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RELACIONAMENTOS ESTREMECIDOS

RELACIONAMENTOS ESTREMECIDOS

A vida é uma transitoriedade onde todas as coisas começam e terminam após concluírem as fases e os círculos pertinentes ao tempo vivido.
O salmista Davi no salmo 37.25 faz referência a sua trajetória de vida dizendo: “Fui moço, e já, agora, sou velho”.
Tenho costume de dizer que a vida é vivida de momentos bons e ruins. Nos momentos bons devemos celebrar e desfrutarmos o máximo que pudermos; e os momentos difíceis nunca podem ser descartados, pois eles quando vivenciados e suportados se transformarão em colunas que nos dará firmeza para recomeçar e recuperará os desgastes sofridos.
A atitude do filho pródigo demonstra que o mesmo na fase mais difícil de sua vida adquiriu experiência para reconstrução de sua vida, ele tomou uma atitude: Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.
A reconstrução de relacionamentos estremecidos deve começar em mim; quem primeiro deve mudar sou eu e não o meu cônjuge.
Deus não é culpado de nossas atitudes doentias e decisões precipitadas que tomamos. Cabe a cada um reconhecer o lugar de onde perdeu o rumo e procurar nova direção para seu relacionamento. Porque quando nos levantamos da nossa queda, então o Pai prepara vestes, anel, sandálias e há festa.
O casamento como qualquer outra instituição com o decorrer do tempo sofre desgastes e fissuras que necessitam de contínuo e permanente reparo, afim de que, o glamour de quando começou, nunca venha a perder o brilho.
É notório, que os casamentos nos últimos dias têm perdido a bússola que os conduz a um final feliz.
A preocupação com o ter e o ser tem desnorteado muitos casais que se perderam no oceano da mesmice, tornando o casamento um mar revolto de ondas, tempestades e crises no relacionamento conjugal.
O número de casais que professam que não mais se amam a cada dia se avolumam. O índice de infidelidade continua aumentando, e muitos casais incentivados pela facilidade do divórcio na atualidade, mergulham de corpo e alma como se o mesmo funcionasse como elixir para um novo relacionamento cheio de emoções e novidades.
Tristes e falidos pensamentos daqueles que assim pensam.
Quando um casamento encontra-se à beira do divórcio, a situação é muito alarmante, pois significa que ambos os cônjuges provavelmente estão magoados e feridos.
O amor, ainda que sobreviva, está encoberto por decepções, frustrações e desesperança; e a convivência conjugal está desgastada, estremecida.
Um casamento à beira do divórcio é como uma cidade devastada por um terremoto de alta escala, em que só restam os destroços.
Mas, assim como as cidades que sofrem tamanha catástrofe pode ser reconstruído, o casamento estremecido também pode ser recuperado.
Para se reconstruir uma cidade, haverá a necessidade de muito trabalho, empenho, dedicação total, criatividade para superar os obstáculos e paciência com os resultados.
Na reconstrução de um casamento, as necessidades são as mesmas. Tenho dito sempre que casar dá muito trabalho, logo, gente preguiçosa que não quer trabalhar seu casamento tem tendência ao fracasso conjugal.
Precisamos investir tudo que temos primeiramente em nosso casamento e o resto que sobrar na manutenção do mesmo.
O amor é a matéria-prima de um casamento feliz. Você precisará trabalhar muito essa matéria-prima. Resgatar o amor não vai ser algo que acontecerá sem esforço, somente a convivência não reaviva o amor. Ele precisa ser nutrido com demonstrações de carinho, precisa ser regado com a admiração das qualidades do outro, ser podado retirando-se as folhas secas, ou seja, os ressentimentos e fixação nos defeitos. Você precisará empenhar-se muito nesse objetivo. Deverá sempre ter em mente o que fará para salvar seu casamento, quais serão seus comportamentos que ajudarão nesse fim, e quais as atitudes que você deverá evitar, como por exemplo, as críticas, os pensamentos destrutivos em relação aos defeitos e atitudes do outro.
Faz-se necessário na reconstrução de um casamento estremecido uma dedicação expandida, ou seja, afeto extremo e devoção. Ofertar afeto extremo significa superar todo o orgulho, o egoísmo e a apatia. Quando estamos magoados, é muito difícil enxergar o outro como alguém a quem posso oferecer afeto. Livrar-se dos ressentimentos e mágoas significa purificar a alma para ser preenchida com amor, caso contrário, a amargura tomará todo o espaço. Aqui, entra o poder sublime do perdão.
Continuar fazendo as mesmas coisas não produzirá resultados diferentes. Se suas ações também contribuíram para que o seu casamento estivesse à beira do divórcio é sinal que você deve fazer algo diferente para salvá-lo. Você precisará inicialmente recapitular suas ações de forma crítica, veja bem, você deve ser crítico em relação às suas ações e não em relação às ações do outro, como geralmente acontece. Reveja tudo de errado que fez, e depois, para cada item, você estabelece uma meta de ação diferente que produza alguma mudança. Grandes e duradouras mudanças vão requerer tempo. Então, se você realmente quer salvar seu casamento, prepare-se, pois isso levará tempo, e você tem de estar disposto para investir nesse tempo.
O casamento pode ser uma fonte inesgotável de felicidade, paz, segurança e conforto. Ao longo de nossa vida, perceberemos que ter alguém ao nosso lado para dividir as tristezas e multiplicar as alegrias será o nosso maior patrimônio. Para tanto, vale a pena dedicar-se ao processo de reconstrução dos laços matrimoniais, esse processo não só salvará seu casamento como também proporcionará um extraordinário crescimento enquanto pessoa.

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )

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