básicos: Visão, reflexão e decisão nos moldes de Jesus. Todos esses componentes, juntos, formam uma cosmovisão adequada e biblicamente relevante.

Nesse texto dissertaremos acerca da visão. A visão é um dos cinco sentidos que formam o conjunto da percepção humana. A visão de Jesus envolve a observação crítica sobre a sociedade e as pessoas em geral. Ao chamar os seus primeiros discípulos, ele disse: “Vinde e vede” (Jo 1.38). Em outra oportunidade o Mestre alertou: “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33). Mas, muito além de aconselhar os seus discípulos sobre a importância da visão, o próprio Mestre colocava essa verdade em prática.

É interessante como a Bíblia enfatiza o olhar de Jesus em diversas oportunidades e situações (Mt 19.26; Mc 14.67; Mc 10.27; Jo 11.41; Jo 17.1), a revelar a sua preocupação em entender o seu próprio tempo e os fatores de influxo da sociedade da época. Ele era espiritual, mas não alienado; tinha uma percepção muito clara sobre o contexto cultural, religioso, econômico e político daquele momento.

As características marcantes da visão do Mestre nos fornecem condições suficientes para fundamentar uma perspectiva cristã sobre todas as coisas, afastando ao mesmo tempo o olhar míope e desvirtuado do mundo em que vivemos. Na medida em que observamos seus ensinamentos, o conteúdo de suas parábolas e a forma como vivia, entendemos o ponto de partida da cosmovisão cristã, consistente na forma adequada de se ler e compreender o mundo à nossa volta.

Mas, como Jesus enxergava? Os evangelhos deixam transparecer que Jesus via e compreendia toda a realidade a partir de três focos essenciais: Criação, Queda e Redenção. Além de formar a própria lente do Cristianismo esses três elementos ajudam a compreender e refutar as cosmovisões antiteístas e não cristãs, pois toda visão de mundo pode ser analisada pela maneira como responde a três perguntas básicas: De onde viemos e quem somos nós (criação)? O que deu errado com o mundo (queda)? E o que podemos fazer para consertar isso (redenção)?

Seja como for, o que nos importa é assimilar a abrangência da visão de Cristo com fundamento nessa tríade, sem desprezar nenhum de seus aspectos, pois como escreveu Timothy Keller: “Se você deixa de lado alguma destas três perspectivas, você tem uma visão distorcida da realidade”.

FONTE: cpadnews.com.br


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