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LONGANIMIDADE

LONGANIMIDADE

Conforme Galatas 5.22, a quarta virtude do fruto do Espírito é o termo grego makrothumia”, o qual é traduzido nas nossas bíblias por longanimidade (ARC, ARC) ou paciência (NVI, AS21, NTLH, BV). A palavra grega makrothumia” significa, principalmente, longanimidade, tolerância, clemência e lentidão em punir pecados. A palavra grega “makrothumia” ocorre 14 vezes no Novo Testamento Grego, enquanto “hupomone” ocorre 30 vezes, e é traduzida principalmente por perseverança, paciência, constância ou persistência. “hupomone” se refere ao temperamento que não sucumbe facilmente sob o sofrimento, enquanto “makrothumia” é o autodomínio ou tolerância que não retalia apressadamente o erro.

A paciência se refere a um estado de calma emocional diante de provações ou situações adversas, caracterizado pela ausência de reclamações ou irritação. A pessoa paciente não se rende às circunstâncias e nem se deixa abater diante das tribulações. É uma virtude que consiste em suportar infortúnios e sofrimentos prolongados, mas sem queixas e com resignação.

A longanimidade como fruto do Espírito (Gl 5.22) se refere à paciência ou tolerância para retardar ou subjugar a ira, como também uma perseverança em suportar injustiças de pessoas que nos irritam constantemente. A pessoa longânime possui autodomínio em situações de provocação, a ponto de não retaliar impetuosamente ou castigar prontamente. Ela suporta a grosseria e a insensibilidade dos outros. A paciência se opõe ao desânimo e à covardia, ao passo que a longanimidade é uma paciência especial concedida pelo Espírito Santo, para que o crente controle os sentimentos de ira e de vingança.

Mesmo sendo plenamente capaz de se vingar, a pessoa longânime se recusa a fazê-lo. Ao invés de ter “ânimo precipitado” diante das circunstâncias adversas, ela possui “ânimo longo” (Pv 14.29; 15.18; 16.32; Ec 7.8). Longanimidade significa literalmente isso: “ânimo longo” ou “tardio em irar-se”. A longanimidade é uma virtude do fruto do Espírito (Gl 5.22) que se contrapõe às seguintes obras da carne (Gl 5.20-21): ambições egoístas (gr. eritheiai), contendas de palavras (gr. eris), inimizades (gr. echthrai), iras ou acessos de raiva (gr. thumos) e homicídios (gr. phonos).

A Bíblia revela que “O SENHOR é tardio em irar-se e grande em misericórdia; perdoa a culpa e a transgressão…” (Nm 14.18a – AS21), e que Ele “…é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em amor…” (Jl 2.13 – AS21). Leia também Ex 34.6; Ne 9.17; Sl 86.15; Jn 4.2; Na 1.3; Rm 2.4; 1 Tm 1.16; 1 Pe 3.9,20 e 2 Pe 3.15. Ao invés de nos retribuir segundo a sua justa indignação por causa dos nossos pecados, Deus tem tratado a nós com amor, longanimidade e paciência. O salmista afirmou que “misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniquidades” (Sl 103.8,10). Da mesma forma como Deus é longânimo conosco, nós também devemos tratar o próximo com longanimidade, tolerância e paciência. Isso ficou muito claro na parábola do credor incompassivo (Mt 18.33) e na oração do Pai Nosso (Mt 6.12).

Como ministro de Deus, Paulo recomendava a si mesmo como exemplo de longanimidade (2 Co 6.6). Ele orou pelos Colossenses para que eles fossem fortalecidos em perseverança e longanimidade (Cl 1.11), e depois lhes ordenou que eles se revestissem de um coração cheio de compaixão e de “…benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros…” (Cl 3.12-13a). Semelhantemente, apóstolo Paulo recomendou aos Efésios que eles deveriam andar dignamente conforme a vocação com que tinham sido chamados, “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Ef 4.2), sendo “uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32).

Paulo recomendou que Timóteo fosse firme no ensino e na aplicação da doutrina na igreja de Éfeso, mas que fizesse isso “com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2), uma vez que o jovem pastor seguia o exemplo de longanimidade do apóstolo Paulo (2 Tm 3.10). O escritor aos Hebreus nos ensina que devemos imitar aqueles que, “pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas” (Hb 6.12 – ARA).

Em sua linguagem prática e objetiva, o meio-irmão do Senhor nos aconselha: “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência (gr. “makrothumia”) diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança (gr. “hupomeno”). Vocês ouviram falar sobre a paciência (gr. “hupomone”) de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia” (Tg 5.10-11 – NVI).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM).

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