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MAIS AMIGOS DOS PRAZERES QUE AMIGOS DE DEUS

MAIS AMIGOS DOS PRAZERES QUE AMIGOS DE DEUS

Nos tempos difíceis e trabalhosos nos quais estamos inseridos (2 Tm 3.1), muitas pessoas vivem em função da busca pelo prazer imediato e a qualquer custo, sem medir as consequências. Essa corrida desenfreada das pessoas à procura do prazer e da autossatisfação tem se tornado um fim em si mesmo. O hedonismo tem se tornado um deus para muita gente. Por meio dos seus pensamentos e ações, os hedonistas evidenciam que são “…mais amigos dos prazeres que amigos de Deus” (2 Tm 3.4 – ARA). Neste versículo, a expressão “amigo dos prazeres” é a tradução do adjetivo grego “philedonos”, o qual vem de “philos”, que significa “amigo”; e de “hedone”, que significa “prazer” ou “desejos pelo prazer”.
Enquanto “philedonos” só ocorre uma vez na Bíblia (2 Tm 3.4), “hedone” ocorre cinco vezes (Lc 8.14; Tt 3.3; Tg 4.1,3 e 2 Pe 2.13). Essa palavra grega “hedone” deu origem à palavra “hedonismo”, a qual se refere à doutrina e estilo de vida que considera o prazer como o bem supremo, finalidade e fundamento da vida moral. O hedonismo não considera que o homem é pecador por natureza e o seu coração é mau continuamente e pervertido desde a meninice (Gn 6.5; 8.1; Pv 6.14). O profeta Jeremias disse: “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Muitas vezes, alguns prazeres imediatos podem trazer consequências desastrosas em médio e longo prazos para o próprio hedonista. Inclusive, há um versículo em Provérbios que diz: “quem se entrega aos prazeres passará necessidade; quem se apega ao vinho e ao azeite jamais será rico” (Pv 21.17 – NVI).
Na parábola do semeador, Jesus disse que umas sementes caíram entre os espinhos (Lc 8.7). Isso significa aqueles que ouviram a Palavra e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida, de modo que os seus frutos não chegaram a madurecer (Lc 8.14). Isso mostra que o hedonismo pode afastar o crente dos caminhos do Senhor. Apóstolo Paulo disse que antes de sermos crentes éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres (Tt 3.3).
Apóstolo Tiago proferiu uma palavra muito dura contra infiéis que amavam mais o mundo do que a Deus (Tg 4.4). Ele afirmou: “de onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?” (Tg 4.1 – ARA). Os desejos hedonistas, subjacentes e arraigados dentro da natureza humana, sempre induzem o homem à prática dos prazeres pecaminosos. Continuando sua repreensão contra esses hedonistas, Tiago ainda declarou: “…nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tg 4.2-3 – ARA). Dessa forma, vemos que os desejos hedonistas dos homens impedem que Deus responda favoravelmente às orações deles. Referindo-se aos falsos mestres que semeiam dissimuladamente heresias de perdição no meio do povo de Deus (2 Pe 2.1), apóstolo Pedro disse que eles “…consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres, quando participam das festas de vocês” (2 Pe 2.13 – NVI).
Ao serem mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, os hedonistas revelam que são narcisistas e ególatras, visto que o deus deles é o próprio ventre (Rm 16.18; Fp 3.19). Para as pessoas hedonistas, a vida está aí para ser vivida plenamente por meio da satisfação de todos os desejos da natureza humana. Quem age dessa forma, andando nos desejos da carne, e fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, são as pessoas que não conhecem a Deus (Ef 2.3; 1 Pe 4.2-3).
Deus não é contra a gente sentir prazer nas coisas, desde que esse prazer seja saudável, edificante e alinhado com a vontade de Deus. Quanto aos prazeres pecaminosos, “…não deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana” (Rm 6.12 – NTLH). Ainda que determinados prazeres não sejam pecaminosos em si mesmos, antes de buscá-los devemos analisar se eles não são embaraçosos (Hb 12.1), se eles convêm e edificam (1 Co 10.23), e se vale a pena a gente se envolver com determinados negócios desta vida (2 Tm 2.4). A vida desregrada e inconsequente, em busca do prazer pelo prazer, na verdade é uma forma de escravidão, e não de liberdade. Ao contrário dos hedonistas, que são escravos dos prazeres, o cristão deve adotar o conselho Bíblico que afirma: “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12 – ARA).

Ev. Fábio Henrique (Bacharel em Teologia, 1º Secretário da IEADEM e professor da EBD e do CETADEM)

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