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INFERNO

INFERNO

O ensinamento bíblico a respeito do inferno é um dos menos populares, e cada vez menos se tem dado atenção a essa doutrina. Mas as passagens escriturísticas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, são abundantes em relação a essa verdade. Reconhecemos que na Antiga Aliança os termos referentes ao inferno são bastante escassos, e em alguns casos, a tradução da palavra inferno seria simplesmente sepultura, cuja palavra é sheol em hebraico. No entanto, existem passagens suficientes para defender a existência do inferno, mesmo no Antigo Testamento.

O termo hebraico hinnon é encontrado em dez ocasiões, se referindo também a um vale rochoso, localizado na banda sudeste de Jerusalém, também denominada de “colina dos maus conselhos”. Ele é mencionado pela primeira vez em Js. 15.8 e 18.16, apenas com enfoque geográfico, sem que haja qualquer menção ao seu significado. Essa mesma região, em II Rs. 23.10, é mencionada como o lugar no qual os israelitas dados ao paganismo sacrificavam seus filhos ao deus amonita Moloque. Essa era uma prática bastante comum durante o reinado de Manassés (II Rs. 21.6) e Acabe (II Cr. 28.3).

O profeta Isaias também faz referência a esse lugar, mas com uma conotação relacionada ao significado do inferno no Novo Testamento (Is. 30.33). Para ele, essa localização é uma representação do fogo ardente, associado ao local no qual Deus executará julgamento sobre os ímpios. A palavra equivalente no grego neotestamentário é geena, que inicialmente era o mesmo local no qual o entulho proveniente de Jerusalém era queimado. Semelhantemente a doutrina da ressurreição no Antigo Testamento, a do inferno também foi ampliada na revelação do Novo Testamento.

A palavra mais comum é hades, associada a um lugar de castigo após a morte. Essa palavra se encontra apenas em Mateus, Lucas, Atos e Apocalipse, ainda que a ideia seja encontrada em outras passagens, como I Pe. 3.19 e 4.6. Esse é um lugar de prisão com portões dos quais Cristo detém as chaves (Mt. 16.18; Lc. 16.23; At. 2.27, 31; Ap. 1.18). O hades, para o autor do Apocalipse, é também o lugar no qual se encontram alguns que ressuscitarão por último, para condenação (Ap. 20.13,14). A palavra geena, mencionada anteriormente, também alude a esse mesmo lugar.
Geena, não mais assumida como o lugar literal próximo a Jerusalém, é o abismo no qual serão lançados aqueles que foram julgados por Deus (Mt. 5.22-30; Mc. 9.43; Lc. 12.5). De algum modo é o lago de fogo do qual trata o autor do Apocalipse. Mas de algum modo poderemos diferenciar o hades de geena, considerando que aquele será colocado, no final do julgamento, juntamente com Satanás e a morte, dentro do abismo, que é o geena (Ap. 19.20; 20.10-15). Nesse sentido, podemos assumir que o geena é mais amplo, e absorverá o hades, ou seja, todos aqueles que lá habitam, distanciados de Deus.

Em suma, de acordo com os ensinamentos do Novo Testamento, o hinnon/hades/geena é um lugar de densas trevas (Jd. 13) e destruição (II Pe. 3.16), no qual o fogo arde continuamente (Ap. 19.20). Por isso Jesus não fugiu desse assunto, antes advertiu as pessoas para que não seguissem esse caminho (Mt. 5.29). Paulo destaca que um dos objetivos de Jesus foi justamente o de salvar as pessoas desse trajeto de condenação (II Tm. 1.10). Como o Apóstolo, devemos também alertar quanto a essa verdade, ainda que seja bastante impopular. Aqueles que decidem ir para o hinnon/hades/geena optam por viver eternamente longe de Deus.
A essas, como bem destacou C. S. Lewis, Deus concedeu aquilo que elas mesmas desejaram, uma vida desprovida de misericórdia, e sem possibilidade de esperança.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

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