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AD MOSSORÓ - ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE – MOSSORÓ

TEMPOS DIFÍCEIS (2 TM 3.1-5): JACTANCIOSOS

Os tempos difíceis ou trabalhosos dos últimos dias também são marcados pela jactância de muitas pessoas (2 Tm 3.2 – ARA). O termo grego “alazon”, que aparece na Bíblia somente em 2 Tm 3.2 e em Rm 1.30, se refere ao orgulho pretencioso e presunçoso, a alguém que é fanfarrão e que gosta de aparecer, a pessoas ostentadoras e jactanciosas, que se gabam dessas coisas. Pessoas dessa qualidade costumam realizar autopropaganda das suas proezas e realizações (muitas delas inverídicas ou superlativadas), com o objetivo de impressionar e chamar a atenção dos outros.

Ao falar sobre a ira de Deus que se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens (Rm 1.18), Paulo disse que o próprio Deus entregou os homens que O rejeitaram a uma disposição mental reprovável para praticarem coisas inconvenientes (Rm 1.28), inclusive o pecado de jactância (Rm 1.30 – ARA). As pessoas jactanciosas geralmente são exibicionistas e se preocupam de mais em ostentar aparatos suntuosos, nababescos e pomposos.

Se consideramos inconveniente a pessoa viver se gabando daquilo que é, muito mais reprovável é a ufania ou vaidade descabida de alguém que se vangloria daquilo que não é. No Novo Testamento grego a palavra “alazoneia” ocorre somente em Tg 4.16 e em 1 Jo 2.16, justamente com esse sentido da pessoa alardeadora que ostenta uma coisa que não é, que não sabe ou que não tem. Ela vive na hipocrisia das aparências, pois tem um desejo imoderado de atrair admiração ou homenagens das outras pessoas. Elas procuram autoestima e aceitação nessas coisas.

A versão bíblica ARA, no texto de Tg 4.16, traduz “alazoneia” pela expressão “arrogantes pretensões”, que no contexto desse versículo se refere a projetos humanos cujos idealizadores comemoram antecipadamente seus resultados sem ter nenhuma garantia de que eles são da vontade de Deus ou que eles irão realmente se concretizar.

Em 1 Jo 2.16, enquanto as versões ARC e ARA traduzem “alazoneia” pela expressão “soberba da vida”, a versão NVI traduz esse termo grego pela expressão “ostentação dos bens”, dando a ideia da falsa segurança que é alguém confiar nas riquezas (Pv 11.28; 1 Tm 6.17). Isso na verdade é um blefe com o objetivo de esconder uma situação precária ou desvantajosa. Segundo o apóstolo João, essas coisas “…não é do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.16).

O rei Nabucodonosor foi um rei próspero (Dn 4.20-22; 5.18-19), mas infelizmente encheu o seu coração de jactância (Dn 5.20). Em certa ocasião, ele estava passeando pelo palácio real e se vangloriou do seu sucesso e disse: “…não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?” (Dn 4.30). No mesmo instante, Deus lhe tirou o reino e fez ele habitar com os animais do campo e comer ervas como os bois (Dn 4.31-33), até ele reconhecer que Deus é soberano e pode humilhar aos que andam na soberba (Dn 4.37). Realmente, Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). O rei Herodes também caiu no pecado de jactância, pois uma certa vez ele vestiu “…seus trajes reais, sentou-se em seu trono e fez um discurso ao povo. Eles começaram a gritar: ‘É voz de deus, e não de homem’. Visto que Herodes não glorificou a Deus, imediatamente um anjo do Senhor o feriu; e ele morreu comido por vermes” (At 12.21-23 – NVI).

No Sermão da Montanha, Jesus recomendou a modéstia e criticou as práticas jactanciosas de pessoas que dão esmolas (Mt 6.2-4) e jejuam (Mt 6.16-18) para serem vistas pelos homens. A advertência dele é clara: “tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial” (Mt 6.1 – NVI). Jesus contou a parábola do Fariseu e do Publicano justamente para algumas pessoas jactanciosas que desprezavam os outros (Lc 18.9). Jesus não somente justificou o publicano humilde, mas também condenou o fariseu gabola e declarou: “…qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc 18.14). Em outra ocasião Jesus tornou a condenar a jactância dos fariseus: “…vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação” (Lc 16.15).

Adotando o mesmo sentimento de modéstia e humildade que houve em Cristo Jesus (Fp 2.5), apóstolo Paulo falou da sinceridade dele quando exerceu o seu ministério entre os tessalonicenses e afirmou: “…não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros…” (1 Ts 2.6). Por causa disso ele tinha autoridade para recomendar que “não sejamos cobiçosos de vanglórias…” (Gl 5.26), e para que “nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade…” (Fp 2.3). Portanto, “quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo…” (Gl 6.14 – NVI).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

VENCENDO EM TEMPOS DE CRISE

“Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força será pequena” (Pv 24.10)

Desde que Brasil é Brasil, as crises acompanham sua trajetória de evolução e crescimento. O mais curioso é que, desde então, a história comprova que é na crise que surgem as grandes ideias e as situações que mudam para sempre o momento. Um pouco da história para mostrar que a primeira grande crise nacional ocorreu, em 1822, quando D. Pedro I proclamou a independência, ou seja o Brasil já nasceu marcado pelo desafio da superação. Nessa época o Brasil vivia uma profunda crise econômica. O espaço não nos permite mencionar tantas outras crises que marcaram a história do nosso País e que de alguma forma foram superadas e ficaram apenas nos anais da história. O que queremos aqui mesmo é chamar sua atenção, até mesmo porque não é dessas crises que desejamos falar; e sim, tratar de crises que acontecem, e que no âmbito da igreja, de uma forma ou de outra afetam seus membros e congregados. É bem verdade que todos nós preferimos livrar-nos dos problemas, adversidades e fracassos, ou melhor não tê-los nunca. Todavia a maneira como reagimos diante das circunstâncias adversas vai determinar nosso futuro como bem enfatiza Salomão: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força será pequena”. Pv.24.10.

A quarta estrofe do hino 126, do hinário oficial da Assembleia de Deus -A Harpa Cristã, por sinal de autoria da missionária Frida Vingren, nos diz: “Os mais belos hinos e poesias, foram escritos em tribulação. E do céu as lindas melodias, se ouviram na escuridão”. Isto tem fundamentação bíblica, pois quando analisamos o comportamento dos apóstolos na liderança da igreja primitiva, ao enfrentarem cada situação adversa, porque não estavam isentos disso, mostra-nos como os crentes e obreiros de hoje podemos enfrenta-las, sob o ponto de vista divino: cada crise uma oportunidade. A primeira crise enfrentada no início da igreja foi causada pelo problema do crescimento rápido. Que abençoado problema! Isto provocou uma severa crítica por parte dos crentes gregos, dirigida contra os apóstolos em relação as viúvas, conforme relato de Atos 6. Porém ao considerarem a questão, concluíram que a crítica tinha procedência legítima. Isto proporcionou a instituição dos diáconos que, até hoje, são uma bênção na igreja, desde que cumpram o papel original previsto quando a diaconia foi instituída. Que proveito ou benefícios tirou-se daquela crise? Vejamos: Em primeiro lugar a igreja passa a se organizar formalmente, as viúvas passam a ser cuidadas e os apóstolos não precisam sufocar o ministério da palavra e da oração para “servir as mesas”, se bem que esta atividade em nada diminuiria a reputação deles, como também não diminui a reputação de nenhum obreiro nos dias de hoje, até porque afinal de contas somos servos. Outro exemplo que gostaria de mencionar de crise e perseguição e que redundou em bênção para a igreja, foi a morte de Estevão, quando deu-se início em Jerusalém grande perseguição contra a Igreja. A ordem de Jesus sobre a evangelização do mundo proferida em Atos 1.8 caiu no esquecimento. Além de Jerusalém, enfatizava o Senhor que toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra deveriam ser incluídos no processo evangelístico. Parece que eles entenderam que eram responsáveis somente por Jerusalém, a cidade onde moravam. Então sobreveio-lhes a perseguição. Aí foi quando os discípulos descobriram, através da perseguição, uma nova maneira de pregar o evangelho: em todos os lugares onde iam dispersos constatavam que ali havia carência das boas novas de Cristo, então, como estavam cheios do Espírito Santo pregavam a palavra com ousadia.

Imediatamente foram fundadas várias igrejas nas cidades de Samaria, Fenícia, Chipre e até na grande Antioquia. A crise provocada pela perseguição resultou na missão muito bem sucedida entre os gentios. O progresso na evangelização foi notório. E o que dizer daqueles que, através da perseguição dos dispersos, conheceram Jesus Cristo, o Senhor? Com a fundação da igreja de Antioquia, houve a necessidade de um pastor para dar continuidade no processo de discipulado. Surgiu a oportunidade para Barnabé, um homem altamente capacitado que até então não havia sido sequer contado entre os sete diáconos. A bíblia o classifica como “homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé” At. 11.24. Mas não ficou só nisto: Barnabé foi até à cidade de Tarso em busca de Saulo, outra pessoa que também precisava de uma oportunidade. A igreja de Antioquia tornou-se, mais tarde, uma verdadeira base de envio de missionários, At. 13.1-3.

Poderíamos citar tantos outros exemplos que estão exarados nas páginas das sagradas escrituras, todavia ficamos por aqui na certeza que em meio as crises, perseguições e turbulências desta vida, não podemos desanimar; é aí que elevamos os nossos olhos para o céu de onde nos vem o socorro. Finalizando, desejamos que Deus em Cristo vos abençoe, grande e poderosamente.

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

EM QUE DEVE SE GLORIAR O SÁBIO, O FORTE E O RICO?

Muitos procuram gloriar-se em si mesmos ou em alguma coisa, isso é peculiar ao ser humano, visto que o homem é vaidade.

Uns se gloriam do conhecimento que tem das ciências, das artes, da cultura, do dinheiro, da fama, da posição social e, até mesmo da beleza do seu próprio corpo, mas tudo isso passa velozmente, como um rio a correr, pois não passam de vaidades.

O homem mortal não tem que se gloriar em nada desta vida. Ele mesmo é vaidade. A Bíblia diz: “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor”.

O sábio não deve se gloriar na sua sabedoria, visto que a sabedoria deste mundo é vã diante de Deus; o forte não deve se gloriar na sua fortaleza, pois forte é Deus que jamais passará; o rico não deve se gloriar na sua riqueza, vez que esta não lhe assegura felicidade.

Enfim, o homem não tem que se gloriar em nada desta vida. Tudo é vaidade assim declarou o sábio Salomão.
Mas, afinal em que ou em quem devemos nos gloriar? Primeiro, devemos nos gloriar em Deus, porque a Ele pertencemos por direito de criação. Então a Deus toda honra, toda glória e todo louvor.

Se queremos nos gloriar, gloriemo-nos em conhecer ao Senhor que nos criou e providenciou redenção para a nossa alma. Somos todos como a sombra ou a brisa que sopra e logo desaparece.

Não temos em que nos gloriar visto que tudo aqui é passageiro. Então diz o Senhor;” glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra”, assim sendo, é nosso dever nos gloriar em Deus que é Soberano, Misericordioso e Justo; segundo, devemos nos gloriar, conforme o apóstolo Paulo na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja, a doutrina da salvação por um redentor crucificado, que era loucura para o gregos e escândalo para os judeus, mas para nós que somos salvos, não devemos nos envergonhar, nem nos escandalizarmos, mas nos gloriarmos nela, pois ali nossos pecados foram apagados por nosso Senhor Jesus Cristo; terceiro, Paulo diz que tinha razão de se gloriar nas suas fraquezas, não nas suas fraquezas pecaminosas, as quais todos nós as temos, mas fraquezas aqui se refere as aflições, angústias, necessidades e perseguições que o apóstolo enfrentava por amor a Cristo.

De igual sorte, nós também devemos nos gloriar nas nossas fraquezas, sabendo que, Deus é quem nos fortalece, nos consola e nos faz vencer nas lutas desta vida.

Portanto, ninguém se glorie de nada nesta vida; sabedoria, riqueza, poder, fama etc., tudo é vaidade… só Deus permanece para sempre!

Pr. Martim Alves da Silva (Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (IEADERN) e da Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte (CEMADERN).

TENDE BOM ÂNIMO!

Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (Jo 16.33)

As aflições da vida são inevitáveis. O termo grego para “aflição” é thlípsis, que pode significar angústia, pressão, sobrecarga, problema, tribulação, dificuldade, calamidade. Literalmente aponta para a condição de alguém que se sente comprimido por uma carga pesada de adversidades e males.

As aflições da vida promovem desconforto emocional, mas são necessárias para o nosso crescimento como pessoas e filhos de Deus. As aflições modelam o nosso caráter, aperfeiçoam nosso ministério, nos aproximam mais do Senhor, aguçam e refinam a nossa percepção da existência, da vida e do próximo, produz a paciência.

As aflições produzem dor, lágrimas e desespero. O apóstolo Paulo chegou a afirmar que em algumas situações o sofrimento por ele vivenciado estava num nível acima do humanamente suportável (2 Co 1.8). No mesmo contexto, ele afirma que tais circunstâncias colaboraram para que não confiasse em si mesmo, e dependesse totalmente de Deus, que é capaz de ressuscitar mortos e prover grandes livramentos (2 Co 1.9-10).

As aflições da vida são suportáveis, na medida em que buscamos e recebemos o consolo do Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação (1 Co 1.3-4). A consolação que recebemos nos habilita a consolar os que também passam por tribulações.

O Senhor Jesus não deseja que as aflições nos imobilizem, nos fazendo desistir de viver e de servi-lo. É possível e necessário superar o desânimo que as aflições produzem. Para isso Ele nos motiva com o seu exemplo e com as suas palavras de encorajamento: “mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

Sim, Ele também sofreu, chorou e angustiou-se, mas superou e venceu todas as coisas. É nele que podemos ter a paz que excede todo o nosso entendimento, que guarda nossos corações e sentimentos (Fl 4.6-7), e é sobre ele que somos convidados a lançar toda a nossa ansiedade (1 Pe 5.7).
Tenhamos bom ânimo, Ele venceu!

FONTE: altairgermano.net

ARQUEOLOGIA BÍBLICA: SODOMA, MITO OU VERDADE?

A história de Sodoma encontra-se registrada no livro de Gênesis. Está escrito que os homens de Sodoma eram perversos e pecadores e, em consequência dos seus pecados, foram destruídos por Deus com uma chuva de fogo e enxofre vindos do céu. O que para os cristãos constitui-se em verdade, para muitos não passa de uma lenda e, na busca por respostas um grupo de arqueólogos e historiadores passaram a investigar as evidências do relato bíblico.
Em uma busca intensa foram encontradas as Ruínas de Sodoma próxima ao Rio Jordão e ao Mar Morto. Após doze anos procurando na região próximo do monte Tall el-Hammam, na região da Jordânia, pesquisadores e arqueólogos garantem terem descoberto o que buscavam – a mítica cidade bíblica de Sodoma.

A narração Bíblica assevera que Sodoma, cidade junto a Gomorra, que fora destruída pela ira de Deus devido às práticas pecaminosas de seus habitantes e maldade alardeada. Tanto é verdade que o significado da palavra Sodoma vem a gerar “sodomia”.

As escavações foram organizadas por uma equipe de pesquisadores da Universidade Trinity Southwest, do Novo México, e lideradas pelo arqueólogo Steven Collins.

O cientista e pesquisador Collins explana que o local foi selecionado por ser o maior de toda a região sul do Vale do Rio Jordão, com cerca de cinco a dez vezes o tamanho das antigas cidades-estado que ficavam nos arredores. Diz o cientista: “Cheguei à conclusão de que, se alguém quisesse achar Sodoma, deveria procurar pela maior cidade que existiu naquela área durante a Idade do Bronze, no tempo de Abraão”. Ele ainda esclarece que, antes de sua pesquisa, os mapas que mostram a região naquela época longínqua eram bem incompletos.

Em sua visão de pesquisador ele afirma que escolheu essa região pela localização ser privilegiada e por proporcionar fácil acesso a grandes reservatórios de água que estão no Rio Jordão, assim como no Mar Morto. Além de ter proximidade das principais rotas comerciais. O que ajuda a explicar o fato de a suposta Sodoma ter prosperado por volta dos anos 3500 e 1450 antes de Cristo.
No entanto, o pesquisador afirma que no final da Idade do Bronze, a gigantesca cidade-estado foi misteriosamente evacuada e permaneceu sendo uma terra desolada por cerca de 700 anos, até voltar a ser povoada e florescer novamente. Se a causa foi mesmo a tal “ira de Deus”, provavelmente jamais saberemos.

O grupo de pesquisadores encontraram vários objetos no sítio arqueológico com o das outras ruínas do entorno que datam da mesma época e não teve dúvidas de que se tratava da lendária cidade bíblica. Os achados foram desenterrados a cerca de quatro metros da superfície atual de Tall el-Hammam, profundidade que corresponde ao estrato da Idade do Bronze.

Evidências de grandes portões e torres indicam que as fortificações de Sodoma durante a Idade do Bronze eram ainda mais expressivas do que se pensava. Também existiam ali diversas praças conectadas por vielas além de construções sofisticadas. “O sistema defensivo era impressionante e formidável, seu objetivo era proteger as casas dos cidadãos mais abastados da cidade, incluindo o palácio do rei, assim como templos e outros edifícios administrativos”, explica Collins.

Portanto, meus queridos e amados irmãos em Cristo, a terra vem dia a dia brotando a história antiga como aviso aos homens, sussurrando que o Juiz dos mundos (Deus), vem… vem e não tardará.

Dc. Ricardo Alfredo (Bacharel em Teologia e Direito)

AS BENÇÕES DO COMPANHEIRISMO

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade (Ec 4. 9-12).

O casamento deve prover companheirismo entre os cônjuges. “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma companheira” (Gn 2.18). O companheirismo é razão de ser da vida conjugal. Há pessoas que se casam e continuam sós. Elas experimentam a pior solidão, a do casamento. Têm companhia física, mas enfrentam solidão emocional, de propósitos. São cônjuges com vidas separadas. Muitos desses casamentos já terminaram, mas as aparências continuam.

Companheirismo é a disposição de caminhar junto com o amigo, namorado, marido, haja o que houver. Pagar o preço por aquele vínculo estabelecido. A sabedoria divina condena o isolamento e nos ensina as bênçãos do companheirismo: “O solitário busca o seu próprio interesse e rebela-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1).

O escritor de Eclesiastes menciona quatro áreas onde o companheirismo faz toda a diferença, e justifica a afirmação de que é melhor serem dois do que um. São Elas: Parceria, Suporte, Cuidado e Proteção. Sem estas quatro expressões de companheirismo talvez fosse melhor declarar que é melhor ser um do que dois, uma vez que os “benefícios” que justificam esta afirmação deixaram de estar presentes O verdadeiro companheirismo somente se concretiza na relação quando sua base está formada por essas quatro colunas.

As delícias e recompensas de uma parceria conjugal representam conquistas suficientes para que valha a pena o processo da caminhada. No entanto, essas recompensas estão invariavelmente associadas ao grau de investimento da relação. “Quem planta pouco colhe pouco; quem planta muito colhe muito” (II Co 9.6). Também vale para o casamento.

Melhor é serem dois do que um, é que os dois terão “melhor paga do seu trabalho”. Isso fala de duas coisas: parceria nas conquistas e sinergia, que é o resultado desta parceria. A mulher foi criada por Deus para ser uma auxiliadora idônea, capaz (Gn 2.18). Isto significa que o homem não foi criado por Deus para conquistar sozinho, e somente depois partilhar o despojo com sua esposa. Mesmo sendo o provedor o homem precisa viver em parceria com sua esposa em cada conquista no casamento. Essa parceria tem o significado de recompensa. Geralmente na parceria os resultados não se somam se multiplicam. O casamento não é apenas duas pessoas que decidiram viver juntas; é o ato de construírem junta uma vida!

O suporte é outra característica importante do companheirismo e que valida a afirmação de que é melhor serem dois do que um. A expressão Bíblica declara que “se caírem, um levanta o companheiro”. Nos momentos de altos e baixos que enfrentamos o que está melhor ajuda o outro. Encorajamento, apoio, suporte são essenciais à união matrimonial. Muitas pessoas entram com a motivação e expectativa errada no matrimônio; elas entram na aliança matrimonial pensando muito mais em receber do que em oferecer algo. Esperam que o cônjuge, ou mesmo a própria relação, façam-nas felizes. Porém, o fato é que não nos casamos com o único propósito de sermos felizes, mas primeiramente, para fazermos o cônjuge feliz.

A maioria das queixas dos casados contra o próprio cônjuge são cobranças do que o outro deveria ter feito. Infelizmente, somos egoístas demais e focados no próprio umbigo! Contudo, quando em vez de somente querer ser servidos, colocamos nossos cônjuges à frente e passamos primeiro a servir, alimentamos outro ciclo onde nossos cônjuges, em vez de também apenas cobrarem, passarão a também nos servir com alegria. Não é fácil colocar o outro à frente de seus sonhos, projetos e vontades! Oferecer suporte ao cônjuge é algo de um valor imensurável. Se trouxermos este padrão de conduta cristã ao nosso casamento tudo será diferente! Porém, se os cônjuges decidem apenas esperar (ou mesmo cobrar) por suporte da parte do outro, então não poderá se dizer que é melhor serem dois do que um… Reveja estes valores em seu casamento. Nunca deixe de ser um instrumento divino de apoio e fortalecimento, de consolo e amparo ao seu cônjuge!

O escritor de Eclesiastes também afirma que “se dois dormirem juntos, se aquentarão”. Acredito que isso fala – dentro do contexto da união matrimonial – de levar calor para a vida do companheiro, ajudá-lo a superar os desconfortos da vida, bem como promover pequenas alegrias e cuidados. O conceito de amor e intimidade de um casal está fortemente associado ao quarto e à cama. E este tipo de cuidado mútuo não pode faltar. Porém, aquecer um ao outro é algo que, no casamento, fazemos não só de modo literal, sob cobertas, mas também no âmbito emocional. São conversas, expressões de carinho por meio de palavras, presentes e atitudes que não permitem que o coração do cônjuge se esfrie.

O texto de Eclesiastes ainda revela que “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão”. Isso fala de proteção, defesa mútua, cobertura recíproca. Quando as batalhas surgem, o casal deve aprender a se unir e resistir juntos. Há muitos tipos de lutas e de inimigos que tentam prevalecer contra nós. O matrimônio é o mais profundo laço de relacionamento, supera o dos filhos com seus pais, por isso o homem deixa pai e mãe para se unir à sua mulher (Gn 2.24).

Neste nível de relacionamento, a cobertura recíproca é importantíssima. Nunca descubra seu cônjuge a quem quer que seja; não exponha as fraquezas dele, não o critique em público. Proteja-o de ser ferido emocionalmente! Estes são ingredientes importantíssimos para um relacionamento: parceria, suporte, cuidado e proteção. Sem eles não dá para dizer que é melhor serem dois do que um! Se não trouxermos estes valores e práticas para nossa relação conjugal, então, tristemente teremos que reconhecer que é melhor ser um do que dois. Negligenciando estas práticas acabaremos por concluir que era melhor ter ficado solteiro.

O casal precisa reconhecer que um precisa do outro, que um preenche a lacuna do outro. O casamento não é lugar de competição, mas, sim, de cooperação. A competição cria derrota do amor. Quem não quer crescer não deveria também querer casar-se, pois o ser humano nasceu para se desenvolver e o casamento reclama o crescimento de ambos a toda hora. Marido e esposa devem estar em contínua e simultânea construção de si mesmos e da relação a dois. A convivência precisa facilitar, incentivar e promover o progresso das pessoas que formam essa parceria, o que termina por enriquecer a própria relação.

Deus te abençoe…

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )

LIDERE ONDE ESTIVER: TRABALHO EM EQUIPE

Em todos os contextos de trabalho existe uma grande valorização das pessoas que aprenderam a trabalhar em equipe. Seja no mundo corporativo ou eclesiástico, quem desenvolveu esta capacidade, sempre terá espaço para atuar e renderá grandes resultados.
Apesar de ser algo politicamente correto e conceitualmente de fácil aceitação, a vivência prática deste princípio se constitui um desafio.
Primeiro porque uma das quebras de mentalidade que um líder que trabalha em equipe precisa realizar é a ideia do individualismo. Se você só pensa em você e não aceita sugestões, não se abre para as contribuições de seus pares e colaboradores, então, será muito doloroso e difícil sua atuação em equipe ou ainda poderá acontecer que você desfrutará apenas de dividendos parciais da força do grupo que está liderando.
Cada membro de sua equipe tem características pessoais que se somam às suas e, isto, gera o que é chamado de “sinergia”, que é a convergência de forças na mesma direção; assim é que se trabalha em equipe.
Neste contexto, o individualismo, egocêntrismo, orgulho, “olhar somente para seu umbigo” formam o oposto de uma equipe. Realmente não é fácil, principalmente com pessoas de temperamentos fortes e uma acentuada liderança autocrática, porém digo a vocês que vale a pena tentar, se esforçar, educar a si mesmo neste sentido e, então, fomentar o bom conceito de uma equipe. Outra coisa que deve ser feita é ampliar sua visão e de seus liderados para perceberem a riqueza de contribuições e benefícios vindos do trabalho em equipe.
Jesus nos ensinou isto (Lucas 6:12-16). Ele poderia fazer tudo sozinho, de fato poderia, mas não fez assim. Ele escolheu doze discípulos e os moldou, capacitou e enviou.
Foram três anos de preparação. Eles deram trabalho, mas aprenderam a trabalhar. Cada um com suas habilidades, talentos e “jeito” de ser; mas foram usados por Jesus para cumprir o ministério apostólico.
Comece a olhar para as pessoas que estão ao seu lado. Envolva-as, ajude-as, ensine-as, permita que elas façam parte da boa obra que lhe foi confiada. Certamente nem tudo será igual a você, mas cada um poderá colaborar segundo os dons e ministérios recebidos por parte de Jesus Cristo.
As vezes precisamos abrir o coração e perceber que as metodologias podem ser diversificadas, desde que se mantenha o mesmo espírito e propósito.
Invista em sua equipe constantemente e obtenha os resultados de excelência no que faz. Invista pouco em sua equipe e visualize a mediocridade rondando sua liderança.
Você consegue trabalhar em equipe? Aceita conviver e compartilhar com diferentes pessoas? Aprendeu a respeitar a opinião do outro? Nutre um sentimento de confiança no seu grupo de atuação? Vença as síndromes de “cavaleiro solitário”, “exercito de um homem só” ou “singularidade exclusivista”; dedica tempo, amor e atenção a desenvolver equipes fortes e duradouras.
Sozinho, você não suporta muito tempo. Em equipe você gera um legado.
Abração meus queridos, até nosso próximo encontro. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)

EXEGESE: Em nome de Jesus

Em Jo. 14.13 Jesus faz a seguinte declaração: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (ARC). Esse versículo costuma ser utilizado a fim de justificar uma atitude declarativa na oração. Há quem defenda que Deus é obrigado a responder qualquer oração, contanto que essa seja feita, em nome de Jesus. Para esses o nome do Senhor seria uma espécie de amuleto, que garante a resposta imediata, e de acordo com a vontade daquele que determina.

Na verdade, precisamos aprender a orar com Jesus, Ele demonstrou essa preocupação quando foi solicitado por um discípulo: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc. 11.1). Reconhecemos que o próprio Jesus ensinou que os discípulos deveriam orar “em meu nome”. Faz-se necessário, no entanto, que atentamos para o propósito de Cristo ao fazer essa declaração, caso contrário, incorremos no erro de transformar essa orientação em uma fórmula mágica, para se conseguir qualquer coisa que se deseja, através da oração.

Quando Jesus ensinou que devemos orar no nome dEle, não estava se referindo apenas ao ato de mencionar essa expressão, mas ao reconhecimento de que aquilo que oramos dever estar de acordo com os propósitos dEle. Orar em nome de Jesus significa desejar alcançar os princípios do Reino, e o mais importante, glorificar o nome do Pai. Se avaliarmos o contexto, veremos que no versículo 12 Jesus afirma: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, por eu vou para meu Pai”.

As palavras de Jesus são dirigidas aos Seus discípulos, por ocasião da celebração da Ultima Ceia. Ele declara que os que acreditam nEle farão “obras ainda maiores”. O motivo dessas obras é Sua ida para o Pai, o que tornará viável os milagres, certamente a partir do poder do Consolador, o Espírito Santo. Em conformidade com At. 1.8, Jesus prometeu que Seus discípulos receberiam poder do Espírito, que os capacitaria para testemunhar com autoridade, fazendo sinais e maravilhas, a fim de que o evangelho de Jesus alcançasse os confins da terra. O cumprimento dessa promessa se deu em At. 2, quando o Espírito Santo encheu a igreja do poder do alto.

É nesse contexto que Jesus afirmou que quando a igreja pedisse qualquer coisa em Seu nome Ele o faria (Jo. 14.13,14). A missão da igreja é realizada pelo poder do Espírito Santo, e esse deve ser pedido em oração, no nome de Jesus. Quando os discípulos oram “em nome de Jesus”, pedindo o poder do alto, a fim de testemunhar de Cristo, o Pai os responde. Os missionários experimentam o poder de Deus porque estão atuando na autoridade do nome de Jesus. O nome de Jesus deve ser usado na oração para confirmar o propósito da igreja, a fim de que essa cumpra com ousadia a tarefa da evangelização.

Nada há de errado em orar pelas necessidades que temos, sabemos que o Pai Celestial nos fornece o “pão nosso de cada dia”, e também é Aquele tem “poder para curar as enfermidades”. Mesmo o “nome de Jesus” pode ser usado ao final das orações, é uma demonstração que dependemos dEle, e que a respostas às orações somente são possíveis pelo caminho que Cristo nos possibilitou. Mas não há qualquer fundamento bíblico para orar “em nome de Jesus” a fim de alcançar nossos objetivos egocêntricos.

Por isso devemos ter cuidados para não usar “o nome do Senhor” em vão, para satisfazer nossos desejos egoístas. A orientação bíblica na oração é a de demonstrar humildade na presença do Senhor, reconhecendo Sua vontade soberana. Devemos aprender a depender mais de Deus, e saber que Ele sabe sempre o que é melhor para cada um de nós. Ninguém deve se aproximar com arrogância diante do trono de Deus, antes deve se achegar com confiança, a fim de alcançar graça e misericórdia (Hb. 4.16). Com essa atitude em mente, o nome de Jesus não será usado como na oração como um amuleto, uma espécie de chave mágica, para satisfazer nossos interesses.

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

TEMPOS DIFÍCEIS: AMANTES DO DINHEIRO

Além de serem amantes de si mesmos, as pessoas típicas dos “tempos difíceis”, nos quais estamos vivendo atualmente, são também avarentas (2 Tm 3.1-2). O adjetivo grego traduzido neste versículo por “avarentos” (ARC, ARA, NVI) ou “gananciosos” (AS21) é “philarguros”, que significa “amantes do dinheiro” ou “avarentos”. A palavra “philarguros” só ocorre duas vezes no Novo Testamento grego. A primeira é em Lc 16.14, e a segunda em 2 Tm 3.2.

Após discorrer sobre a parábola do administrador infiel, Jesus disse: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará ao outro, ou se dedicará a um e desprezará ao outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Lc 16.13 – NVI). Após esta declaração de Jesus, o evangelista Lucas enquadrou os fariseus como avarentos, pois afirmou: “Os fariseus, que amavam o dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus” (Lc 16.14).

Convém salientar que o dinheiro ou a riqueza, em si mesmo, não é mau nem bom. Inclusive, o patriarca Abraão era um homem muito rico (Gn 13.2), mas também era um crente fiel a Deus. Tudo depende da forma como a pessoa se relaciona com o dinheiro. Assim, tanto os ricos como os pobres estão sujeitos a caírem no pecado de avareza. O primeiro, por amar o que tem. O pobre, por amar o que gostaria de ter. Afinal de contas, a Bíblia não afirma que o dinheiro é a raiz de todos os males, mas o amor ao dinheiro é que se constitui na raiz de todos os males (1 Tm 6.10). Inclusive, as Escrituras declaram claramente que a avareza é idolatria (Cl 3.5), que esse tipo de cobiça não pode haver no meio da igreja (Ef 5.3) e que nenhum avarento tem herança no Reino de Cristo e de Deus (Ef 5.5). Além disso, a Bíblia ainda aconselha o cristão a não se associar e a não comer com qualquer pessoa que diz que é crente, mas é avarento (1 Co 5.11).

Embora saibamos que o homem pode enriquecer ou empobrecer como consequência dos seus atos e escolhas, como a diligência que pode enriquecer e a preguiça que sempre empobrece (Pv 6.6-11; 10.4; 12.24; 13.4; 15.19; 20.4,13; 24.30-34), todavia Deus pode interferir nesse processo fazendo alguém enriquecer ou empobrecer (1 Sm 2.7). Deus é soberano e dono de tudo (1 Cr 29.11-12; Sl 24.1), inclusive dono da prata e do ouro (Ag 2.8), e pode enriquecer a quem Ele quiser, pois “a bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).

Se por um lado a Bíblia apoia a posse, o respeito e a proteção à propriedade privada (Ex 20.15,17; 21.33-36; 22.1-15 Dt 19.14; 27.17; Pv 22.28; 23.10), por outro lado ela também alerta para o perigo de colocarmos o nosso coração nas riquezas (Sl 62.10b; Pv 11.4,28a; 27.24). Um dos maiores problemas do ser humano é a ganância ou ambição desmedida para acumular riquezas para si, muitas vezes de forma fatigante, ilícita e inconsequente (Is 32.7; Pv 15.27; 23.4-5). Tem gente que gasta toda a sua saúde para adquirir riquezas, depois de rico gasta todas as riquezas adquiridas na tentativa de reaver a saúde que perdeu e, no final, se frustra ao saber que é um “…desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Ap 3.17). E, se ainda sobrar algum dinheiro, certamente ele não levará essa riqueza para a sepultura e nem para a eternidade. Apóstolo Paulo declarou: “…nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar” (1 Tm 6.7 – NVI). Jesus recomendou: “busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Na parábola do semeador, Jesus disse que “…o que foi semeado entre os espinhos, esse é o que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra, e ela não produz fruto” (Mt 13.22 – AS21).

Isso mostra como a avareza impede a conversão do pecador, a exemplo do que aconteceu com o jovem rico avarento (Mc 10.17-22). Em continuação, Jesus exclamou dizendo: “…como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus! (Mc 10.23 – NVI). Ele ainda acrescentou: “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mc 10.25 – NVI). Porém, isso não significa que seja impossível uma pessoa rica se converter (Mt 19.25-26), visto que tanto Zaqueu (Lc 19.2) como José de Arimatéia (Mt 27.57) eram ricos e se converteram ao Senhor.

O amor ao dinheiro também atrapalha e destrói a vida espiritual dos crentes que seguem o caminho da avareza. Por isso Jesus aconselhou a não acumularmos tesouro na terra, mas no céu (Mt 6.19-21). Noutra ocasião Jesus também fez advertência contra o amor ao dinheiro dizendo: “…acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15).

Para lutar e vencer contra o pecado de avareza, sugerimos três coisas. Primeiro, devemos colocar a nossa confiança em Deus, e não nas riquezas (Sl 62.10; Pv 11.28; 1 Tm 6.17). Segundo, devemos praticar a generosidade repartindo uma parte do que temos com quem precisa e com a obra de Deus (Dt 14.27-29; 23.24-25; 2 Co 8.2; 9.5; 1 Tm 6.18-19). Terceiro, devemos viver uma vida de contentamento, de satisfação com aquilo que Deus nos deu (Pv 15.16; 30.8-9; Hb 13.5; 1 Tm 6.6-8). Assim, devemos viver contentes em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13) e colocar em prática o conselho bíblico: “…não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes…” (Rm 12.16).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

A TRICOTOMIA DO HOMEM

O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do seu ser: corpo, alma e espírito.

Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito).

Os defensores da dicotomia do homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-nos mais aceitável o ponto de vista da tricotomia.

Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.

a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. No hebraico, a palavra corpo é“basar”. No grego do Novo Testamento, a palavra corpo é “somma”. Portanto, o corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.

b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. A alma é identificada no hebraico do Velho Testamento por “nephesh” e no grego do Novo Testamento por “psique”. Esses termos indicam a vida física e racional do homem. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. “Nephesh” dá o sentido literal de “respiração da vida” (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).

c) O espírito: No hebraico é “ruach” e no grego, “pneuma”. O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.

Fonte: cpadnews.com.br


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