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AD MOSSORÓ - ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE – MOSSORÓ

Inversão de valores. De quem é a culpa?

Acreditamos que essa inversão de valores é fruto da capacidade que o ser humano tem de influenciar e também ser influenciado.

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”(Romanos 12:2)

Ouço muitas pessoas indignadas com a evolução da natureza humana, a cerca da inversão de valores. A culpa na maioria das vezes recai sobre a globalização e o processo evolutivo da tecnologia. Há aqueles que atribuem ao rádio, a tv, a internet e muitas vezes a universidade a responsabilidade por essa perda de valores. É triste saber que vivemos em uma sociedade, onde as pessoas não sabem exatamente o que é certo e o que é errado.
Então, de quem é a culpa? Acreditamos que essa inversão de valores é fruto da capacidade que o ser humano tem de influenciar e também ser influenciado. Sendo assim, podemos dizer que na mesma fonte está o veneno e também o antidoto.
No Capitulo 3 do livro de gênesis, não encontramos tv, internet, rádio e muito menos universidade. Mas percebe-se no início da criação a dificuldade do ser humano em fazer distinção do certo e do errado. Ao ler esse capítulo podemos perceber claramente, ambição, desobediência, mentira, sede de poder etc. Tudo isso graças a fragilidade do ser humano em se deixar influenciar. Naquela época a serpente influenciou Eva e Eva automaticamente influenciou Adão. De quem é a culpa Adão? De Eva. De quem é a culpa Eva? Da serpente. De quem é a culpa serpente?
Eva e Adão tinham opção, deixar-se influenciar pelas orientações de Deus, ou deixar-se influenciar pelas orientações da serpente. Adão, Eva e a serpente habitavam no mesmo lugar.
A serpente ainda se faz presente na nossa atualidade, cumprindo simplesmente o seu papel. Manipulando a humanidade. Cabe a nós preservarmos os nossos valores e passarmos adiante. A bíblia nos orienta: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6)
Como fazer isso? Difícil. Nós pais já não nos encontramos mais em casa para educarmos os nossos filhos, não temos tempo para passar para eles os nossos valores, aqueles que aprendemos. Sim, estamos ocupados demais trabalhando para conquistar uma vida melhor para a família. Espera? Não entendi. A estrutura financeira do lar é mais importante que a estrutura emocional e afetiva? Esses são os valores que nós pais temos? Então, não podemos reclamar dos nossos filhos quando estão sendo educados pela tv, net, rádio, escolas, universidades, colegas, ou seja pela serpente. Tem certeza que a culpa é mesmo da tecnologia? A tecnologia e nós habitamos no mesmo lugar, é correto culpá-la de exercer o seu papel? Esse tipo de atitude parece desculpa para não assumirmos a nossa responsabilidade no quesito negligência.
Não é tv ou internet que devem sair da nossa casa, nós é que devemos voltar para lá e cumprir o nosso papel de pais. Nós somos influenciadores, temos a obrigação de influenciar e preparar os nossos filhos para o mundo, para que em momento posterior não venham inverter valores.
A inversão de valores acontece dia a dia dentro do nosso lar, quando sem perceber, deixamos de olhar para os nossos, para observarmos as falhas e o desvio dos outros. Nossos filhos precisam ser ensinados diariamente o que é certo e o que é errado. Protegê-los do erro, não fará com que se tornem seres humanos melhores, apenas indiferentes à necessidade do outro.
Assim como Adão e Eva, ainda habitamos no mesmo mundo que a serpente, o que não podemos permitir é ser influenciados por ela. Está em nós o poder de influenciar e também de sermos influenciados. Você decide.

“Não procure ser um homem com êxito, e sim um homem com valores.”(Albert Einstein)

FONTE: portalfiel.com.br

6 passos para o novo nascimento

Nascer de novo é uma opção dada por Cristo, àqueles que querem recomeçar de maneira diferente

Nós seres humanos temos nossas próprias convicções, fundamentadas naquilo que vivenciamos e aprendemos no decorrer da nossa vida.

Quando temos uma opinião formada acerca de qualquer assunto, fica completamente difícil convencer-nos do contrário. O que fazer? Jesus nos orienta a nascer de novo. Porque nascer de novo? Nascer de novo é uma opção dada por Cristo, àqueles que querem recomeçar de maneira diferente. É o que podemos chamar de “segunda chance.” É abrir-se para uma nova visão, é estar disponível para conhecer e vivenciar tudo aquilo que Deus tem para nós. Conheça os 6 passos para o processo do novo nascimento.

1. Útero – Lugar de preparação: É o lugar onde sentimo-nos confortáveis e seguros, mas ao mesmo tempo estagnados. Por um dado momento sentimo-nos confortáveis, mas vamos crescendo e logo o espaço diminui. É um lugar temporário, lugar de preparação. E lá somos confrontados a tomarmos uma decisão: Ficamos ou saímos para viver um novo tempo. Não é uma decisão nada fácil, visto saber que enfrentaremos o desconhecido. E o desconhecido vem sempre acompanhado do MEDO.

2. Cordão umbilical – Romper com o passado: Quando optamos por dar-nos uma chance de viver o novo, precisamos cortar o cordão umbilical. O cordão umbilical é o elo entre o nosso passado e futuro. Saímos do conforto, mas temos um longo caminho à nossa frente e agora há em nós um misto sentimento de medo e esperança. É nos dada à oportunidade de construir uma nova história, para isso o elo precisa ser quebrado. Manter o cordão umbilical é viver o presente, focados no passado. Não haverá futuro, enquanto o nosso foco estiver no passado. Não importa quais situações foram vivenciadas, boas ou ruins elas já não existem mais e ainda que quiséssemos revivê-las, seria impossível. Passado é algo que existe apenas na nossa mente, quando olhamos para ele temos lembranças, quando olhamos para o futuro, esperança. É hora de cortar o cordão umbilical, romper com o passado e construir o nosso futuro.

3. Nascer de novo – Nova chance: Agora chegamos ao momento mais importante, o pós-cordão umbilical e já que aceitamos viver o novo, precisamos fazer isso da maneira correta. É o momento de nos colocarmos na condição de aprendizes. Se anteriormente seguimos caminhos os quais geraram arrependimento, e que não nos levaram a lugar algum, precisamos ficar atentos, para que de maneira imperceptível, não venhamos repetir velhos padrões que consequentemente nos fará chegar aos mesmos lugares.

4. Colo – Dependência total: Ao nascer de novo, nascemos bebê e todo bebê precisa de um adulto que lhe dê os devidos cuidados especiais. Essa é a fase mais difícil do novo nascimento, aprender a depender das outras pessoas. Se em momento anterior fomos soberbos, arrogantes e insuficientes, começamos a nossa nova vida descobrindo que durante toda a nossa trajetória de vida, precisaremos uns dos outros. A dependência ensina-nos a ser humildes. Quando aprendemos a ser humildes, a nossa visão muda, percebemos que nem todas as portas estavam trancadas, mas que simplesmente só enxergávamos as inacessíveis. Existiram portas abertas, pelas quais o nosso orgulho não permitiu que passássemos. Nascer de novo é começar de novo, se permitir depender de outras pessoas para nos ajudarem a passar pelas portas.Lembre-se: Ninguém nasce grande; o crescimento é um processo gradativo e natural do ser humano.

5. Alimentação – Crescer ou morrer: Um bebê recém-nascido necessita de leite, se porventura se alimentar de algo mais forte, pode vir a óbito, seu estômago não está pronto para ingerir qualquer coisa. Um adulto precisa de uma alimentação balanceada e forte. Se um adulto se alimentar somente de leite, também pode vir a óbito, o leite poderá causar-lhe uma desnutrição. A alimentação faz parte do processo gradativo de crescimento do ser humano, sendo assim, vá com calma, coloque os pés no chão; sonhar faz bem, mas sonho é um alimento que não sustenta adulto. O que mantém o adulto é um alimento chamado realidade. O sonho é a sobremesa, ou seja, o complemento da refeição é a parte mais gostosa, no entanto, não dá para sobreviver só com a sobremesa, o nome já diz tudo SOBREmesa.

6. Caminhar – Independência progressiva: Eprogressivamente vamos crescendo e aprendendo a ficar cada vez mais independentes. E como aprendemos? Observando, seguindo orientações dos mais experientes e exercitando. Imagine o processo de um bebê aprendendo a sentar, engatinhar, falar e caminhar. Será que um bebê consegue tudo isso sozinho? Claro que não. E podemos afirmar que não é um processo fácil, visto entender que muitas são as quedas. E sabe o que é mais difícil?Levantar e tentar novamente. Sabe qual é a vantagem de ser bebê? Tem sempre alguém do lado dizendo: Vá, levanta, você consegue. De outra forma, talvez nunca mais tentasse. Quando crescemos, não temos tanto privilégio, ao cairmos precisamos compreender que nem sempre encontraremos alguém para nos incentivar a prosseguir. E por conta disso, precisamos lembrar que não somos mais crianças e não podemos nos comportar como tal.

Nascer de novo dá-nos a oportunidade de aprender a crescer e a compreender todas as fases da nossa vida. É uma oportunidade dada a nós por Deus para recomeçarmos de maneira diferente e segura.

FONTE: portalfiel.com.br

ATENÇÃO FAMILÍAS: HÁ ESPERANÇA NA CRISE!

Segundo a psicologia crise é toda a situação de mudança a nível biológico, psicológico ou social, que exige da pessoa ou do grupo, um esforço suplementar para manter o equilíbrio ou estabilidade emocional.
A crise pode ser definida como uma fase de perda, ou uma fase de substituições rápidas, em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa. Torna-se, então, muito importante a atitude e comportamento da pessoa em face de momentos como este.
É fundamental a forma como os componentes da crise são vividos, elaborados e utilizados subjetivamente.
A evolução da crise pode ser benéfica ou maléfica, dependendo de fatores que podem ser tanto externos, como internos. Toda crise conduz necessariamente a um aumento da vulnerabilidade, mas nem toda crise é necessariamente um momento de risco. Pode, eventualmente, evoluir negativamente quando os recursos pessoais estão diminuídos e a intensidade do stress vivenciado pela pessoa ultrapassa a sua capacidade de adaptação e de reação.
Mas a crise é vista, de igual modo, como uma ocasião de crescimento. A evolução favorável de uma crise conduz a um crescimento, à criação de novos equilíbrios, ao reforço da pessoa e da sua capacidade de reação a situações menos agradáveis. Assim, a crise evolui no sentido da regressão, quando a pessoa não a consegue ultrapassar, ou no sentido do desenvolvimento, quando a crise é favoravelmente vivida.
Eu tenho me perguntado ultimamente e questionado acerca do lamento e das lamurias de alguns cristãos, que compartilham do momento em que não somente o nosso Brasil, mas o mundo todo vivencia a fácil frase de se pronunciar chamada “CRISE”.
Se fizermos uma retrospectiva Bíblica, veremos que o povo que mais passou por momentos de crises foram exatamente aqueles que dependiam da assistência e proteção de Deus. Vejamos o que o nosso amado Jesus ratificou em suas palavras: no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33).
Logo que mergulhamos nas profundezas do passado e chegamos à residência do primeiro casal Adão e Eva, nos deparamos com uma das maiores crises jamais vista em toda a terra. A crise da desobediência e do relacionamento com Deus havia desestruturado aquela família a ponto de os mesmo procurarem se esconder da presença de Deus.
Sofreram sansões e limitações da parte Deus. Tiveram que mudar de lugar, passaram a trabalhar com mais afinco, partilhando das consequências que legaram o mundo de então. Porém, em nenhum momento, a bíblia relata lamúrias e desespero naquela família, apesar de toda a “CRISE” eles não se afastaram da presença de Deus e foram vencedores. Toda a duração da vida de Adão foi de novecentos e trinta anos.
Ao chegarmos à cidade de Noé nos deparamos com a pior crise moral e social jamais vista no mundo de então: Relata o escritor bíblico que a terra estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra (Gn 6.11,12).
Noé tinha uma família maravilhosa; gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. Viviam coesos em torno dos princípios que regem a vontade de Deus. Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus. Foram cento e vinte anos de crise vivida, porém não se afastou em nenhum momento do centro da vontade de Deus, e mesmo com a crise construiu um grande navio onde foram salvos ele e toda a sua família daquele grande diluvio.
Sem falar em nossos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó que passaram momentos de “CRISES”. Moisés, o grande líder e libertador do povo de Deus no Egito, porque havia feito uma opção de vida, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que, por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
E porque não lembramos o grande Josué que em meio a uma crise de identidade nunca vista fez sua opção. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habita; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).
Ainda poderíamos mencionar o patriarca Jó que desfrutava de uma posição privilegiada e possuía uma família grande e abençoada. Ele era um homem bem sucedido. Realizado financeiramente, tinha uma vida moral correta e era elogiado pelo próprio Deus.
Ele enfrentou um momento de crise nunca vista em seus dias. Todas as áreas vitais da sua vida foram atingidas, como suas finanças, filhos, saúde, casamento e amizades. Diz a historia que Jó preferiu glorificar o nome do Senhor, em vez de ficar reclamando da vida e amaldiçoando tudo.
Jó não se intimidou e nem se perdeu diante da crise, ele depositou toda a sua esperança no Deus em quem ele confiava e então proclamou: Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra (Jó 19.25). Poderíamos citar outros como Daniel na cova dos leões. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha de fogo.
Fica claro, então, que no mundo sempre existiu crise e enquanto durar a humanidade haverá oportunidade de recebermos em nossas casas as indesejáveis visitas dos mais diversos tipos de crises. O cristão precisa entender que mesmo ele estando dentro da crise ele não deve ser absorvido pela crise.
O peixe que habita o mar não absorve o sal contido nas aguas salgadas onde ele mergulha. Como os companheiros de Daniel que foram jogados dentro da fornalha, e o fogo não os atingiu, assim deve ser com cristão que depende de Deus; independente do tipo de crise vivenciada ele tem certeza que o Senhor Jesus permanece juntamente com ele no barco da vida. É como profetiza o escritor do salmo 91.7: “Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido”.
O mesmo Deus que criou a família e estabeleceu princípios permanentes para a sua felicidade, pode intervir na sua vida, no seu casamento e na sua família, restaurando-a e tirando-a do fundo do poço.
Deus pode transformar os vales áridos do seu casamento em mananciais transbordantes de alegria e felicidade: Valorize a sua família. Não desista dela. Ore por ela. Coloque-a no altar de Deus, pois ainda há esperança!

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )

Sacrifício

A prática do sacrifício sempre foi um tema fundamental, tanto na cosmovisão judaica quanto cristã. A palavra hebraica para sacrifício é zabah, cuja primeira ocorrência se encontra em Gn. 31.54, na qual Jacó oferece um sacrifício a Deus, e compartilha uma refeição com Labão, antes de partir. Essa é a mesma palavra usada por Moisés, quando pediu a Faraó que o povo de Israel fosse para o deserto, para zabah – sacrificar – ao Senhor (Ex. 5.3). Essa palavra também foi utilizada pelo salmista, ao convidar todo o povo a sacrificar oferendas de gratidão a Deus (Sl. 50.14).
Mas zabah não é a única palavra usada no Antigo Testamento para sacrifício. Na verdade, a mais utilizada é zebah, que se referia aos vários tipos de sacrifícios no sistema religioso hebreu. Ela era usada para o sacrifício de um cordeiro por ocasião da saída do povo do Egito (Ex. 12.27). Na Lei Mosaica, através dos sacrifícios, cordeiros era imolados, em adoração a Yahweh (Ex. 24.5), por ocasião da Páscoa (Ex. 34.25), anualmente (I Sm. 1.21), e em gratidão (Lv. 22.29). O sangue de um cordeiro costumava ser derramado, como parte do sacrifício de expiação, pelos pecados do povo.
Contudo, não apenas os sacrifícios eram agradáveis ao Senhor, Samuel lembrou a Saul que era mais apropriado obedecer do que oferecer zebah (I Sm. 15.22). Davi também reconheceu que Deus não se comprazia simplesmente nos sacrifícios, mas principalmente no coração quebrantado e contrito (Sl. 51.15,17). Essa é a mensagem dos profetas da Antiga Aliança, o próprio Deus adverte Seu povo, por meio de Oseias, que deseja misericórdia, e não zebah (Os. 6.4). Por meio do profeta Miqueias, Yahweh esclarece que Sua vontade não é o sacrifício de animais, mas que os seres humanos “pratiquem a justiça, ame a fidelidade e que ande humildemente diante de Deus” (Mq. 6.6-8).
No Novo Testamento, o verbo sacrifício é thuo, que vem da raiz de tuõ, que significa “sacrificar” uma oferta queimada. Assim thuo significa “oferecer um sacrifício ritual” ou cerimonialmente “matar um animal em sacrifício” a um deus (At. 13.13,18; I Co. 10.20). Esse verbo também era usado para se referir aos sacrifícios da Páscoa, no qual um cordeiro era imolado (Mc. 14.12; Lc. 22.7), e posteriormente, ao sacrifício de Jesus, nosso Cordeiro Pascoal (I Co. 5.7). Um anjo-mensageiro faz uso desse verbo, ao ordenar a Pedro que matasse e comesse os animais vistos na visão, que foram identificados como impuros pelo discípulo de Cristo (At. 10.13).
O substantivo grego thusia se refere no texto neotestamentário a qualquer sacrifício como oferta, a qualquer deus (Hb. 10.8). Mas esse termo é usado especificamente pelos escritores para fazer alusão aos sacrifícios oferecidos no templo judaico (Lc. 2.24; Hb. 5.1). Esses sacrifícios apontavam para Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29). Ele o sacrifício Único e Perfeito (Ef. 5.2; Hb. 9.26; 10.12), por meio do qual os seres humanos podem se aproximar de Deus. O thusia de Jesus torna desnecessário o sacrifício de animais, considerando que esse foi suficiente para alcançar a todos àqueles que por meio dele se achegam ao Pai.
A vinda de Jesus a terra modificou todo o sistema de sacrifício judaico, considerando que Ele é descrito como o Cordeiro Pascoal (I Co. 5.7) e a oferta satisfatória para o pecado da humanidade(Rm. 8.3). Isso faz alusão direta ao Servo Sofredor de Is. 53, e ao Messias de Daniel, no capítulo 9. A palavra expiação, e propiciação, demonstram que o zebah/thusia de Jesus foi aceito por Deus. Por isso o autor da Epístola aos Hebreus descreve Jesus como nosso sacrifício pelo pecado (Hb. 2.9) e o cumprimento cabal dos sacrifícios da aliança (Hb. 9.10), com base nas especificações de Ex. 24. A celebração da Ceia trata-se, portanto, de um memorial, em relação ao sacrifício de Jesus (I Co. 11.23-26).
Por causa desse thusia, os cristãos podem agora oferecer sacrifício de louvor (Hb. 13.15), fazendo boas obras (Hb. 13.16). A oferta entregue em favor daqueles que se entregam à causa do evangelho, especialmente na obra missionária, é um thusia (Fp. 4.18). O sentido de sacrifício no Novo Testamento é bem mais amplo que no Antigo Testamento. Isso porque a vida do cristão, em sua inteireza, é um thusia espiritual (I Pe. 2.5; Rm. 12.1). E nesse sentido que Paulo assume ser um thusia, em prol dos filipenses (Fp. 2.17). Por isso a vida do cristão, em todo tempo, e até o momento de partir da terra, é um zebah/thusia, que sobe como cheiro suave às narinas de Deus. A vida do cristão, nesse contexto, é um sacrifício contínuo, uma oferta agradável a Deus, com vistas à maturidade da Igreja.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

Paz

A paz é a segunda faceta do fruto do Espírito (Gl 5.22). Neste versículo, a palavra “paz” é a tradução do vocábulo grego “eirēnē”, o qual ocorre em cada um dos livros do Novo Testamento Grego (exceto em 1 João), no total de 85 ocorrências. A palavra “eirēnē” também foi empregada na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica “shalom”, a qual ocorre 208 vezes no Antigo Testamento Hebraico e em quase todos os seus 39 livros. Como se vê, a Bíblia fala muito de paz.
Para o povo hebreu, “shalom” não é uma paz que significa apenas ausência de guerras, inimizades e brigas, mas uma paz que também inclui sossego, tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual. No Novo Testamento, a palavra “eirēnē” é usada com o mesmo sentido de “shalom”, com uma ênfase muito grande ao estado em que a pessoa se encontra livre de ansiedade e perturbação interior. É uma paz que se traduz em harmonia, tranquilidade, quietude e sossego. Esta é a paz como um dos aspectos do fruto do Espírito (Gl 5.22).
Quando um judeu cumprimenta outra pessoa usando a palavra “shalom” (Gn 43.23; Jz 6.23; 19.20; 1 Cr 12.18; Dn 10.19), ele está desejando a essa pessoa todo tipo de bem e a plenitude das bênçãos divinas. Quando Jesus enviou os doze apóstolos para pregar nas cidades e aldeias, disse: “E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; e, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz” (Mt 10.12-13). Após resssucitar, Jesus apareceu várias vezes aos seus discípulos e saudou eles assim: “Paz seja convosco!” (Jo 20.19,21,26). Nas Epístolas, seus escritores também costumavam saudar seus destinatários com as seguintes expressões: “Paz seja com os irmãos” (Ef 6.23), “Paz seja com todos vós” (1 Pe 5.14), “Paz seja contigo” (3 Jo 1.15).
A saudação “graça e paz” era muito utilizada logo no início dos livros escritos por Paulo (Rm 1.7; 1 Co 1.3; 2 Co 1.2; Gl 1.3; Ef 1.2; Fp 1.2; Cl 1.2; 1 Ts 1.1; 2 Ts 1.2), Pedro (1 Pe 1.2; 2 Pe 1.2) e João (Ap 1.4), para cumprimentar seus leitores. Nas Epístolas Pastorais, Paulo usou a saudação “graça, misericórdia e paz” (1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2; Tt 1.4).
A paz como uma faceta do fruto do Espírito é muito mais do que uma situação onde os problemas cessaram temporariamente, mas um estado ou condição em que o homem tem paz como consequência de um relacionamento perfeito com Deus, consigo mesmo e com as outras pessoas.
A Bíblia afirma que o nosso Deus é o “Deus de Paz” (Rm 15.33; 16.20; 2 Co 13.11; Fp 4.9; 1 Ts 5.23; Hb 13.20) e fala também sobre a “paz de Deus” (Rm 1.7; Fp 4.7; Cl 3.15). Jesus é a nossa paz (Ef 2.14) e é o Príncipe da Paz (Is 9.6) que nos concede paz (Jo 16.33; At 10.36). Longe de Deus, o homem é inimigo de Deus (Rm 5.10; Cl 1.21; Tg 4.4). Porém, quando a pessoa aceita a Jesus ela se reconcilia com Deus e passa a desfrutar de paz com Deus (Rm 5.1; Cl 1.20).
Jesus prometeu a paz como fruto do Espírito quando disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). Para nós que vivemos nesse mundo de aflições, Jesus afirma: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Essa paz vem não somente da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo (Rm 1.7), mas também da parte do Espírito Santo (Rm 14.17), à medida que levamos uma vida inclinada para as coisas do Espírito (Rm 8.6).
Aos Colossenses, Paulo afirma que os cristãos foram chamados para a paz de Deus, a qual deve dominar nossos corações (Cl 3.15). Ele também afirmou aos Filipenses que a paz de Deus excede todo o entendimento e guarda nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus (Fp 4.7).
O cristão verdadeiro vive em um contexto de paz (Rm 14.17), pois desfruta da paz com Deus (Rm 5.1) e da paz que vem de Deus (Rm 15.13), e isso se reflete na nossa paz com as outras pessoas. Jesus recomendou: “…Tende sal em vós mesmos e preservai a paz uns com os outros” (Mc 9.50 – AS21). Paulo disse a Timóteo que ele deveria seguir “…a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2 Tm 2.22). Aos Romanos, ele também recomendou: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Outro imperativo para buscar e promover a paz está escrito em Hb 12.14: “Segui a paz com todos…”.
O cristão deve não apenas desejar a paz, mas também apresentar um comportamento pacifista. Jesus afirmou que “bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). Portanto, “aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a” (1 Pe 3.11).

Ev. Fábio Henrique (1º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD e do CETADEM).

FÉ EM MEIO ÀS TRIBULAÇÕES

Por que nossas atitudes de confiança e tranquilidade diante das adversidades transformam-se em atitudes de insegurança?
Ao meditar no texto de Marcos 4.35-41 nos deparamos com um episódio em que, perto do fim do dia, Jesus convidou seus discípulos a navegarem até a outra margem do Mar da Galileia. O Mestre convidou seus discípulos a saírem de uma margem do mar e ir para o outro lado como se fosse um teste prático de fé.
Jesus juntamente com seus discípulos vinha de uma jornada de muitas curas, muitos milagres, portanto dormiu durante a viagem.
Enquanto Jesus dormia, os discípulos se mostravam confiantes visto que estavam sob a companhia do Mestre. Aquele que sempre realizou muitos prodígios e milagres. O que temeriam?
De repente uma grande tempestade os alcançou. Ou seja, houve uma mudança de situação: Antes, a bonança cercava de tranquilidade aquele barco e agora, a tempestade tenta levá-lo a deriva.
Naquele instante, os discípulos mudaram os sentimentos também. Tornaram-se temerosos mesmo sabendo que o Mestre (dormindo) estava com eles. Eles perguntaram: Mestre, não se te importa que pereçamos? (v 38).
Ficaram muito temerosos e pensaram que Jesus não estava preocupado com eles e com a situação em que se encontravam (com o barco quase à deriva). Percebam que rapidamente os sentimentos de confiança daqueles discípulos se tornaram em ‘atitudes de desconfiança e desespero’. Refiro-me a atitudes de desconfiança porque eles foram acordar o Mestre para resolver aquela situação não sabendo que eles mesmos poderiam ordenar, pela fé, que os ventos e mar lhes obedeceriam (Mc 4.40).
Somos como uma embarcação sobre as águas do mar da vida podendo ser levada pelos mais diversos tipos de vento. Às vezes as águas estão calmas, e o sol brilha alegrando os nossos dias, mas de repente, o tempo pode mudar trazendo as tempestades, as dificuldades e assim como os discípulos, ficamos sobressaltados e temerosos chegando a pensar que Jesus não se importa conosco tão pouco com a situação em que nos encontramos.
Como Jesus estava com os discípulos no barco certamente pensaram que não haveria tempestade. Jesus no início dessa passagem convida os discípulos a passarem para o outro lado, ou seja, Ele não falou de uma viagem tranquila, sem tempestade ou ventos fortes, mas uma chegada certa: “Passemos para o outro lado”.
Diante das tempestades devemos pensar que se Deus está em nossa embarcação o nosso barco não irá afundar. Temos que crer e ter fé que a tempestade vai se acalmar e nosso barco navegará tranquilamente até chegar do outro lado.
Se a tempestade assola a tua vida saibas que ela não vai durar a vida toda. Lembre-se da extraordinária presença de Jesus na sua vida.
Se acaso fraquejares assim como os discípulos, lembre-se de Jesus, Ele mesmo fará o mar e os ventos se acalmarem.
Embora o vento soprasse tão forte e as ondas subissem por cima do barco e começasse a enchê-lo d’água a tempestade não os fizeram naufragar. Então as tribulações e dificuldades não vêm para nos destruir e sim para nos ensinar e fortalecer a nossa fé.
Mas os nossos sentimentos em meio às adversidades mudam e queremos, muitas vezes, que Jesus esteja à disposição quando elas chegarem para evitar que a nossa embarcação balance sobre o mar revolto da vida.
Entretanto, só o nosso Pai sabe se é o momento certo da mudança acontecer e do mar revolto se acalmar. Uma coisa é certa: Chegaremos do outro lado. Na vida teremos muitas surpresas desagradáveis (Jo 16.33), desafios, lutas, mas a Palavra de Deus nos ensina a enfrentar tudo isso por meio da fé.
Lembre-se que se Jesus estiver no seu barco, certamente chegará seguro do outro lado.

FONTE: portalfiel.com.br

498 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele (no evangelho) se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”. (Rm 1.16,17).

Na visão de Lutero a “Justificação pela Fé” ocorre quando Deus nos imputa a justiça de Cristo. Esta justiça age como um guarda-sol contra o calor da ira divina. A justificação é, antes de tudo, o decreto de absolvição que Deus pronuncia sobre nós, declarando-nos justificados, a despeito de nossa pecaminosidade. A justificação não é a resposta de Deus à nossa justiça, mas a amorosa e perdoadora declaração de Deus de que nós, a despeito do nosso pecado, somos agora absolvidos – quer dizer, somos declarados justos.
A causa direta da eclosão da reforma na Alemanha foi o escandaloso abuso da venda de indulgências.
Em 1517, enquanto Martinho Lutero estava lecionando teologia na Universidade de Wittenberg, apareceu numa localidade próxima um frade dominicano, chamado João Tetzel, enviado pelo arcebispo de Mogúncia, para vender as indulgências emitidas pelo Papa em Roma.
As indulgências eram adquiridas em troca de dinheiro e eram apresentadas como sendo favores divinos, concedidos aos homens mediante os méritos do Papa, como seja: o poder de perdoar pecados.
“Tão logo a moeda no cofre ressoa, a alma sai do purgatório.” Essa era a curta “cantilena” da propaganda de João Tetzel.
Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero afixou, na porta da catedral de Wittenberg, que também servia como quadro de avisos da comunidade, 95 teses, escritas em latim, em que protestava contra o escandaloso e nefando comércio das indulgências. Suas objeções à venda das indulgências eram pastorais e teológicas: as indulgências criavam um falso senso de segurança, e, portanto, são destrutivas do verdadeiro cristianismo, o qual proclama a cruz de Cristo.
Nas Teses, Lutero atacou a venda de indulgências porque elas: (1) diminuíam a dádiva graciosa da salvação; (2) não evocavam a verdadeira contrição interior ou o arrependimento; (3) não produziam a virtude cristã de amor que era o verdadeiro arrependimento vivido exteriormente; e (4) eram, no final das contas, o oposto das virtudes cristãs de misericórdia e compaixão.
As indulgências, porém, eram apenas a ponta do iceberg. Lutero teve a coragem de enfrentar o poderio humano da igreja católica e se manifestou contra toda a corrupção que reinava no seio da igreja. Suas teses pressionava o clero para que uma nova compreensão da autoridade do papa e das Escrituras fosse adotada.
O perdão divino certamente não poderia ser comprado e vendido, dizia Lutero, uma vez que Deus o oferece gratuitamente. Afinal, “o justo viverá da fé”.
Como igreja de Jesus tivemos os fundamentos lançados no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Como instituição, somos frutos da Reforma Protestante que buscou combater as heresias implantadas pela igreja romana ao longo da idade média, e procurou restabelecer os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus.
O Espírito Santo de Deus usou os puritanos, os pietistas, os metodistas, o movimento de santidade até chegar no avivamento pentecostal da Rua Azuza, que deu origem a nossa Assembléia de Deus.
Martinho Lutero, nascido em 1483, morreu aos 63 anos e não viu tudo o que sua influência trouxe. Porém, os “Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia e Sola Fide”, tornaram-se praticamente o cartão de apresentação das igrejas protestantes.
Estes princípios da Reforma Protestante devem servir de estímulo para todos nós mantermos acesa a chama do Espírito Santo através da evangelização, das missões, e da manifestação dos dons espirituais.
Esse liame espiritual que temos com a Reforma deve nos motivar a cultivar uma VIDA ABUNDANTE sabendo que somos justificados pela fé.

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

TENDE BOM ÂNIMO!

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (Jo 16.33)

As aflições da vida são inevitáveis. O termo grego para “aflição” éthlípsis, que pode significar angústia, pressão, sobrecarga, problema, tribulação, dificuldade, calamidade.
Literalmente aponta para a condição de alguém que se sente comprimido por uma carga pesada de adversidades e males.
As aflições da vida promovem desconforto emocional, mas são necessárias para o nosso crescimento como pessoas e filhos de Deus.
As aflições modelam o nosso caráter, aperfeiçoam nosso ministério, nos aproximam mais do Senhor, aguçam e refinam a nossa percepção da existência, da vida e do próximo, produz a paciência.
As aflições produzem dor, lágrimas e desespero. O apóstolo Paulo chegou a afirmar que em algumas situações o sofrimento por ele vivenciado estava num nível acima do humanamente suportável (2 Co 1.8).
No mesmo contexto, ele afirma que tais circunstâncias colaboraram para que não confiasse em si mesmo, e dependesse totalmente de Deus, que é capaz de ressuscitar mortos e prover grandes livramentos (2 Co 1.9-10).
As aflições da vida são suportáveis, na medida em que buscamos e recebemos o consolo do Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação (1 Co 1.3-4).
A consolação que recebemos nos habilita a consolar os que também passam por tribulações.
O Senhor Jesus não deseja que as aflições nos imobilizem, nos fazendo desistir de viver e de servi-lo.
É possível e necessário superar o desânimo que as aflições produzem. Para isso Ele nos motiva com o seu exemplo e com as suas palavras de encorajamento: “mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Sim, Ele também sofreu, chorou e angustiou-se, mas superou e venceu todas as coisas.
É nele que podemos ter a paz que excede todo o nosso entendimento, que guarda nossos corações e sentimentos (Fl 4.6-7), e é sobre ele que somos convidados a lançar toda a nossa ansiedade (1 Pe 5.7).
Tenhamos bom ânimo, Ele venceu!

FONTE: altairgermano.net

FIDELIDADE NECESSÁRIA

“Não abandones a lealdade e a fidelidade…” (Pv 3.3a)

Jesus dando continuação a seus ensinamentos falou a respeito da fundamentação de dois alicerces, usou para isso uma parábola sobre construção de casa, usando dois tipos de solo.

Uma casa foi construída sobre a areia e não resistiu, a outra sobre a rocha, a essa veio os vendavais mais não a destruiu porque estava bem firmada.
Quando casamos, temos como objetivo a construção de uma família para a vida inteira. E para esta construção que vem comprometida a partir de um verdadeiro amor entre os cônjuges, é que surge a necessidade da colocação de colunas mestras que dê real sustentação e segurança nesse fantástico projeto de vida, que é a construção de uma família.
Quando essa construção começa a partir do projeto assinado por Deus, baseado em suas instruções, com certeza você será considerado sábio e saberá escolher as colunas que sustentarão sua construção (Mt 7.24).
Entre as demais colunas mestras que sustentarão essa construção, a FIDELIDADE exerce uma importância singular. Por ser uma coluna oculta, que carrega toda uma estrutura, tem suas leis de segurança próprias, e estas leis devem estar inseridas no coração do cônjuge. Em Provérbio 3.3 nos diz: “Não abandones a lealdade e a FIDELIDADE; guarde-as sempre bem gravada no coração”. Se você fizer isso, agradará tanto a Deus como aos seres humanos.
Daí tiramos a conclusão que a FIDELIDADE é exigente, e esta exigência vem do amor, porque amar tem sua exigência.
Para grandes realizações a exigência é um item que não pode deixar de existir. Basta olharmos o esforço desprendido por um atleta olímpico, que investe todo seu potencial com o objetivo de conseguir uma medalha de ouro.
E será que não vale a pena investir todo esforço para satisfazer a exigência de FIDELIDADE que a vida conjugal precisa? Levando em conta que essa exigência pela FIDELIDADE compromete não só os cônjuges, mas os filhos que dependem desse amor comprometido.
Muitos pensam que a FIDELIDADE é algo que venha trazer transtornos quanto a sua visão de liberdade. Mas ao contrario a FIDELIDADE é necessariamente livre, alegre e cheia de motivações, que deixa a pessoa que vive um grande amor plenamente realizado.
FIDELIDADE (do latim Fidelitate) significa lealdade, firmeza, constância, nas afeições, nos sentimentos, perseverança.
Sabemos que a FIDELIDADE que todos os casais desejam está em falta, muitos estão desanimados ou perderam a esperança como se isso fosse uma utopia, encontrando-se distante do verdadeiro sentido do amor que une os cônjuges.
Aqueles que perderam esse caminho sabem que ele existe, mas devido à falta de envolvimento tem dificuldade de perseverar.
O momento que estamos vivendo abre espaço para isso. A palavra de uma pessoa que tem o dever de ser comprometido, muda a cada instante. Estamos vivendo uma crise de confiança, um verdadeiro caos entre muitos cônjuges.
Muitas famílias destruídas pela falta de CONFIANÇA, são pessoas que traem, enganam, mentem e acham que este comportamento é aceitável. Esquece que a Fidelidade conjugal da segurança, confiança, espanta o medo, trás saúde, paz e assegura a benção de Deus na vida do casal.
Encorajamos aqueles que se encontram perdido dentro desse caos, que vale a pena repensar sua situação, busque ajuda porque o momento é de muita fragilidade em sua vida, fortaleça os limites de segurança, renove suas energias, procure voltar aos encantos da vida a dois, da simplicidade dos momentos de intimidade, da delicadeza de gestos nobre, como um olhar, um beijo, um abraço, um EU TE AMO.
Tudo isso reforça as raízes, Provérbios 12.3b nos dizem: …a raiz do justo não será removida. O que elas precisam é de águas para florescer, e essa água só Jesus, pode fornecer. João 4.14b nos diz: E disse Jesus: …a pessoa que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede.
Vale a pena refletir, tentar e querer SER FIEL.
Deus abençoe a todos.

Socorro Gurgel  (integrante do Departamento da Família da IEADEM e palestrante do SEFAM)

GLÓRIA

A palavra “glória” é bastante recorrente nas Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Em hebraico é kabod, cujo significado está associado à dignidade, riqueza ou alta posição. O próprio Yahweh dignificou o ser humano, dando-lhe honra (Sl. 8.5), para que esse dominasse sobre a criação divina (Sl. 8.6-8). Em alguns contextos bíblicos da Antiga Aliança, a glória estava relacionada à riqueza ou ao status atribuído a alguém (Gn. 31.1; Hc. 2.9). No caso dos sacerdotes israelitas, esses traziam a kabod de Deus até mesmo nas vestimentas (Ex. 28.2).
O significado mais teológico de kabod se refere à divindade, à posição de Yahweh perante toda a criação (Sl. 57.5,11). Por isso o conceito de glória está atrelado ao de reverência, especialmente destinada a Deus. Os livros poéticos, dentre eles os Salmos, ressaltam a kabod de Deus, principalmente na adoração (Sl. 29.2; 66.2). Quando as pessoas se prostram diante do Eterno, esse manifesta a Sua kabod, é nesse sentido que em Dt. 5.24, o autor discorre a respeito da glória eterna de Deus, revelada aos seres humanos.
Os utensílios do tabernáculo, bem como do templo judaico, apontavam para a glória de Yahweh (Ex. 29.43; 40.34). Por isso, quando a arca do Senhor foi perdida para os filisteus, a kabod de Israel se foi com ela (I Rs. 8.11; Sl. 63.2). Para os profetas, essa dizia respeito ao poder, esplendor e santidade de Deus (Is. 3.8). De modo que a kabod de Deus revelava Sua pessoa e dignidade, sendo expressão do próprio nome do Senhor (Is. 11.10; 24.23). Os profetas também antecipavam com expectação a manifestação futura da kabod divina para Israel, para converter a nação (c. 2.5-11), trazendo salvação (Is. 60.1,2).
No Novo Testamento a palavra doxa é geralmente traduzida como honra, glória ou esplendor. Por isso em certas ocasiões esse termo pode ser usado para se referir às pessoas, na medida em que essas buscam indevidamente honra ou glória (Jo. 7.18; 12.43). Encontramos também esse vocábulo relacionado ao esplendor terreno temporário e ilusório, demonstrado por Satanás a Jesus, quando o Senhor foi tentado (Mt. 4.8). Mas a maior recorrência do termo grego doxa, como o hebraico kabod, está relacionada a Deus, sendo Ele reconhecido como o Pai da Glória (Ef. 1.17) ou Deus de Glória (At. 7.2).
A expectativa profética, pela manifestação da kabod de Deus se concretizou em Cristo, pois quando Ele veio ao mundo, trouxe a glória do Unigênito (Jo. 1.14). E porque Ele carregou sobre Si a doxa de Deus, podemos também aguardar o dia em que habitaremos na glória (I Co. 15.40), em corpos glorificados (II Co. 3.7-11; Cl. 3.4). Isso acontecerá por ocasião da volta de Cristo, que se dará de maneira gloriosa (Tt. 2.13). Enquanto esse dia não chega, devemos nos submeter a Deus, reconhecendo que somente Ele é digno de toda kabod/doxa (II Co. 4.15; Ef. 3.21).
Portanto, porque servirmos a um Deus de glória, devemos viver para a kabod/doxa dEle, e isso deve ser demonstrado através dos comportamentos diários, a começar pelo comer e o beber (I Co. 10.31). Por esse motivo, após concluir cada uma das suas primorosas composições, o músico Johann Sebastian Bach acrescentava a expressão latina ao final do texto: Soli Deo Gloria. É preciso lembrar que Deus não dar a Sua glória a outro deus, ou a quem quer que seja (Is. 42.3). Estejamos atentos para não dar aos ídolos a glória que somente pertence ao Senhor. A Ele seja toda honra e glória pelos séculos dos séculos (Rm. 11.36). Amém.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)


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