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QUANDO NÃO HÁ PROFECIA

QUANDO NÃO HÁ PROFECIA

Em Pv. 29.18 está escrito “quando não há profecia o povo se corrompe”, mas nem sempre o termo profecia, comumente utilizado nessa passagem, se adequado ao contexto da passagem. A Nova Versão Internacional preferiu traduzir o termo hebraico hazom por “revelação divina” que tem mais a ver com o sentido do texto. Essa palavra pode também ter o significado de sonho ou mesmo de oráculo. Em sentido mais amplo, significa uma orientação divina dada de maneira sobrenatural. A esse respeito, como cristãos, devemos conceber que a orientação divina por excelência são as Sagradas Escrituras.
Como crentes pentecostais, acreditamos no dom de profecia, conforme nos é ensinado por Paulo nos capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. E concebemos também o ministério dos profetas, de acordo com Ef. 4.11. No primeiro caso, trata-se de uma manifestação sobrenatural e imediata, dada por Deus com fins de edificação, exortação e consolação da igreja. No segundo, tem relação com a mensagem direcionada pela liderança da igreja, com vistas a advertência quanto ao pecado. Grosso modo, nenhuma revelação que venha de Deus pode ser considerada meramente natural, ou para ser mais específico, simplesmente humana.
O autor da Epístola aos Hebreus é enfático ao declarar que “Deus falou muitas vezes” (Hb. 1.1). E na verdade, continua falando pela mesma Palavra que foi soprada pelo Espírito Santo (II Tm. 3.16). As Escrituras devem nortear nossas vidas, e servirem de parâmetros para nossas decisões, tanto pessoais quanto coletivas. A Bíblia é o Manual daquele que nos criou, e Ele sabe o que é melhor para nossas vidas. As pessoas que se negam a seguir as orientações divinas tendem a colher frutos amargos, pois como assertivamente declara Paulos aos Gálatas: “o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl. 6.7). É justamente o que temos testemunhado na sociedade contemporânea, as pessoas desconsideram a orientação de Deus, por isso se prejudicam.
Como Provérbios é um livro de diretrizes práticas para a vida, seu autor ressalta que o final daqueles que se distanciam da Palavra de Deus é a corrupção (Pv. 28.19). É o que temos observado em todas as esferas sociais, principalmente na política. A maioria daqueles que ingressam na vida pública não tem ideias nobres, não se preocupam com o bem-estar comum da sociedade. O temor do Senhor, que o princípio da sabedoria (Pv. 1.7), não habita mais o coração dessas pessoas. Talvez Dostoievski esteja correto, ao afirmar através de um dos seus personagens: “Se Deus não existe, tudo é permitido”. Por não temer a Deus, algumas pessoas vivem dissolutamente, como se a ninguém tivessem que prestar contas.
É preciso deixar claro que nem todos aquelas pessoas que professam o ateísmo necessariamente são corruptas. Existem algumas entre elas que mesmo não professando uma crença servem de exemplos para muitos supostos crentes. É preciso considerar que no livro de Provérbios acreditar em Deus não se trata apenas de uma atitude intelectiva, antes experiencial. Aqueles que acreditam em Deus permitem que Ele os oriente em todas as dimensões da vida. Não se preocupam apenas com os pecados morais, especialmente os da área da sexualidade, mas também com os espirituais, sendo o pior deles a hipocrisia. Como o salmista, declaram: “Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti” (Sl. 119.11). A palavra de Deus deve estar na boca e na vida daqueles que professam a fé nAquele que se revela nas Sagradas Escrituras.
A Palavra de Deus, enquanto revelação que provém do Senhor, é o antídoto contra a corrupção, tanto na esfera individual quanto coletiva. É nesse contexto que afirma categoricamente o sábio: “se não houver revelação de Deus o povo se entrega à corrupção”. Por outro lado, como se trata de um paralelismo poético, aqueles que atentam para as orientações divinas: “desfruta da verdadeira felicidade, por se voltar para a instrução divina”. Estão diante do ser humano duas possibilidades práticas: uma vida direcionada para a destruição (hb. parah), expressão hebraica que também pode ser traduzida por “vergonha”; ou da felicidade (hb. esher), que também pode ser compreendida como “bem-aventurança”.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

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