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AD MOSSORÓ - ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE – MOSSORÓ

PENSE COM A MENTE DE CRISTO

Ter a mente do Senhor é um aspecto central da fé cristã. O apóstolo Paulo expressou isso da seguinte forma: Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo (1Co 2.16).
No original grego, a palavra mente (nous) significa o lugar da consciência reflexiva, compreendendo as faculdades de percepção e entendimento, e do sentimento, julgamento e determinação.
Ter a mente de Cristo, portanto, implica em pensar como Ele e aplicar as verdades bíblicas em tudo o que fazemos. Ter a mente de Cristo envolve refletir, compreender, sentir, julgar e decidir de acordo com a vontade de Deus.
Em síntese, pensar com a mente de Cristo envolve três aspectos básicos: VISÃO, REFLEXÃO e DECISÃO nos moldes de Jesus. Todos esses componentes, juntos, formam uma cosmovisão adequada e biblicamente relevante. Reflitamos acerca da visão.
A visão é um dos cinco sentidos que formam o conjunto da percepção humana. A visão de Jesus envolve a observação crítica sobre a sociedade e as pessoas em geral. Ao chamar os seus primeiros discípulos, ele disse: “Vinde e vede” (Jo 1.38). Em outra oportunidade o Mestre alertou: “Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.33). Mas, muito além de aconselhar os seus discípulos sobre a importância da visão, o próprio Mestre colocava essa verdade em prática.
É interessante como a Bíblia enfatiza o olhar de Jesus em diversas oportunidades e situações (Mt 19.26; Mc 14.67; Mc 10.27; Jo 11.41; Jo 17.1), a revelar a sua preocupação em entender o seu próprio tempo e os fatores de influxo da sociedade da época. Ele era espiritual, mas não alienado; tinha uma percepção muito clara sobre o contexto cultural, religioso, econômico e político daquele momento.
As características marcantes da visão do Mestre nos fornecem condições suficientes para fundamentar uma perspectiva cristã sobre todas as coisas, afastando ao mesmo tempo o olhar míope e desvirtuado do mundo em que vivemos. Na medida em que observamos seus ensinamentos, o conteúdo de suas parábolas e a forma como vivia, entendemos o ponto de partida da cosmovisão cristã, consistente na forma adequada de se ler e compreender o mundo à nossa volta.
Mas, como Jesus enxergava? Os evangelhos deixam transparecer que Jesus via e compreendia toda a realidade a partir de três focos essenciais: Criação, Queda e Redenção. Além de formar a própria lente do Cristianismo esses três elementos ajudam a compreender e refutar as cosmovisões antiteístas e não cristãs, pois toda visão de mundo pode ser analisada pela maneira como responde a três perguntas básicas: De onde viemos e quem somos nós (criação)? O que deu errado com o mundo (queda)? E o que podemos fazer para consertar isso (redenção)?
Seja como for, o que nos importa é assimilar a abrangência da visão de Cristo com fundamento nessa tríade, sem desprezar nenhum de seus aspectos, pois como escreveu Timothy Keller: “Se você deixa de lado alguma destas três perspectivas, você tem uma visão distorcida da realidade”.

FONTE: cpadnews.com.br

SER PAI! UM GRANDE PREVILÉGIO

Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? (Lc 11.11-13)

Bons pais conversam, pais brilhantes dialogam como amigos! Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: solidariedade, companheirismo, prazer de viver, otimismo, inteligência interpessoal. Ser Pai – Uma missão sublime porem complexa. Muitos ganharam notoriedade na sociedade e perderam seus filhos. Muitos conquistaram fama e sucesso em suas vidas, porem sofreram derrotas fragorosas dentro do lar. Outros nunca desfrutaram de posições privilegiadas, porem construíram famílias solidas e edificaram relacionamentos saudáveis dentro do lar.

Ser pai não é uma responsabilidade simples, requer preparo, muito trabalho e uma total dependência de Deus. Temos o privilégio de gerar filhos e a responsabilidade de educá-los. Educar é investir e exige compromisso, coerência e muito trabalho. A educação deve ser principalmente pelo exemplo. Ser pai é um sublime privilégio, mas também uma imensa responsabilidade. Não basta gerar filhos, é preciso fazer grandes investimentos na vida deles para educá-los e prepará-los para a vida. A paternidade responsável é um grande desafio ainda hoje. Vamos observar, à luz da Palavra de Deus, alguns princípios importantes para os pais.

Um grande privilegio de ser pai é você poder em tudo servir de exemplo para os filhos. Antes de um pai ensinar os filhos, ele precisa viver o que ensina. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única eficaz. Antes de inculcar nos filhos a verdade, o pai precisa ter essa verdade no coração. O pai não pode apenas ensinar o caminho aos filhos, mas ensinar no caminho. O pai é um espelho. O espelho demonstra. Precisamos de pais que sejam modelo de honestidade, de piedade e vida cheia do Espírito. Também, um pai que faz diferença é alguém que encontra tempo para os filhos. Quem ama prioriza. Quem ama encontra tempo para a pessoa amada. Um pai jamais pode sacrificar o importante no altar do urgente. Tudo à nossa volta tem o apelo do urgente. Mas, nem sempre o urgente é importante.

Os filhos são importantes. Eles merecem o melhor do nosso tempo, da nossa agenda, da nossa atenção. Se um pai está tão ocupado a ponto de não ter tempo para os filhos, ele está ocupado demais. Na verdade, nenhum sucesso compensa o fracasso do relacionamento com os filhos. A herança de Deus na vida dos pais não é o dinheiro, mas os filhos. Presentes jamais substituem presença. Os filhos precisam dos pais, mais do que de coisas. Ainda, um pai que faz diferença é alguém que equilibra correção e encorajamento. O rei Davi pecou contra seus filhos porque não gostava de contrariá-los. O sacerdote Eli é acusado de amar mais os filhos do que a Deus, porém, seu amor não era responsável, pois ele foi conivente com o erro de seus filhos e não teve pulso para corrigi-los. Deixar de corrigir os filhos é um grande perigo. Porém, a correção precisa ser equilibrada com o encorajamento. Os filhos precisam ser estimulados pelos pais. O elogio sincero e a apreciação são ferramentas importantes na formação emocional dos filhos.  s filhos precisam sentir-se amados, pro egidos, e orientados pelos pais.

Por fim, um pai que faz diferença é alguém que cuida da vida espiritual dos filhos. Não basta dar teto, comida, roupa, educação e segurança aos filhos. O pai precisa prioritariamente conduzir seus filhos pelos caminhos do Senhor. O pai deve gerar seus filhos não apenas biologicamente, mas também gerá-los espiritualmente. Um pai que faz diferença é como o patriarca Jó que intercedia todas as madrugadas pelos seus filhos e os chamava para santificá-los. Precisamos de pais que aspirem não apenas o sucesso profissional dos filhos e invistam não apenas no êxito estudantil deles, mas busquem prioritariamente a salvação de seus filhos. Não basta ter filhos brilhantes, precisamos ter filhos salvos. Não basta ter filhos bem sucedidos profissionalmente, precisamos ter filhos consagrados a Deus. Nossos filhos são mais filhos de Deus do que nossos. Eles devem ser criados para realizarem os sonhos de Deus mais do que os nossos. Eles devem viver para a glória de Deus mais do que para a nossa realização pessoal.

Devemos sempre estar disponível para fazer o melhor. O pai do filho pródigo não entrou em desespero e em depressão porque tinha consciência de que havia feito o melhor e por isso tinha esperança. Nunca devemos perder a oportunidade de fazer o melhor. Nunca se esquecer de estender a mão solidaria. Nunca se esquecer de abraçar. Nunca se esquecer de fazer declarações de amor. Nunca se esquecer de investir tempo com qualidade. Nunca se esquecer de ouvir para compreender. Nunca se esquecer de pedir perdão. Quem faz o melhor acredita no potencial das pessoas. Quem faz o melhor acredita na lei da semeadura. A vida passa rapidamente e as ocasiões são únicas. Pense no que você pode fazer hoje para marcar positivamente o coração dos seus filhos. Sua esposa e filhos desejam que nós que somos pais os guiemos espiritualmente. Os filhos ficam realizados em saber que seu pai ama a Deus, anda com Deus e fala sobre Deus. Nunca esqueça seu valor como líder espiritual da família.

Deuteronômio 6.6-7 diz: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”. Você esta disposto para um desafio? Comece a passar tempo com Deus, torne-se num homem de oração, ajude sua família, a saber, o quanto você ama a Cristo e deseja honrá-lo. Por que não começar hoje? Esse é um dos maiores presentes que um homem pode dar a sua família. E, não há dia melhor para começar do que no dia dos pais. Deus abençoe a todos os pais, e nos faça serem vencedores na tarefa de conduzir espiritualmente nossas famílias.

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )

LIDERE ONDE ESTIVER: ERROS BÁSICOS

No exercício de nossa liderança uma das certezas que podemos ter é que certamente cometermos erros. Estes, por sua vez, fazem parte da nossa constituição humana e, portanto, sempre estarão presentes em nossas ações.

Entretanto, também é verdade que muitos erros podem ser evitados; e se podem, devem ser. Nosso esforço contínuo de melhoria inclui a diminuição da margem de riscos e a consciência do que estão fazendo com suas devidas consequências. Isto por si só já ajuda bastante na diminuição de erros básicos e sistemáticos.

Dentro desta ótica vamos refletir sobre três erros básicos cometidos por Moisés no texto de Números 20. Vejamos:
“E o Senhor falou a Moisés dizendo: Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.” Números 20:7-12.

O contexto desta narrativa é bem simples. Houve um problema, estava faltando água. O povo de Israel reclamou com Moisés e este foi buscar em Deus uma solução. Tudo certo; nada além do trivial na vida de um líder.

Sempre estamos tratando de problemas, buscando soluções diante de necessidades expostas. Pois bem, mesmo diante de um clima relativamente hostil, quando Moisés e Arão oraram, Deus respondeu e disse o que era para fazer. Porém, Moisés não fez como Deus orientou e isto lhe custou muito caro; as consequências chegaram.

Neste cenário primeiro erro básico deste grande líder. A Precipitação. Agir sem medir as consequências é fruto de uma mente cansada. Quando estamos muito atarefados, cheios de obrigações e demandas, nos cansamos; isto afeta a qualidade de nossas ações. Aliás, é por isto que cansado você não deve tomar decisões importantes. Sua probabilidade de precipitação se torna exponencial.

A atitude de Moisés em não seguir a orientação de Deus foi uma grave precipitação. Quando tratamos principalmente da obra de Deus, precisamos seguir as orientações do Senhor desta obra.

Depois, o segundo erro básico é o descontrole emocional. Onde perdemos o equilíbrio o estrago está feito. Se perde a razão, se perde exaltadas trazem uma dose de ignorância a nossa postura de líder. As emoções fazem parte de sua vida; administra-las é um dever nosso. Impedir que elas venham é praticamente impossível, mas o gerenciamento é possível.

Moisés estava visivelmente irritado. Não era a primeira vez que o povo demostrava uma incredulidade, dúvidas e reclamação. Isto tirou este líder do sério; mas não foi só isto, tirou dele a possibilidade de entrar na terra prometida. Uma dica importante é você ter medidas práticas para combater as emoções tóxicas. Cantar, orar, conversar com amigos idôneos, ter pessoas que você ama por perto, ou seja, alimentar boas emoções ajuda você a equilibrar as situações de estresses; pensa nisso.

Por último Moisés não segue a orientação de Deus e segue sua própria visão de como tratar o problema. Ele se dirigiu ao povo, bateu boca, quando era para falar com a pedra. Se isto não bastasse bateu duas vezes na pedra. Repito o que já afirmei, em se tratando da obra de Deus é preciso redobrar o cuidado para fazer exatamente o que nosso Senhor está orientando para fazer. Esta atitude de submissão a sua vontade nos garante a solução adequada para as situações mais difíceis.

Podemos aprender uns com os outros. Podemos aprender com os erros de grandes líderes como Moisés; até nestes momentos existem lições a serem extraídas para nossa edificação. Deus te abençoe. Lidere onde estiver.

Pr. Wendell Miranda (2° vice-presidente da IEADEM, Superintendente do Sistema de Comunicação da AD em Mossoró)

O PRIMOGÊNITO DA CRIAÇÃO

“o qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl. 1.15).

Quando a nave Apolo 11 pousou o solo lunar, o astronauta Neil Amstrong declarou: “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Os jornalistas afirmaram que aquele teria sido o dia do maior evento de todos os tempos. Emtempo, BillyGraham, o famoso evangelista americano, corrigiu: “o maior dia não foi o que o homem colocou seus pés na lua, mas o dia em que Deus pôs seus pés na terra”. Ele se referiu ao nascimento de Cristo, que aconteceu em Belém da Judéia. Essa, na verdade, é a melhor notícia de todos os tempos, por isso a ela nos referimos como evangelho.

Em sua narrativa evangélica, João declara que no princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo. 1.1). E acrescenta que o Verbo se fez carne, e habitou entre os homens, cheio de graça e de verdade (Jo. 1.14). Paulo confirma a grandeza desse evento ao assumir que Jesus, mesmo sendo Deus, esvaziou-se da Sua glória, assumindo a condição de servo (Fp. 2.8,9). A mensagem evangélica, de acordo com o autor da Epístola aos Hebreus, é a de que Jesus é Deus, a plenitude da revelação divina (Hb. 1.1-3). Ele foi, nas palavras de João, Deus em forma humana (I Jo. 4.2).

Ao longo da história, várias teorias surgiram a fim de negar a divindade de Jesus. Ainda no primeiro século, no período apostólico, os Gnósticos negavam a encarnação do Verbo. Eles argumentavam que a matéria era má, por isso Deus não poderia ter se tornado carne. Para eles Jesus não passava de um ser espiritual, que havia decidido aparentar ser humano. Nos dias atuais existem aqueles que adotam a mesma posição, argumentando que Jesus estava no céu, e que era apenas o Arcanjo Miguel. De acordo com esse ponto de vista Jesus seria uma espécie de demiurgo, não se comparando ao Deus Todo-Poderoso.

Os adeptos dessa doutrina costumam citar Cl. 1.15 a fim de justifica essa crença, dizendo que Jesus não passou da imagem do Deus Invisível, o primogênito de toda a criação. A esse respeito, defendem que Cristo teria sido criado, sendo apena o “primogênito”, o primeiro a ser criado. A fim de refutar biblicamente esse ensinamento, é preciso inicialmente destacar que a palavra primogênito – protótokos em grego – tem vários significados. Para exemplificar, atentemos para Sl. 89.27, no qual Davi, que não era o primogênito, por causa da sua proeminência familiar, recebeu a promessa de que assim seria considerado.

Quando o povo de Deus se encontrava debaixo do jugo do Egito, o Senhor diz a Moisés que este deveria declarar ao Faraó que “Israel era meu primogênito”, ainda que esse não tivesse sido seu primeiro filho (Ex. 4.22). Após considerar essas passagens, temos motivos suficientes para defender que primogênito nem sempre pode ser interpretado como “o filho mais velho”. Na declaração de Paulo, em Cl. 3.15, o Apóstolo afirma que Jesus É a imagem do Deus invisível, e não que Ele se TORNOU a imagem do Deus invisível. Jesus é, de fato, a impressão exata da natureza divina.

O contexto auxilia a interpretação desse versículo, ao justificar que “nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl. 3.16). A afirmação de Paulo seria exagerada se Cristo fosse apenas um arcanjo que se encarnou, considerando que Jesus é apresentado como o Criador de todas as coisas. João reforça essa doutrina, revelando que “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo. 1.3). É digno de destaque que o texto não afirma que Jesus foi feito, mas que Ele fez todas as coisas.

Essa é uma afirmação bíblica, assumida pelo próprio Jesus, e por causa dela foi perseguido pelos religiosos da época (Jo. 8.58, 59; 10.30). Os discípulos do primeiro século trataram Jesus como Deus, e não como mero homem, ou mesmo como um arcanjo encarnado. Aconteceu justamente o contrário, pois Tomé O adorou como Senhor e Deus, sem ser por Ele repreendido (20.28). Consoante ao exposto, compreendemos que Jesus, enquanto Deus-homem, ocupa posição de proeminência – protótokos – sobre toda a criação. E isso nos leva à adorá-Lo, assim como fez Paulo: “Porque dEle, por Ele , e para Ele são todas as coisas, glória, pois, a Ele, eternamente e amém” (Rm. 11.36).

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

BLASFÊMIA

Nos tempos difíceis nos quais vivemos, a blasfêmia é outra característica presente na vida de muitas pessoas (2 Tm 3.2). Neste versículo, o adjetivo grego “blasfemos” se refere a característica da pessoa blasfema, difamadora, escarnecedora, injuriosa e que fala mal de Deus, dos outros e das coisas. A sua forma verbal (“blasfhemeo”) se refere a prática de blasfemar, falar de modo repreensível, injuriar, insultar e caluniar algo ou alguém. Como substantivo, “blasphemia” significa difamação, calúnia e discurso injurioso contra o bom nome de alguém ou contra a majestade divina.

A blasfêmia se refere ao pecado de proferir palavras ofensivas e ultrajantes contra pessoas, mas principalmente contra a reputação de Deus e das coisas sagradas. Essa afronta verbal é caluniosa e injuriosa, se constituindo em um vitupério e infâmia contra Deus, o qual é santo e digno. Da língua do blasfemador, saem palavras insolentes e desrespeitosas contra a Divindade. Ele não tem o mínimo de respeito pelas coisas sagradas.

A Bíblia está cheia de advertências contra o pecado de blasfêmia. Já no segundo livro da Bíblia, Deus adverte: “Não blasfemem contra Deus nem amaldiçoem uma autoridade do seu povo” (Ex 22.28 – NVI). No capítulo 24 do livro de Levítico, constatamos que o próprio Deus instituíra a pena de morte por apedrejamento contra a pessoa que blasfemasse e amaldiçoasse o nome do Senhor (Lv 24.11,13-16,23).

Embora seja mais comum a prática da blasfêmia por meio da enunciação de palavras ofensivas, porém existe a possibilidade de a pessoa blasfemar contra Deus no seu coração, sem pronunciar palavras (Jó 1.5). De acordo com o salmista, a blasfêmia é coisa de ímpio, pois ele “…se gaba de sua própria cobiça e, em sua ganância, amaldiçoa e insulta o Senhor” (Sl 10.3 – NVI). Para o salmista Asafe, o blasfemador é um adversário e inimigo de Deus que tem ultrajado a Deus (Sl 74.10), e blasfemar o nome do Senhor é coisa de povo insensato, que não tem juízo (Sl 74.18). Infelizmente Israel cometeu esta insensatez da blasfêmia, a ponto do profeta Isaías declarar: “ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o SENHOR, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is 1.4 – ARA).

A blasfêmia é um pecado que muitas vezes é cometido até por religiosos, a exemplo dos fariseus que chegaram até a cometerem o pecado imperdoável de blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.22-32). Para Jesus, o pecado de blasfêmia não consiste simplesmente em pronunciar um impropério contra a divindade e as coisas sagradas, de uma forma isolada, pontual e irrefletida. Na verdade, como a boca fala do que o coração está cheio, toda blasfêmia que sai pela boca primeiramente ela é concebida e gestada no coração (Mt 15.19).

Quem pensa que o pecado de blasfêmia só pode ser cometido por pessoas não religiosas, está enganado. À igreja de Esmirna, Jesus disse que conhecia “…a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás” (Ap 2.9). O próprio apóstolo Paulo, antes de se converter a Cristo, era um judeu religioso que perseguiu muitos cristãos. Ele mesmo declarou: “muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los, e tentava forçá-los a blasfemar…” (At 26.11 – NVI). Embora a blasfêmia seja um pecado grave, cremos que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). Foi o que aconteceu com apóstolo Paulo, que vivera um passado de blasfêmias e de outros pecados, conforme ele mesmo confessou a Timóteo: “a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade” (1 Tm 1.13 – NVI).

Durante o período da grande tribulação aqui na terra não somente o anticristo será blasfemo (Ap 13.5,6), mas também os homens ímpios que serão flagelados por meio do derramamento da quarta, quinta e sétima taças da ira de Deus. De acordo com o Apocalipse, eles não se arrependerão das suas obras e não darão glória a Deu, mas blasfemarão o nome do Deus do céu (Ap 16.9,11,21). Embora o auge desse movimento de massa blasfemo será experimentado na grande tribulação, todavia nos tempos difíceis desses últimos dias já vemos um crescimento do pecado de blasfêmia entre os ímpios (2 Tm 3.2).

Para concluir, é oportuno mencionar que enquanto Paulo foi blasfemo apenas antes de ser cristão, os crentes Himeneu e Alexandre naufragaram na fé por causa do pecado de blasfêmia (1 Tm 1.19-20). Isso serve de aviso para todos nós. Visto que a blasfêmia não é coisa de cristão, Paulo recomendou à igreja de Éfeso que “toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós” (Ef 4.31).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

O PRIMOGÊNITO DA CRIAÇÃO

“o qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl. 1.15).
Quando a nave Apolo 11 pousou o solo lunar, o astronauta Neil Amstrong declarou: “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Os jornalistas afirmaram que aquele teria sido o dia do maior evento de todos os tempos. Em tempo, Billy Graham, o famoso evangelista americano, corrigiu: “o maior dia não foi o que o homem colocou seus pés na lua, mas o dia em que Deus pôs seus pés na terra”. Ele se referiu ao nascimento de Cristo, que aconteceu em Belém da Judéia. Essa, na verdade, é a melhor notícia de todos os tempos, por isso a ela nos referimos como evangelho.
Em sua narrativa evangélica, João declara que no princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo. 1.1). E acrescenta que o Verbo se fez carne, e habitou entre os homens, cheio de graça e de verdade (Jo. 1.14). Paulo confirma a grandeza desse evento ao assumir que Jesus, mesmo sendo Deus, esvaziou-se da Sua glória, assumindo a condição de servo (Fp. 2.8,9). A mensagem evangélica, de acordo com o autor da Epístola aos Hebreus, é a de que Jesus é Deus, a plenitude da revelação divina (Hb. 1.1-3). Ele foi, nas palavras de João, Deus em forma humana (I Jo. 4.2).
Ao longo da história, várias teorias surgiram a fim de negar a divindade de Jesus. Ainda no primeiro século, no período apostólico, os Gnósticos negavam a encarnação do Verbo. Eles argumentavam que a matéria era má, por isso Deus não poderia ter se tornado carne. Para eles Jesus não passava de um ser espiritual, que havia decidido aparentar ser humano. Nos dias atuais existem aqueles que adotam a mesma posição, argumentando que Jesus estava no céu, e que era apenas o Arcanjo Miguel. De acordo com esse ponto de vista Jesus seria uma espécie de demiurgo, não se comparando ao Deus Todo-Poderoso.
Os adeptos dessa doutrina costumam citar Cl. 1.15 a fim de justifica essa crença, dizendo que Jesus não passou da imagem do Deus Invisível, o primogênito de toda a criação. A esse respeito, defendem que Cristo teria sido criado, sendo apena o “primogênito”, o primeiro a ser criado. A fim de refutar biblicamente esse ensinamento, é preciso inicialmente destacar que a palavra primogênito – protótokos em grego – tem vários significados. Para exemplificar, atentemos para Sl. 89.27, no qual Davi, que não era o primogênito, por causa da sua proeminência familiar, recebeu a promessa de que assim seria considerado.
Quando o povo de Deus se encontrava debaixo do jugo do Egito, o Senhor diz a Moisés que este deveria declarar ao Faraó que “Israel era meu primogênito”, ainda que esse não tivesse sido seu primeiro filho (Ex. 4.22). Após considerar essas passagens, temos motivos suficientes para defender que primogênito nem sempre pode ser interpretado como “o filho mais velho”. Na declaração de Paulo, em Cl. 3.15, o Apóstolo afirma que Jesus É a imagem do Deus invisível, e não que Ele se TORNOU a imagem do Deus invisível. Jesus é, de fato, a impressão exata da natureza divina.
O contexto auxilia a interpretação desse versículo, ao justificar que “nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl. 3.16). A afirmação de Paulo seria exagerada se Cristo fosse apenas um arcanjo que se encarnou, considerando que Jesus é apresentado como o Criador de todas as coisas. João reforça essa doutrina, revelando que “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo. 1.3). É digno de destaque que o texto não afirma que Jesus foi feito, mas que Ele fez todas as coisas.
Essa é uma afirmação bíblica, assumida pelo próprio Jesus, e por causa dela foi perseguido pelos religiosos da época (Jo. 8.58, 59; 10.30). Os discípulos do primeiro século trataram Jesus como Deus, e não como mero homem, ou mesmo como um arcanjo encarnado. Aconteceu justamente o contrário, pois Tomé O adorou como Senhor e Deus, sem ser por Ele repreendido (20.28). Consoante ao exposto, compreendemos que Jesus, enquanto Deus-homem, ocupa posição de proeminência – protótokos – sobre toda a criação. E isso nos leva à adorá-Lo, assim como fez Paulo: “Porque dEle, por Ele , e para Ele são todas as coisas, glória, pois, a Ele, eternamente e amém” (Rm. 11.36).

Ev. José Roberto A. Barbosa (2º Secretário da Assembleia de Deus em Mossoró-RN e professor da EBD)

TEMPO DE FAZER MISSÕES

“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” (João 4.35).
Com base no texto acima, estamos trabalhando nestes dias o tema da nossa 14ª Conferência Missionária – Missões, este é o tempo.
Entendemos que o grande diferencial em tudo que se faz, especialmente em missões é a visão.
Conta-se que havia uma empresa de sapatos que mandou um vendedor de sapatos para um país na África e este vendedor voltou dizendo que não foi possível fazer o trabalho, por que lá ninguém usava sapatos.
Contudo, outro vendedor foi enviado e este, ao ver aquele povo descalço, exclamou: ‘todos aqui precisam de sapatos’ e vendeu como nunca ao ponto de criar uma grande empresa ali.
A diferença toda está na forma como olhamos as coisas, pessoas e situações. Jesus tinha um olhar missionário. Tudo Ele via com a ótica divina. Ele havia pregado para uma mulher na beira do poço. Ele viu o potencial missionário daquela samaritana.
Logo em seguida à declaração de Jesus para erguerem os olhos, aconteceu um avivamento em Samaria. Aquela mulher trouxera toda a cidade para ouvir de Jesus, então aconteceu uma enorme colheita, ou seja, um avivamento em Samaria.
Vejam só: Jesus pediu água a samaritana e após beber, seus discípulos chegaram oferecendo comida, mas não é o que queria. Certamente Jesus estava tão ocupado que não tinha tempo nem pra comer.
O que aprendemos aqui é que às vezes queremos que as pessoas queiram o que queremos na hora que queremos, mas o importante não é nem mesmo o que as pessoas querem vê, ouvir ou sentir e sim o que necessitam.
Jesus tinha o olhar fito nas necessidades profundas das pessoas e não em suas vontades.
Jesus compara sua missão como um alimento que satisfaz a vida. Verdadeiramente quem tem vontade de ganhar almas – e aqui entra a figura do missionário – vive a maior satisfação. Isto é a Paixão missionária, um amor tão grande cuja prioridade está acima do alimento.
A exemplo da samaritana, o bom seria que todos, ao conhecer Jesus, tivesse a experiência de levar alguém também a conhecê-lo. São estas reflexões que estaremos fazendo na nossa Conferência Missionária.
Portanto, todos são Bem-vindos à 14ª Conferência Missionária, e sem dúvida seremos mais despertados ainda, para esta tão grande obra, e juntos vamos fazer missão, pois este é o Tempo de Fazer missão.

Pr. Francisco Vicente (1º Vice-Presidente da AD em Mossoró e diretor do Departamento de Missões)

A TRICOTOMIA DO HOMEM

O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do seu ser: corpo, alma e espírito. Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito). Os defensores da dicotomia do homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-nos mais aceitável o ponto de vista da tricotomia. Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.

a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. O corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.

b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).

c) O espírito: O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.

FONTE: cpadnews.com.br

NEEMIAS, UM LÍDER QUE MUDOU A HISTÓRIA DE UMA NAÇÃO

Neemias foi copeiro de Artaxerxes e governador de Jerusalém. Foi o reconstrutor da cidade de Davi, a cidade que passou mais de um século debaixo de escombros. Ele levantou os muros da cidade em apenas cinquenta e dois dias, apesar de escassez de recursos, do desânimo do povo e dos constantes ataques do inimigo. Qual foi o segredo desse grande líder?

NEEMIAS CONJUGAVA PIEDADE COM ESTRATÉGIA
Quando soube que a cidade de Jerusalém estava assolada por grande miséria e o seu povo vivendo debaixo de opróbrio, Neemias chorou, orou, jejuou, mas também se dispôs a agir e ao agir, fê-lo com refinada sabedoria. Ele falou com Deus e com o rei da Pérsia. Ele buscou os recursos do céu e os tesouros da terra. Precisamos de líderes piedosos e de líderes sábios, líderes íntegros e também de líderes relevantes. Homens que tenham intimidade com os céus e sabedoria para lidar com os intrincados problemas da terra.

NEEMIAS CONJUGAVA DISCRIÇÃO COM ENCORAJAMENTO
Quando Neemias chegou à devastada cidade de Jerusalém, nada disse ao povo até fazer uma meticulosa avaliação da situação. Somente depois, compartilhou seu plano e conclamou o povo para unir-se a ele na reconstrução da cidade. Antes de desafiar o povo para o trabalho, o líder precisa saber a dimensão da obra a ser feita. Antes de falar ao povo, o líder precisa ter uma estratégia clara em sua mente. Um líder sábio analisa os problemas discretamente antes de encorajar seus liderados publicamente. Quando o líder sabe o que precisa ser feito, e onde quer chegar e como chegar, seus liderados são encorajados a realizar a obra.

NEEMIAS CONJUGAVA INTEGRIDADE COM EXORTAÇÃO
Os governadores que precederam Neemias exploraram o povo. Eram líderes que se serviam das pessoas em vez de servi-las. Neemias interrompe essa cultura de corrupção e exorta os abastados a socorrer os necessitados. Ele exortou com autoridade, porque sua integridade era a base da sua liderança. Por temor a Deus, não usou seu posto de liderança para auferir vantagens pessoais, mas para servir ao povo com maior abnegação. A vida do líder é a vida da sua liderança. A integridade do líder é a base da sua autoridade para exortar seus liderados.

NEEMIAS CONJUGAVA ORAÇÃO COM TRABALHO
Neemias foi um homem de oração e de ação. Ele orava e agia. Ele confiava em Deus e trabalhava. Ele orou ao saber do problema de Jerusalém. Ele orou ao falar com o rei Artaxerxes. Ele orou diante dos ataques do inimigo. A oração era a atmosfera em que realizava sua obra. Ele entendia que a obra de Deus precisava ser feita na força de Deus, de acordo com a vontade de Deus e para a glória de Deus. Neemias acreditava que Deus é quem abre as portas, provê os recursos, desperta o povo, livra do inimigo e dá a vitória. A intensa agenda de oração de Neemias, entretanto, não fez dele um líder contemplativo, mas um homem dinâmico, um gestor competente, um estadista que reergueu sua cidade dos escombros.

NEEMIAS CONJUGAVA O ENSINO DA PALAVRA COM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Neemias foi um líder fiel às Escrituras. Ele convocou o povo para voltar-se para a Lei de Deus e fez não apenas uma reforma estrutural e política em sua cidade, mas também uma reforma espiritual. Por outro lado, Neemias foi absolutamente estratégico nesse projeto. Ele colocou cada pessoa no lugar certo, para fazer a coisa certa, com a motivação certa. Ele motivou e mobilizou todas as pessoas: homens e mulheres, pobres e ricos, sacerdotes e comerciantes, agricultores e ourives. Ninguém ficou de fora. No seu planejamento havia trabalho para todos e foi a união de todos, trabalhando na mesma direção, com a mesma motivação, que redundou em vitória tão esplêndida. Que Deus levante entre nós líderes da estirpe de Neemias!

FONTE: hernandesdiaslopes.com.br

UM TESOURO CHAMADO CASAMENTO

Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Mateus 13.44.
O casamento é um tesouro que não tem um valor pré-estabelecido, porem, aqueles que tomam posse e investe o que o mesmo requer, passa a constitui-se em seu maior patrimônio. Porem, cada pessoa que encontra a pessoa certa para se casar, descobre que está diante de um tesouro jamais visto e avaliado pelo ser humano. Logo a primeira vista ficamos deslumbrados e apaixonados com os elementos que circundam e compõem o grande tesouro. A paixão pelo tesouro é o principal combustível que nos impulsiona para a conquista do grande achado. Paixão é um termo aplicado a um sentimento muito forte em relação a uma pessoa, objeto ou tema. Normalmente é uma emoção intensa convincente, um entusiasmo ou um desejo sobre qualquer coisa. O termo também é aplicado com frequência para determinar um vívido interesse ou admiração por um ideal, causa ou atividade. A paixão geralmente é o dínamo que faz gerar o amor no casamento.
Quando o primeiro homem Adão despertou para o casamento, seus olhos viram algo que ele jamais tinha comtemplado em toda natureza criada pelo próprio Deus até aquele dia. Ele apaixonou-se e amou logo a primeira vista. Certo escritor parafraseou as palavras de Genesis 2.23. “Agora sim! Esta é carne da minha carne e osso dos meus ossos. Ela será chamada de mulher porque Deus a tirou do homem.” – dizendo que quando o Senhor levou então a mulher a Adão, este expressou seus sentimentos de paixão e amor em palavras como estas: “Encontrei finalmente aquela que pode completar-me, que enche a minha solidão, que me será tão cara quanto a minha própria carne. Ela é linda! É perfeitamente adequada para mim. É tudo que preciso!”. E tomando posse daquele tesouro guardou só para si, investindo tudo o que tinha afim de que cada dia independente das situações que haveriam de surgir ele faria tudo para que o seu tesouro nunca caísse de cotação.
O matrimonio foi destinado a proporcionar-nos alegria, felicidade, e o desígnio de Deus nunca mudou. A partir do seu casamento, você foi designado por Deus para constituir uma família que deverá se transformar em seu maior patrimônio. Bens, diplomas e sucesso profissional perdem o significado para você sem a felicidade de vocês dois. Há muitos casamentos doentes e feridos. Há muitos casamentos precisando de cura e restauração. Deus ama a instituição do matrimonio, pois foi o próprio Deus que celebrou o primeiro casamento lá no jardim do Éden. Deus não abre mão do casamento e da família, pois esta é uma agência do seu Reino na terra. Josué, o grande líder que substituiu Moisés e introduziu o povo de Israel na terra da promessa, deu testemunho diante de toda a nação que ele e sua casa serviriam ao Senhor Josué 24.15.
O casamento é como um investimento na bolsa de valores em longo prazo, com altas e baixas pelo caminho. Mas é digno de honra se comprometer com uma pessoa para toda a vida, crescer juntos e interdependentes, construir o relacionamento com amor e dependência, envelhecer juntos e enfrentar o inverno da vida juntos. A nossa atitude quando encontramos a pessoa da nossa vida é semelhante à daquele senhor que encontrou o tesouro no campo. O fato de se vender tudo, torna-se uma medida de segurança para não ter para onde fugir na primeira luta, vendemos tudo pra nunca mais voltar atrás. O homem que comprou o campo com muita alegria, não teve medo ou pensou “e se não der certo, para onde irei?”, ele deixou tudo e foi ao encontro do reino dos céus, pois certamente receberia de Jesus todo o amparo, e suficiência.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! O matrimônio é para adultos, gente que sabe o que quer. É investimento certo. Achei um tesouro e a grande responsabilidade de conservá-lo sempre valorizado será investir sempre para torna-lo cada dia com maior valor. Invista em seu casamento. O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em publico, Provérbios 31.23. A ideia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro, Prov. 18.22. De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo. Marido; mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. Mulher; marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

Deus te abençoe…

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM )


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