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AD MOSSORÓ - ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE – MOSSORÓ

Perseverança

A perseverança é uma das doutrinas basilares das Escrituras, todos os cristãos são chamados a permanecerem firmes, a resistirem independentemente das circunstâncias. Após recebermos o evangelho, devemos prosseguir até o final. O verbo hupemeno em grego pode ser traduzido positivamente, com o sentido de resistir ou permanecer firme. A mensagem de Jesus nos inspira a seguir adiante, mesmo quando estivemos diante das tribulações, nas quais devemos ser pacientes (Mt. 24.13; Rm. 12.12).

O substantivo hupomene, derivado daquele verbo, se refere à perseverança frente às forças hostis. A esse respeito, Tiago nos lembra de que Jó demonstrou grande hupomene quando foi afligido por Satanás (Tg. 5.11). Mas é Jesus nosso maior exemplo de perseverança, pois mesmo diante da morte, não desistiu, padecendo na cruz (II Tm. 2.10). Ele mesmo desafiou seus discípulos a permanecerem na palavra, como característica daqueles que se identificam com ele (Jo. 8.31,32). Sem perseverança ninguém pode chegar à plenitude da salvação (Mt. 10.22).

A fim de continuarmos firmes, devemos manter os olhos fitos nas promessas de Deus (Cl. 1.23). Como no tempo em que foi escrita a Epístola aos Hebreus, muitos estão desistindo da caminhada, outros estão perdendo a fé (Hb. 2.1; 3.6; 6.11; 10.35-39). A perseverança dos santos é principalmente uma atuação do Espírito Santo. Através dEle, Jesus guarda os seus, a fim de que permaneçam na verdade (Jo. 6.38-40). De acordo com Paulo, a hupomene é gerada, através do Espírito Santo, na vida do crente em um trabalho conjunto (Rm. 8).

Ciente dessa atuação divina em nossas vidas, podemos ter a convicção que o Deus que começou a boa obra a levará adiante (Fp. 1.6). A hupomene que é construída em nós por Deus, através do Espírito, fundamenta em Sua Palavra, é um desafio e uma promessa. Por isso os crentes não podem fitar apenas suas conquistas do passado. Aqueles que apenas olham para trás não podem progredir na jornada. Devemos manter os olhos nAquele que é o Autor e Consumador da nossa fé (Hb. 12.2). Cada manhã é uma nova oportunidade para reafirmar nossa esperança nas promessas de Deus.

A confiança em Deus, a certeza de que temos um Consolador, o Paracleto Divino, é a segurança de que, se permanecermos fiéis até o fim, e receberemos a coroa da vida (Ap. 2.20). Enquanto esse dia não chega, devemos nos envolver na obra de Deus, sempre firmes e constantes, sabendo que nosso Senhor, nosso trabalho não será vão (I Co. 15.58). Nessa hupomene, deixamos para traz todo embaraço, e seguimos olhando para frente, em busca do prêmio da soberana vocação em Cristo (Fp. 3.14).

Portanto, amados irmãos, alicerçados na instrução paulina, não desfaleçamos, pois ainda que o homem exterior se corrompa, o interior se renova a cada dia (II Co. 4.16).

Ev. José Roberto A. Barbosa

O relacionamento entre o crente e o mundo

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” 1 Jo 5,16

Não ameis o mundo, no sentido original do verbo ameis, significa tanto parar de amar como não ter por hábito amar o mundo. Naturalmente o mundo aqui não significa o mundo da criação, o sistema e ordem encontrado na criação do mundo físico, nem significa a humanidade em geral, como em João 3.16. O mundo que não devemos amar são as ideias e práticas da humanidade pecadora e de espírito rebelde contra Deus. O que devemos rejeitar hoje é o sistema do mundo, um sistema organizado encabeçado por Satanás que deixa Deus de lado e está na realidade se opondo a Ele (João 12.31; 14.30; 16.11). O amor a esse mundo é o oposto ao amor a Deus: não existe meio termo, pois se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. E esse amor ao mundo consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as ideias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão . Por exemplo, Satanás usa profissionais para promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. Em alguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e “igrejas” mundanas, ou mornas. A cultura e civilização contemporânea é anti-Deus, e é por isso que nós, os filhos de Deus, não podemos amá-la. Muitos de nós vivemos no mundo de negócios, muitos temos mesmo que andar dentro de um ambiente social, mas não precisamos ser parte deles. Antes costumávamos obedecer ao sistema do mundo, viver nele, e apreciá-lo, mas agora somos filhos de Deus e vamos obedecê-lo. Isto significa crucificar o mundo, como Paulo disse: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14). Uma cruz o separava deste sistema mundial satânico, e ele se gloriava nessa cruz mediante a qual o mundo havia morrido para ele, e ele para o mundo.

O mundo está passando – vai chegar a um fim, assim como as trevas vão se dissipar mesmo a sua concupiscência. Mas aquele que persevera em fazer a vontade de Deus permanece eternamente: ele está fazendo aquilo que é permanente, tem estabilidade, e vai durar por toda a eternidade.

Pr. Francisco Vicente.

Fuja do mal e da sua aparência

O mal existe desde que o pecado entrou no mundo. Ele foi introduzido pelo Diabo e até hoje subsiste, sob muitas formas e, lamentavelmente os homens nem percebem a sua extensão e profundidade. A bíblia aconselha não só o envolvimento com o mal, mas a fuga da sua aparência, pois o homem não foi criado para o mal e sim, para o bem. Infelizmente a natureza humana é muito inclinada para o mal e, quando não se quer obedecer a Deus, o mal encontra oportunidade para atuar na vida de qualquer um ser humano desprovido da presença de Deus. Tenho dito reiteradas vezes que o homem sem Deus é capaz de praticar qualquer mal sem que ele perceba a sua gravidade. Há na Bíblia muitos exemplos de homens e mulheres que se autodestruíram por não fugirem do mal, ou seja, deliberadamente se deram ao pecado. Ora, Paulo com muita convicção afirma veementemente que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Então, entendemos perfeitamente que o mal destrói grandemente a vida, prejudica ou rouba fatalmente a felicidade. A Bíblia aconselha a fugir da aparência do pecado: “Fugi de toda a aparência do mal” (I Ts 5.22). Interessante, a recomendaçao não é só para fugir do mal, mas de toda a aparência do mal. Tomando o mal como o próprio diabo, a recomendação bíblia é que devemos resisti-lo firme na fé e ele fugirá de vós (Tg 4.7). Li há algum tempo atrás uma fábula bem interessante sobre o lobo e o cordeiro e quero repassar para sua reflexão, diz: “Estava um cordeiro bebendo água na parte inferior de um rio; chegou um lobo, e cravando nele torvos olhos, disse‐lhe com voz cheia de ameaça: “Quem te deu o atrevimento de turvar a água que pretendo beber?

‐ Senhor, respondeu humilde o cordeiro, repare que a agua desce para mim : assim não a posso turvar.

‐ Respondes, insolente! tornou o lobo arreganhando os dentes; já o ano passado falaste mal de mim.

‐ Como o faria, se não tenho seis meses então ainda não tinha nascido.

‐ Pois se não foste tu, foi o teu pai, teu irmão, algum dos teus e por ele pagarás. E atirando‐se ao cordeiro, o foi devorando”. A grande lição que podemos aprender do que acabamos de ler, é a fuga de tudo aquilo que destrói, arruína e mata. Infeliz foi Eva que não fugiu do mal e trouxe conseqüências tão desastrosas para a humanidade. Portanto, não queira estar perto do mal e fuja de toda a sua aparência.

Pr. Martim Alves


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