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A IGREJA E A EVANGELIZAÇÃO

A IGREJA E A EVANGELIZAÇÃO

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” Atos 1.8.

Devemos enfatizar: se nós mesmos conhecemos algo do amor de Cristo por nós, e se sentimos um pouquinho de gratidão nos nossos corações pela graça que nos salvou da morte e do inferno, então esta atitude de compaixão e cuidado por nossos semelhantes, espiritualmente necessitados, deveria fluir de modo natural e espontâneo de dentro de nós.
Foi em relação a uma evangelização agressiva que Paulo declarou que “o amor de Cristo nos constrange”. É algo lastimável quando os cristãos perdem o desejo, e tornam-se verdadeiramente relutantes, de compartilhar o conhecimento precioso que têm com os outros cuja necessidade é tão grande quanto a sua própria.
Foi natural para André, depois de ter-se encontrado com o Messias, partir e falar ao seu irmão Simão, e a Filipe que correu para levar as boas novas ao seu amigo Natanael. Ninguém precisou dizer-lhes para fazer isso; eles o fizeram de forma natural e espontânea, da mesma forma como natural e espontânea uma pessoa compartilharia com a sua família e amigos qualquer outra novidade que a tivesse afetado fortemente e marcado sua vida.
Evangelizar é um grande privilégio; é uma coisa maravilhosa estar em condições de falar aos outros sobre o amor de Cristo, estando cientes de que não há nada de que eles necessitam saber mais urgentemente, e não há nenhum conhecimento no mundo que possa lhes fazer um bem tão grande.
Não temos, portanto, porque ser relutantes e tímidos na evangelização pessoal e individual. Pois deveríamos ficar felizes e contentes em fazê-lo. Não deveríamos buscar desculpas para fugir da nossa obrigação, quando se nos oferece uma oportunidade de conversar com os outros sobre o Senhor Jesus Cristo. Se nós nos pegamos fugindo desta responsabilidade e tentando evitá-la, temos que nos deparar com o fato de que, com isso, estamos cedendo ao pecado da omissão. Às vezes é o medo de ser considerado anormal e ridículo, ou de perder a popularidade em certas rodas de amigos, que nos impede, é preciso que nos perguntemos, diante de Deus: Estas coisas devem nos impedir de amar ao nosso próximo? Se for uma falsa vergonha, que na verdade não é vergonha nenhuma, e sim orgulho mascarado, que impede a nossa língua de dar o testemunho cristão quando estamos com outras pessoas, precisamos fazer esta pergunta à nossa própria consciência: O que nos importa mais, afinal – a nossa reputação ou a salvação deles?
Não podemos ser complacentes com esse sintoma de vaidade e covardia quando sondamos assim as nossas vidas na presença de Deus. O que precisamos fazer é solicitar a graça para que possamos transbordar de tal forma do amor de Deus, que transbordemos de amor pelo nosso próximo e, dessa forma, achemos fácil, natural e prazeroso compartilhar com ele as boas novas de Cristo.
Espero, a esta altura, que esteja ficando claro para nós, como deveríamos considerar nossa responsabilidade evangelística. É bem verdade que não somos todos chamados para ser pregadores; não são dadas a todos as mesmas oportunidades ou habilidades comparáveis para lidar pessoalmente com homens e mulheres que necessitam de Cristo. Mas todos nós temos o mesmo dever de evangelizar, do qual não temos como fugir sem ao mesmo tempo com isso deixar de amar a Deus e a nosso próximo.
Para começar, todos nós podemos e devemos estar orando pela salvação de pessoas não convertidas, a partir dos da nossa família, e entre os nossos amigos e colegas do dia a dia. Além do mais, precisamos aprender a reconhecer as oportunidades de evangelização que as nossas condições cotidianas oferecem, e sermos ousados no aproveitamento delas. O ser ousado faz parte da natureza do amor.
Se você ama alguém, fica constantemente pensando na melhor coisa que pode fazer pela pessoa e como pode melhor agradá-la com tudo o que você planeja para ela. Se, no caso, amamos a Deus – Pai, Filho e Espírito Santo– por tudo o que eles fizeram por nós, devemos reunir toda a nossa capacidade de iniciativa e empreendimento para extrair o máximo de proveito que pudermos de cada situação para a sua glória – e a principal maneira de fazer isso é de descobrir formas e meios de disseminar o evangelho, obedecendo ao mandamento divino de fazer discípulos por todos os lugares.
De igual forma, se amamos nosso próximo, reuniremos toda a nossa capacidade de iniciativa para encontrar formas e meio de lhe fazer bem. E a principal maneira de lhe fazer algo de bom é compartilhar com ele o nosso conhecimento de Cristo. Assim, se amamos a Deus e ao nosso próximo, evangelizaremos e seremos ousados em nossa evangelização.
Não nos perguntaremos o quanto devemos fazer neste campo, como se evangelizar fosse uma tarefa desagradável e pesada. Não perguntaremos ansiosamente qual o mínimo de esforço que devemos fazer, em termos de evangelização, que agradará a Deus. Mas perguntaremos avidamente e com toda sinceridade pediremos para que ele nos mostre quanto podemos fazer para disseminar o conhecimento de Cristo entre os homens, nos entregaremos de todo o coração a esta tarefa.

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

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