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AD MOSSORÓ - ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE – MOSSORÓ

Além do que podeis suportar

Em I Co. 10.13 Paulo declara: “não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. De vez em quando essas palavras são usadas equivocadamente, em contextos nos quais não se adequam à intenção do Apóstolo. Há quem argumente que nunca somos tentados além do que podemos suportar, e mais, que Deus sempre nos livrará da tentação. Mas isso não vem ao caso, devemos lembrar, a princípio, que tentações são diferentes de provas.
Em relação a essas últimas, Paulo declarou que passou por muitos sofrimentos, alguns deles difíceis de suportar. Em II Co 6.4,5 discorre a respeito das adversidades que enfrentou “nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns”. No início dessa mesma Epístola relata sua experiência: “pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos” (II Co. 1.8). Isso nos mostra que há casos em que somos provados além das nossas forças, com o objetivo de aprendermos de Deus, a confiar nEle que demonstrou poder ao ressuscitar Cristo dentre os mortos (Ef. 1.19,20).
A fim de conciliar os textos, e evitar a confusão entre tentação e provação, faz-se necessário atentar para as circunstâncias pelas quais Paulo passou. Em I Co. 10.13, o enfoque do Apóstolo é especificamente as tentações, que muito embora seja a mesma palavra em grego – peirasmos – tem significado distinto da provação, dependendo do contexto. Ele objetiva alertar os crentes coríntios quanto aos riscos de confiar demasiadamente neles mesmos diante das tentações. Antes de se tornarem cristãos, os coríntios participavam de festividades pagãs, e alguns deles pensavam que poderiam manter o mesmo estilo de vida depois de crentes.
Diante da nova condição em Cristo, Paulo advoga que os crentes tinham liberdade, mas que não deveriam usá-la para a libertinagem. Ademais, fazia-se necessário também atentar para a fé dos demais crentes da igreja, de modo a não servir de escândalo para os mais fracos. A fim de admoestá-los, recorre a várias ilustrações do Antigo Testamento, mostrando como Israel caiu diante das tentações. Com isso destaca o perigo de confiar demasiadamente em si mesmo diante das tentações. E esclarece: “aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia” (I Co. 10.12). É importante enfocar não o “além do que podeis suportar”, mas “Deus que dará também o escape”.
Como cristãos precisamos saber que a tentação alcança a todos indistintamente, e nada há de errado em ser tentado. Mas diferentemente do que defendeu certo pensador, entregar-se à tentação não é a melhor maneira de enfrentá-la. Muito pelo contrário, devemos saber que “fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis”, e mais “dará também o escape, para que a podeis suportar”. É muito bom saber que Deus conhece a condição do crente diante das tentações (Hb. 4.15). E mais, conhece os limites pessoais de cada um, e não permite que sejamos tentados além do que podemos suportar. Temos um exemplo, e alguém que se identifica conosco, pois Jesus, “sendo tentado, pode socorrer aos que são tentados” (Hb. 2.18).
Por isso, diante das tentações, recorramos às mesmas armas que Jesus usou no deserto (Mt. 4.1-11), principalmente à Palavra de Deus, que é a espada do Espírito (Ef. 6.17). Aprendamos com o Senhor, pois o Inimigo tentou atacá-LO, que em resposta citou textos das Escrituras, a fim apagar os dardos inflamados do Maligno. Eis um motivo importante para memorizar o texto bíblico, e trazê-lo à consciência nos momentos de adversidade. Saibamos, portanto, que podemos ser tentados, bem como passar por provações, algumas delas para além das nossas forças, mas em todas as situações podemos confiar na fidelidade de Deus.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

499 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele (no evangelho) se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (Rm 1.16,17).
Na visão de Lutero a “Justificação pela Fé” ocorre quando Deus nos imputa a justiça de Cristo. Esta justiça age como um guarda-sol contra o calor da ira divina. A justificação é, antes de tudo, o decreto de absolvição que Deus pronuncia sobre nós, declarando-nos justificados, a despeito de nossa pecaminosidade.
A justificação não é a resposta de Deus à nossa justiça, mas a amorosa e perdoadora declaração de Deus de que nós, a despeito do nosso pecado, somos agora absolvidos – quer dizer, somos declarados justos.
A causa direta da eclosão da reforma na Alemanha foi o escandaloso abuso da venda de indulgências.
Em 1517, enquanto Martinho Lutero estava lecionando teologia na Universidade de Wittenberg, apareceu numa localidade próxima um frade dominicano, chamado João Tetzel, enviado pelo arcebispo de Mogúncia, para vender as indulgências emitidas pelo Papa em Roma.
As indulgências eram adquiridas em troca de dinheiro e eram apresentadas como sendo favores divinos, concedidos aos homens mediante os méritos do Papa, como seja: o poder de perdoar pecados.
“Tão logo a moeda no cofre ressoa, a alma sai do purgatório.” Essa era a curta “cantilena” da propaganda de João Tetzel.
Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero afixou, na porta da catedral de Wittenberg, que também servia como quadro de avisos da comunidade, 95 teses, escritas em latim, em que protestava contra o escandaloso e nefando comércio das indulgências. Suas objeções à venda das indulgências eram pastorais e teológicas: as indulgências criavam um falso senso de segurança, e, portanto, são destrutivas do verdadeiro cristianismo, o qual proclama a cruz de Cristo.
Nas Teses, Lutero atacou a venda de indulgências porque elas: (1) diminuíam a dádiva graciosa da salvação; (2) não evocavam a verdadeira contrição interior ou o arrependimento; (3) não produziam a virtude cristã de amor que era o verdadeiro arrependimento vivido exteriormente; e (4) eram, no final das contas, o oposto das virtudes cristãs de misericórdia e compaixão.
As indulgências, porém, eram apenas a ponta do iceberg. Lutero teve a coragem de enfrentar o poderio humano da igreja católica e se manifestou contra toda a corrupção que reinava no seio da igreja. Suas teses pressionava o clero para que uma nova compreensão da autoridade do papa e das Escrituras fosse adotada.
O perdão divino certamente não poderia ser comprado e vendido, dizia Lutero, uma vez que Deus o oferece gratuitamente. Afinal, “o justo viverá da fé”.
Como igreja de Jesus tivemos os fundamentos lançados no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Como instituição, somos frutos da Reforma Protestante que buscou combater as heresias implantadas pela igreja romana ao longo da idade média, e procurou restabelecer os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus.
O Espírito Santo de Deus usou os puritanos, os pietistas, os metodistas, o movimento de santidade até chegar no avivamento pentecostal da Rua Azuza, que deu origem a nossa Assembléia de Deus.
Martinho Lutero, nascido em 1483, morreu aos 63 anos e não viu tudo o que sua influência trouxe. Porém, os “Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia e Sola Fide”, tornaram-se praticamente o cartão de apresentação das igrejas protestantes.
Estes princípios da Reforma Protestante devem servir de estímulo para todos nós mantermos acesa a chama do Espírito Santo através da evangelização, das missões, e da manifestação dos dons espirituais.
Esse liame espiritual que temos com a Reforma deve nos motivar a cultivar uma vida abundante sabendo que somos justificados pela fé.

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

ASSISTÊNCIA AOS NOVOS CONVERTIDOS

A assistência aos novos convertidos é um trabalho espiritual pelo qual o novo crente se firma na fé.
Ante a importância que a Bíblia confere ao trabalho de discipulado, o cristão responsável não tem outra opção senão realiza-lo.
O trabalho pelo qual o crente se firma na fé resulta tanto de um treinamento prático como de ensino.
O novo convertido precisa aprender verdades espirituais básicas, e aplica-las à sua vida, para que crie raízes e realmente comece a crescer em Cristo.
O discipulado também implica em assumir um relacionamento de pai e filho com o novo convertido. A Bíblia diz que o novo crente é uma criancinha em Cristo.
Essa comparação é muito adequada. Ele tem carências espirituais de natureza vital, tais como amor, proteção, “nutrição” e instrução, que correspondem exatamente às necessidades físicas de um bebê.
Assim como ocorre no plano físico, o novo convertido precisa de um pai espiritual que cuide dele e lhe forneça esses elementos durante os primeiros estágios de seu crescimento espiritual.
É importante que nos empenhemos no trabalho do aconselhamento de novos crentes. É preciso não somente que firmemos os novos crentes na fé, mas também que demos mais um passo, instruindo-os e desenvolvendo-os para que possam trabalhar eficientemente com outros, depois.
É importante que ele receba instrução na palavra de Deus. E, por último, como o ambiente exerce um papel predominante no período de crescimento, devemos fazer tudo que for possível para integrar o novo crente em uma boa e calorosa igreja.
Porque não pedirmos a Deus que nos capacite a trabalhar com discípulos fiéis, para que nossa vida se multiplique na vida de outros?

FONTE: projeto-timoteo.org

OBEDIÊNCIA, CAMINHO DE VITÓRIA

A obediência nunca foi bem-vinda na vida do ser humano. A criança começa a engatinhar, descobre como se abre o armário e daí derruba as panelas faz a maior bagunça e quando a mãe vai falar alguma coisa a criança não gosta, porque se agrada mais em fazer o que não é bom a obedecer sua mãe. E assim por toda vida a natureza humana luta contra a obediência.
E uma das fases da vida que é mais difícil obedecer é fase da adolescência e também da juventude. Como é difícil obedecer aos pais nesta fase e também a Deus. Aos pais é difícil porque pensamos nesta fase que não dependemos mais de ninguém. A Deus porque o que o mundo oferece para o jovem é diabolicamente atrativo através da mídia e dos amigos.
Mas a Bíblia diz em( Pv 6.20) “Filho meu guarde o mandamento do teu pai e não deixe a lei da sua mãe” e ainda “Fugi dos desejos da mocidade” (2Tm 2.22).O diabo sabe que quando um jovem ou adolescente começa a trabalhar para Deus não se conformando com o mundo é um perigo para o inferno porque a posição que Deus coloca o jovem e o adolescente é altíssima. Está escrito em 1Jo 2.14 “…Jovens vos escrevo porque sois fortes, a palavra de Deus está em vós e já venceste o maligno”. A posição de Deus é esta, mas quantos de nós estamos nesta posição?
Muitas coisas o jovem ou adolescente ouve hoje em dia e cabe a ele mudar. Alguém diz “É assim porque é jovem”, o outro diz, “só podia ser adolescente”, e outros diz “O jovem é a igreja do amanhã”. Onde está isto na Bíblia? A Bíblia diz que somos fortes e já vencemos o maligno, portanto não somos o amanhã e sim o hoje! Esta é a posição de Deus para nós… Mas até quando ficaremos dormindo, despercebidos ou insensíveis?
Para mudar este quadro temos que aprender a exercitar a obediência aos pais e a Deus. Obedecer aos pais é um dos dez mandamentos que uma vez cumprido automaticamente nos trás bênçãos. Ele é nobre em relação aos demais mandamentos. Por exemplo: Quando a palavra diz “não matarás” não escreve mais nada no versículo, ou seja, sendo abençoado ou não você não deve matar. Não é um mandamento com promessa (Ef. 6.2). Honrar pai e mãe é um mandamento com promessa e a promessa é longos dias na presença do Senhor, saúde, vitalidade, honra perante Deus.
Paulo estava a caminho de Damasco para prender os crentes. Eu creio que Deus já tinha falado com ele muitas vezes antes disto. Mas ele recalcitrava contra os aguilhões.
Antigamente e até hoje em alguns povos o boiadeiro conduz a boiada com uma vara comprida com uma lança de ferro na ponta. Esta vara chama-se “aguilhão” Quando o boi saia do caminho dos demais o boiadeiro zeloso e preocupado dava uma “agulhada” no boi para que este voltasse ao caminho.
O boi que era esperto na primeira aguilhada voltava para o caminho, mas havia alguns que recalcitravam. No dicionário, a palavra “recalcitrar” significa: 1)Resistir obstinadamente, não obedecendo. 2.Revoltar-se. 3. Escoicear 4. Teimar, obstinar-se em. 5. Tr. dir. Replicar indelicadamente.
Cada aguilhada no boi era um ferimento. O animal sangrava a cada aguilhada. Quanto mais aguilhadas mais sofrimento. No caso do boi não lhe é respeitado o livre arbítrio, ou seja, ele não pode escolher seu caminho e pela força bruta era levado ao caminho dos demais pelo boiadeiro

No caso do homem há o respeito do livre arbítrio. O homem pode desprezar a Deus e a seus pais e partir para onde quiser. O aguilhão de Deus é para vida, mas fugindo de Deus o que lhe espera é o aguilhão do diabo que é para a morte. O pecado é o aguilhão da morte, um aguilhão dolorido e que “sangra” a alma até a morte.
Com base nisto, o Eterno fala para muitos de nós: “Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”.
Que possamos receber esta palavra como Paulo a recebeu se tornando num dos maiores evangelistas de todos os tempos.
O dia que aprendermos a não recalcitrar mais contra os aguilhões de Deus terá como Paulo uma nova vida incendiada pelo amor e pelo poder de Deus.
Enquanto não vencermos a desobediência navegará na ilusão de um raquítico evangelho
Oreis por Nós e Que Deus abençoe.

MOISÉS FERREIRA DA SILVA (presbítero e líder da Assembleia de Deus no Sítio Mariana – Caraúbas/RN)

QUALIDADES DO MARIDO IDEAL

“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganancia, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda modéstia. Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? (1 Tm 3.1-5).

Nesta carta de Paulo a Timóteo, ele estava descrevendo as características de um homem separado para o ministério na igreja. No entanto Paulo nos presenteia com as qualidades do marido ideal que toda mulher deseja encontrar. Fazendo uma avaliação como marido e pai, você esta vivenciando essas qualidades? Vamos relembrar:
Ser irrepreensível, é poder se olhar sem culpas, é saber que sua esposa e seus filhos não têm motivos para repreendê-lo. Isto implica ter atitudes e caráter corretos.
Marido de uma só Mulher. A fidelidade é tão essencial, tão necessária ao ser humano. Ser fiel aquieta o coração, traz segurança, cria unidade entre o casal, promovendo a confiança no compromisso de casamento assumido, Hebreus 13.4 nos diz: “Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e esposas sejam fieis um ao outro. Deus julgara os imorais e os que cometem adultério”.
A mulher deseja ardentemente que os olhos de seu marido seja somente dela. No livro de Jó 31.1 nos diz Jó: “Eu jurei que os meus olhos nunca haveriam de cobiçar uma virgem”. Foi através de um olhar que o rei Davi trousse grandes prejuízos para sua vida e de sua família. Assim sendo seja Vigilante, evite que seus olhos busquem e deseje outra mulher que não seja a sua.
Ser Sóbrio significa manter-se com coerência e racionalidade. É conseguir dominar seus sentimentos, desejos e pensamentos. Aquele que não vive brigando, ameaçando seus filhos ou agredindo sua família. Ser honesto é uma característica aprendida desde nossa infância. Filhos de pais honestos que podem andar de cabeça erguida, que não teme pela honestidade de seu pai, que foi disciplinado quando chegou a casa com algo que não era seu, terá um futuro assegurado, porque certamente será uma pessoa honesta.
Hospitaleiro, fala também da pessoa que não permite que ninguém hospede seu coração. Não permite intimidade com sua esposa, nem tão pouca ponte de afeto com seus filhos. Não são dados ao dialogo nem ao toque, tudo o incomoda, com isso sua família o teme mais do que o ama. Não se alegra em receber visitas de familiares ou amigos, ao invés de festejar, fecha a cara, dando a transparecer que o hospede não é bem vido.
A Bíblia nos fala que alguns que foram hospitaleiros, sem saber hospedaram anjos (Hb 13.2).
Não dado ao vinho. Podemos remeter aqui qualquer tipo de álcool, droga, jogos, uso indisciplinado das redes sociais, ou atitudes que venham trazer prejuízos a sua família.
Aqueles que assim procedem perdem a capacidade de governar sua casa. Não espancador. Aqueles que espancam sua esposa e filhos demonstram grande insegurança, que ao invés de exercer sua autoridade normalmente, exercem pela força com violência, e covardia.
Moderado, vem tratar do homem apaziguador, daquele que busca paz, tranquilidade para todos que os cercam.
Em Colossenses 3.19 nos diz: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas”.
A Bíblia ainda nos lembra de que não se deve provocar a ira nos corações dos filhos.
É no lar que exercitamos amizade, cumplicidade, liderança, disciplina e autoridade. Muitos maridos dizem ter saudades de sua mulher, como ela era, porque ela mudou, já não é mais a mesma, vive triste. Infelizmente muitos se casam e não deixam a vida de solteiros, continuam sentindo falta dos amigos e continuam saindo para jantares, jogos, viagens, reuniões, sozinhos, esquecendo que sua esposa esta em casa desejosa de sua companhia. E mais ainda, toda parte de descontrações como brincadeiras, coisas engraçadas, novidades, bate papos descontraídos são desfrutados com os amigos, ou companheiros de trabalho. Para a amada que fica sempre sozinha em casa, vão sobrar reclamações, o silencio, tom de voz agressivo, atitudes machistas, rotina tediosa, até maus tratos. O resultado já é o esperado, pouco companheirismo, falta de comunicação, pouco namoro, falta de sexo, mau humor, afastamento. Efésios 5.25,28 nos diz: “…Quem ama a sua mulher, ama-se a se mesmo.
Esse texto bíblico mostra a necessidade de você, como marido, entregar-se à sua esposa, sem reservas, sem segredos, e muita transparência. Quando você a ama a respeita, a faz sorrir estará ajudando para que ela venha a viver mais leve e saudável. Você estará contribuindo para ter uma esposa feliz, alegre, dedicada, evitando rugas de tristezas em seu rosto, e em sua alma. Não há nada mais compensador do que poder voltar para casa, para os braços e abraços de uma esposa apaixonada. A bíblia adverte: O coração alegre aformoseia o rosto.

Maria do Socorro G. Pereira (Esposa do Pr. Elumar Pereira – Diretor do Departamento da Família da AD Mossoró)

LIDERAR COM CORAGEM

“Esforça-te, e tem bom ânimo.” (Js 1.9)

Começo afirmando que um líder de caráter piedoso lidera com coragem através de desafios presentes e futuros, fazendo o que é moralmente correto e estrategicamente eficaz, pedindo discernimento, força e coragem a Deus.
Liderança corajosa é uma característica de um líder eficaz. As seguintes palavras encorajadoras, exortativas (Josué 1:2-9) que Deus disse a Josué depois que Moisés morreu fornecem grande idéia sobre a liderança corajosa para a qual você é chamado. “Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés. Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo. Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.”
Moisés havia escolhido Josué para ser seu assistente pessoal e havia lhe dado responsabilidade de comando do exército Israelita. Quando os Amalequitas atacaram os Israelitas a Refidim, Josué conduziu os Israelitas à vitória (Êxodo 17:8-13). Esta é a primeira vez que Josué é mencionado na Bíblia. Depois, como um dos doze espiões enviado em Canaã, Josué apoiou a recomendação de Caleb para confiar e obedecer a Deus e então invadir a terra que Deus tinha prometido dar a eles (Números 13-14:9). Enquanto Moisés estava só com Deus no Sinai, Josué ficou observando. Na tenda do encontro, Josué também aprendeu a esperar pelo Senhor (Êxodo 33:7-11). Assim, o jovem Josué era um servo que sofreu a realidade severa e amarga da escravidão no Egito, a libertação do Egito milagrosa de Deus dos Israelitas, a concessão da Lei no Sinai, e todas as frustrações que Moisés experimentou como líder de Israel. Embora bem preparado para ser o sucessor de Moisés (Deuteronômio 31:1 -8) e tendo demonstrado coragem e resolução em deveres anteriores, Josué ainda precisou do encorajamento e exortação de Deus. Por quê? Ele estava a ponto de empreender uma grande responsabilidade que seria difícil, longa, e em um grande sentido nova. Lembre-se, ele precisava agora se apresentar e ser o homem da hora — o líder principal dos Israelitas! Certamente ele tinha observado e ainda se lembrava como estas pessoas tinham sido más e incontroláveis. Sem dúvida ele suspeitou que guiá-los seria pesado aos seus ombros, apesar de sua experiência e dureza. Moisés estava morto, e a missão teve que continuar. Depois que Deus mandou Josué se preparar, Deus lhe deu três promessas importantes e um encorajamento em Josué 1:1-9 que tem a ver com a liderança corajosa hoje.As Promessas de Deus a Josué:1. Vitória: “Ninguém [inimigos] o resistirão todos os dias de sua vida.” 2. Sua constante presença: “Estarei contigo; nunca te deixarei, jamais te abandonarei.” 3. Êxito: “Você levará o povo a herdar a terra.” O encorajamento de Deus a Josué: Se conformar obedientemente em todos os sentidos à Lei (v. 7-8) e meditar nisto dia e noite. Em um sentido real, Deus estava removendo obstáculos de medo e um sentido de insuficiência que caso contrário teria impedido o sucesso de Josué ao calçar os “sapatos” de Moisés. O significado de coragem em quase todas as culturas, é visto como virtude, é considerada uma qualidade da mente — mostrar-se forte. Coragem não significa ausência de medo. A coragem é uma expressão do coração. A coragem é demonstrar firmeza de mente e determinação de vontade em face do perigo ou dificuldades extremas. “A coragem faz aquilo que você tem medo de fazer.” (Churchill W.) A Liderança corajosa encara o medo. Deus sabe o poder que o medo exerce nas pessoas e até mesmo quanto ela pode prejudicar homens e mulheres piedosos. Assim, não devemos nos surpreender por Ele dizer a Josué. “Não tema.”.
Forte abraço a todos e sejam corajosos para cumprirem a missão e vocação recebidas da parte de Deus. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)

O DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES

O dinheiro assumiu a posição de ídolo na sociedade contemporânea. Talvez, por isso, as cédulas do real brasileiro tragam a advertência: “Deus seja louvado”, e as do dólar americano: “Em Deus nos confiamos”. Vivemos em um mundo pautado pelo mercado, no qual os interesses por lucro fácil e rápido se sobrepõem aos indivíduos. Jesus alertou quanto à força do dinheiro, ressaltando que se tratava de um império, dominado pelo poder de Mamom, o deus da prosperidade dos filisteus. Ao colocar o dinheiro na condição de ídolo, este acaba por consumir a paz das pessoas, trazendo-lhes ansiedade e desespero (Mt. 6.25-34).
Diante dos estragos que o dinheiro tem causado nas vidas das pessoas, há quem cite com frequência I Tm. 6.10, afirmando que “o dinheiro é a raiz de todos os males”. É preciso atentar, a princípio, que Paulo diz que “o amor ao dinheiro”, e não o dinheiro em si, é a “razão de todos os males”. Além disso, o Apóstolo não está denunciando todo e qualquer uso do dinheiro, mas tão somente quanto esse se torna um fim em si mesmo. Sendo assim, o problema não está em possuir o dinheiro, mas em se deixar possuir por esse. Foi nesse sentido que Jesus afirmou: “não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt. 6.24). Se as pessoas não controlam o dinheiro esse pode controlá-las, levando-as à destruição espiritual, e em alguns casos, comprometendo a integridade física.
Quanto ao texto paulino escrito a Timóteo, faz-se necessário contextualizar que esse foi escrito com o objetivo de advertir o jovem pastor, e também a igreja que liderava, em relação ao orgulho e ganância dos falsos mestres. No versículo 9 destaca que “os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”. Essa orientação pastoral estava fundamentada no desejo desses pseudoapóstolos, que queriam auferir lucros dos seus adeptos a qualquer custo, e por isso “transpassaram a si mesmo com muitas dores”. Destacamos ainda, pelo contexto, que não é pecado desejar, muito menos possuir dinheiro, o problema é quando este resulta em “concupiscências loucas e nocivas”.
É preciso entender, portanto, que o orgulho e a ganância dos falsos mestres faziam com que eles se entregassem dissolutamente aos desejos desenfreados – epithumia em grego – que além de tolice, lhes causava danos. Todos os crentes, especialmente àqueles que exercem função ministerial, devem viver a partir do “porém” (v. 8) e do “mas” (v.11), fugindo dessas coisas, e seguindo “a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão (I Tm. 6.11). O comportamento dos falsos mestres dos tempos de Paulo era assim caracterizado: “soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade (I Tm. 6.4,5).
Eles faziam isso instigados pelo orgulho e pela ganância, e como muitos supostos mestres dos dias atuais, transformam a “piedade em causa de ganho” (I Tm. 6.5). A orientação do Apóstolo, em relação àqueles que querem auferir lucros por meio do evangelho, é imperativa: “aparta-te dos tais”. Os obreiros cristãos, contrariando o que defende a famigerada Teologia da Ganância – que alguns denominam de Prosperidade – devem saber que “é grande ganho a piedade com contentamento” (I Tm. 6.6). Isso porque “nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele (I Tm. 6.7). E acrescenta: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes (I Tm. 6.8).

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

DESOBEDIENTES AOS PAIS

A família é uma instituição divina constituída a partir do casamento heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel (Gn 2.18; 22-24; Ml 2.16; Mt 19.3-12). Após constituir a primeira família por meio do casamento entre Adão e Eva, Deus abençoou eles dizendo: “…tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem…” (Gn 1.28 – NTLH). Assim, a capacidade de gerar pessoas à imagem e semelhança de Deus é um grande privilégio e um presente do Senhor para os casais. De acordo com o salmista, “os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção. Os filhos que o homem tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz o homem que tem muitas dessas flechas!” (Sl 127.3-5 – NTLH).
O fato dos pais serem os progenitores dos filhos, impõe a estes o dever de honrarem os seus pais, conforme o que preconiza o quinto mandamento do Decálogo: “honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Ex 20.12). Este mandamento foi ratificado no Novo Testamento pelo apóstolo Paulo, com as seguintes palavras: “vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Cl 3.20). A transgressão desse mandamento divino implica em problemas sérios para os filhos. Sobre o Monte Ebal, algumas tribos de Israel proferiam a seguinte maldição: “maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe!” (Dt 27.16).
Na sociedade israelita do Antigo Testamento, Deus recomendou a pena de morte para os filhos que viviam desobedecendo seus pais de forma contumaz e rebelde: “se um homem tiver um filho obstinado e rebelde que não obedece a seu pai nem à sua mãe e não os escuta quando o disciplinam, o pai e a mãe o levarão aos líderes da sua comunidade, à porta da cidade, e dirão aos líderes: ‘Este nosso filho é obstinado e rebelde. Não nos obedece! É devasso e vive bêbado’. Então todos os homens da cidade o apedrejarão até à morte. Eliminem o mal do meio de vocês. Todo o Israel saberá disso e temerá” (Dt 21.18-21 – NVI). Deus também estabeleceu a pena de morte para os filhos que agredissem os pais, nos seguintes termos: “quem agredir o próprio pai ou a própria mãe terá que ser executado” (Ex 21.15 – NVI). Naquela época, bastava um filho proferir ofensas verbais (amaldiçoar) contra seus pais para ser punido com a pena capital (Ex 21.17; Lv 20.9).
No Novo Testamento, Deus não recomenda a pena de morte para os filhos rebeldes, como acontecia no Antigo Testamento. Porém, o princípio dessa lei, que é a honra e a obediência dos filhos aos seus pais, é ratificada na Nova Aliança. O conselho de Deus para os filhos é o seguinte: “vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3). Inclusive, apóstolo Paulo ensinou aos Gálatas a lei da semeadura e da colheita: “não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6.7 – NVI).
Corroborando com essa verdade, as experiências revelam que os filhos muito desobedientes aos pais têm sofrido com as consequências negativas dos seus próprios atos rebeldes, inclusive alguns sendo vitimados com a morte. Os pais foram constituídos por Deus como as autoridades terrenas mais importantes sobre os filhos. O filho que não honra seus pais não tem a bênção de Deus.
Nesses tempos difíceis dos últimos dias, a desobediência dos filhos aos pais tem sido muito comum (2 Tm 3.2) e incentivada. A filosofia hegemônica da atualidade prega muita rebeldia dos filhos contra seus pais, e promove incessantemente a desconstrução da autoridade dos pais sobre seus filhos. Essa mentalidade equivocada e antibíblica tem formado pais que não exercem a devida autoridade sobre seus filhos e nem os ensina desde cedo no caminho em que devem andar (Pv 22.6,15; 23.13-14). Esses pais negligentes não criam seus filhos “…na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4).
Como consequência disso, vemos filhos que desobedecem aos pais em muitas coisas, desrespeitam eles de diversas maneiras, inclusive com agressões verbais e físicas. Outros filhos não amam e não cuidam dos pais, e até os abandonam à própria sorte. “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30). Assim como o filho pródigo foi perdoado, Deus também deseja perdoar qualquer filho desobediente aos pais que venha a se arrepender de seus pecados.

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

QUE TEMPO É ESTE?

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14)

Estamos vivendo um tempo ímpar, maravilhoso. Um tempo onde a presença de Deus é algo visível. Deus tem derramado de seu Espírito e percebemos, hoje, em todos os lugares pessoas sedentas e famintas da presença de Deus.
Já não se encontra tanta oposição ao servir ao Senhor como outrora, mesmo os mais distantes, concordam que a presença do poderoso Senhor trás paz, alegria, prosperidade, domínio próprio, responsabilidade e sabem que a presença de Deus na vida do homem é algo bom, muito bom.
Embora ainda cativas e pressionadas por forças hostis, buscam ouvir dos cristãos as maravilhas que o Senhor tem realizado.
Deus tem dado a sua igreja a revelação da sua palavra, não por mérito nosso, mas por que como o Senhor diz que os segredos serão revelados aqueles que ele escolheu, porque “as coisas que o olho não viu e nem ouvido ouviu e que não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para aqueles que o amam (1 Co 2:9). Em 1º Pedro capítulo 2, versículo 9 lemos: “Vós, porém, sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, a fim de anunciardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
Somos portanto uma geração escolhida, separada, eleita por ele com uma responsabilidade ministerial de suma importância. Nação santa, exclusividade do Criador. Fomos criados para o louvor da Sua glória, capacitados para anunciar, proclamar, difundir as virtudes do nosso salvador. Fomos arrancados das trevas para a luz.
Devemos ter as características d’Aquele que nos salvou. A paz de Cristo deve reinar em nossos corações, as nossas decisões devem ser firmes, a marca inconfundível do sangue remidor deve ressaltar em nossas vestes.
A Palavra de Cristo deve habitar em nossos corações e havemos de ser santos, e revestidos de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.
A melhor maneira de proclamarmos as virtudes Daquele que nos tirou das trevas para a luz é mostrando ao mundo com ousadia as marcas do Seu caráter em nós. Devemos ser santos como é santo o nosso pai. Quando isto acontece, a perfeição deixa de ser uma utopia e passa a ser uma realidade em nossas vidas, como está escrito: “E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade” (Cl 2.10). Significa dizer que do mesmo modo como Cristo sendo a cabeça de todos os poderes, não necessita de nenhum supridor, tendo-o, não necessitamos de nenhum outro.
É necessário sim, para anunciar as virtudes, que tenhamos vivenciado estas virtudes. Esta é uma geração que entendeu a realidade que Pedro, Paulo, Estevão, Timóteo viveram e o porque compreendem o comportamento de Pedro para que a sua sombra curasse.
Deus quer que esta geração do presente tempo, veja mortos ressuscitar, cegos ver, coxos andar, surdos ouvir. Esta geração santa, este povo exclusivo estará assumindo corajosamente a responsabilidade de anunciar as virtudes do Senhor através da pregação, de uma vida de oração contínua, gerando assim intimidade com o criador e intimidade gera confiança e confiança gera relacionamento extraordinários, saudáveis e isto atrai os parentes, vizinhos e amigos.
Este é o nosso tempo irmãos “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Rm 12.12).

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

AJUNTEMOS O POVO NA ESCOLA DOMINICAL

“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei”. (Dt 31.12).

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração.
Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis; dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Igreja Primitiva.
A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão do jornalista evangélico Robert Raikes que, compadecido com a situação das crianças da sua cidade (Gloucester na Inglaterra) quis dar-lhes um novo e promissor horizonte, vez que elas viviam perambulando pelas ruas da cidade envolvidas em vários delitos.
A partir do ano de 1780, Raikes começou a oferecer, nas manhãs do domingo, aulas de leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início a Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público.
No Brasil, Robert Kalley e sua esposa Sara Kalley, missionários escoceses, realizaram em agosto de 1855, a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis (RJ), o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.
Dois meses após a fundação da Assembleia de Deus no Brasil, em agosto de 1911, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, em Belém (PA).
Havia quatro classes: homens, mulheres, meninos e meninas.
Ao longo dos anos temos visto a importância da Escola Dominical, como a principal agência de ensino da igreja, pois nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade.
Isto não quer dizer que os outros setores da igreja não ensinem a Bíblia. É que na Escola Dominical o ensino é ajustado a cada faixa etária, desde o maternal até o adulto, possibilitando um estudo completo a cada segmento, criando raízes profundas na vida de cada aluno.
Algumas igrejas não estão valorizando a Escola Dominical, pois não a veem como promotora da educação cristã. Algumas congregações estão substituindo a Escola Dominical com outras atividades que não visam o ensino sistemático da Bíblia.
Como podemos experimentar um avivamento se desprezarmos o Livro da Lei!
Recomendo aos meus companheiros que estão à frente das igrejas e congregações: “não utilizem o horário reservado para a Escola Dominical para nenhuma outra atividade”. Os seminários, congressos, aniversários devem ter as suas programações desenvolvidas normalmente, mas, o horário destinado à Escola Dominical, deve ser utilizado para o estudo das lições bíblicas.
Também, não custa lembrar que, nós, pastores de igrejas, somos o principal responsável pela Escola Dominical mediante nossa atenção e ação.
É inadmissível que pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e auxiliares não estejam plenamente engajados no processo de ensino da igreja.
Se os líderes não valorizarem a Escola Dominical, que exemplo ficará para os liderados? Como faremos a convocação do povo para frequentar a Escola se nós não participarmos dela?
Estejamos à frente. Ajuntando o povo para que ouçam, aprendam, temam ao Senhor e façam conforme diz a Bíblia Sagrada!

“Para que todos sejam um”

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM MOSSORÓ – IEADEM

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