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O PERDÃO PRESERVA O LAR

O PERDÃO PRESERVA O LAR

Uma vida conjugal pode sobreviver e até ser satisfatória na ausência de filhos. O casamento pode sobreviver às dificuldades financeiras, às doenças, às atribuições e a rotina do cotidiano.
Os cônjuges podem até sobreviver à devastação de um adultério. Entretanto, a preservação do lar não sobrevive sem perdão. Na trajetória da vida conjugal passando-se pelo namoro, noivado e casamento, os casais aprendem a desculpar-se.
Muitos e variados são os motivos onde os casais com facilidades se desculpam. Desculpa o atraso do namorado, o mau humor da namorada. Os noivos desculpam os parentes que se envolvem nos assuntos do casal.
No casamento não é diferente sempre estamos nos desculpando. Mas as coisas não são sempre tão fáceis e, às vezes, uma simples desculpa já não basta – é preciso perdoar.
No namoro e no noivado há a saída para o casal de desistir e cada um procurar a direção que lhe convier. Entretanto, no casamento o voto de ficar com o outro “até que a morte nos separe” já foram feito.
O casal já mora junto, já consumou o ato sexual e divide as tarefas e as contas. A esposa já mudou seus documentos, a casa está no nome dos dois, as contas bancárias são conjuntas. Há uma história escrita, memórias a partilhar, obrigações a cumprir, momento a considerar.
Surgem, então, dois caminhos: O primeiro é quando um dos cônjuges decide não perdoar, guarda a mágoa, congela a raiva, torna-se amargo e decide minar ou acabar o amor que os uniu. O segundo caminho a trilhar é o do perdão – e é este o único que torna possível a concretização da vida conjugal.
Contudo, é preciso entender como ele funciona. Perdão não é esquecer. Deus é o único que consegue apagar nossas culpas e pecados, deles não se lembrando mais, tornando-nos, a cada vez que pedimos perdão a Ele, novas criaturas, limpas da nódoa do pecado e brancos como a neve.
Bom seria que tivéssemos um mar de esquecimento, onde pudéssemos jogar nele todas as nossas mágoas, os fatos que nos fazem sofrer, as palavras que nos machucam, nossos desapontamentos, fracassos e tragédias.
Infelizmente isto não possível. Nós, humanos, temos uma memória que não se apaga. No nosso cérebro há uma gaveta onde tudo fica guardado e gravado. Resta-nos então conviver com as nossas memórias.
Do ponto de vista positivo é uma dádiva, pois podemos armazenar as nossas boas lembranças, a imagem das pessoas que amamos e dos lugares que visitamos, e o conteúdo das aprendizagens que fizemos ao longo da vida que nos tornam mais maduros, experientes e precisos para as nossas decisões futuras.
Do ponto de vista negativo é que nos lembramos das nossas falhas e erros, dos nossos pecados e de todos os episódios e pessoas que nos magoaram.
Então, resumindo tudo é que não podemos esquecer, logo, perdoar não é esquecer. Perdoar é lembrar a afronta sem que esta provoque ódio, revolta ou desejo de vingança.
É aprender a conviver com a dor da traição sem o desejo de punir o cônjuge pelo que ele fez. É recordar sem rancor, a ponte de conseguir amar e caminhar a segunda milha ao lado de quem lhe feriu. É renovar os votos de confiança e de afeto trocados no casamento.
Perdoar não é cicatrizar instantaneamente. As desculpas diferem do perdão. Elas são mais instantâneas e geralmente cicatrizam instantaneamente, até porque são atribuídas aos fatos e às pessoas que não nos ferem tão profundamente. Já as atitudes que atinge a nossa alma, que fazem doer não só o coração, mas por vezes o corpo todo, desculpas não bastam. Para estas precisamos de perdão.
O perdão não sara momentaneamente, há um processo a ser vivenciado até que o ferimento feche e cicatrize. Fechar uma ferida leva tempo, às vezes anos, e ainda assim, a cicatriz que ela deixa pode não doer mais, mas nos faz recordar do que se passou.
Quando decidimos perdoar, é necessário esperar pelo tempo da alma humana para assimilar os fatos, entender os motivos, conviver com as lembranças e apagar a dor.
Não pule etapas, mas, seja determinado em dizer “minha alma ainda dói, mas eu já perdoei”. Portanto, decida-se a superar, controle seus pensamentos e não alimente sentimentos de raiva ou de autocomiseração.
Perdoar não pode ser uma opção, até porque não há outra saída para quem foi ferido. Quem não perdoa anula a possibilidade de ser livre, vivendo aprisionado às lembranças do que passou.
O perdão é o passaporte para a liberdade. Quem não perdoa fica refém de muitas mazelas que se transformam em doenças do físico e da alma, são as patologias psicossomáticas.
Quem foi ferido, se não perdoar e submeter-se ao processo de perdão, viverá sob o peso da dor da traição e pagará o preço emocionalmente pelo erro do ofensor. Logo, perdoar não é uma opção, mas uma decisão correta a ser tomada para que você seja livre da dor, da ira, das doenças, do envelhecimento precoce, dos olhos turvos, da aniquilação dos projetos de vida.
A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma âncora estável para o seu lar.

Deus te abençoe…

Pr. Elumar Pereira  (Diretor do Departamento da Família da IEADEM)

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